10 dezembro 2020

JJ aponta à final da Liga Europa; Braga vence mas Leicester garante o 1º lugar; “O que Rogério Alves fez viola estatutos do Sporting”; Football Leaks: PJ indicou jornalista à Doyen para servir de ‘ponto de contacto’

O Braga venceu esta quinta-feira o Zorya por 2-0, resultado insuficiente para garantir o primeiro lugar do grupo. A equipa de Carlos Carvalhal fez o que lhe competia, mas não contou com a "ajuda" do AEK, derrotado por dois golos sem resposta em casa do Leicester.
Foi preciso esperar até ao minuto 61 para o marcador ser inaugurado: Abu Hana, na própria baliza, colocou os minhotos na frente. Aos 68', Ricardo Horta, instantes depois de entrar em campo, fixou o resultado final.
O Braga somou 13 pontos no Grupo G da Liga Europa, os mesmos do Leicester, mas com desvantagem no confronto direto. Os ingleses são, por isso, cabeças de série no sorteio dos 16 avos de final.

Garantida a presença nos 16 avos de final, até onde poderá chegar este Benfica na presente edição da Liga Europa? Jorge Jesus aponta a altos voos.
«Acreditamos que temos valor nesta competição. Calhe-nos uma das grandes equipas que estavam na Champions ou não, temos a máxima confiança e sentimos que quanto melhor é o adversário, melhor jogamos. Não temos receio de ninguém», sustentou, em conferência de imprensa.
«Acreditamos que poderemos chegar à reta final, com isto quero dizer chegar à final, e não querendo desvalorizar esta competição, a Liga Europa fica muito forte a partir de agora com a entrada das equipas da Champions», realçou.

“O que Rogério Alves fez viola estatutos do Sporting”. O ex-presidente do Sporting, Bruno de Carvalho, acusou hoje o presidente da Mesa da Assembleia Geral do Sporting de cometer uma ilegalidade, ao indeferir os pedidos de assembleias, feitos por um grupo de sócios a este órgão. 
“O que Rogério Alves fez é ilegal e viola os Estatutos do Sporting e de qualquer associação”, assinalou o ex-dirigente, considerando que aquele responsável, bem como o órgão que dirige, “não decidem nada sobre pedidos de associados”, como uma “destituição, reintegração”, entre outros. 
Bruno de Carvalho sustenta que o único papel de Rogério Alves neste processo seria “verificar se os preceitos são cumpridos: número de assinaturas e de votos” 
“Verificados esses dois preceitos, têm de marcar as assembleias-gerais, nos tempos previstos nos estatutos. Depois, são os associados da Instituição que decidem”, sublinhou. 
Para o ex-presidente do Sporting, ao não aceitar a realização desta reunião magna que um grupo de sócios pediu, Rogério Alves “esclarece duas dúvidas”: “não havia justa causa para a destituição, suspensão e expulsão” e não existe vontade de “unir o Sporting.”  
Recorde-se que ontem a Mesa da Assembleia Geral do Sporting, presidida por Rogério Alves, indeferiu “por unanimidade” os pedidos de assembleias gerais. 
De acordo com um comunicado publicado no site do clube de Alvalade, os requerimentos apresentados incidiam na destituição do presidente do Conselho Diretivo, Frederico Varandas, do presidente da Mesa da Assembleia Geral, Rogério Alves, assim como dos restantes elementos dos dois órgãos, e também na reintegração do antigo presidente, Bruno de Carvalho, e de Alexandre Godinho. 
Segundo informa o Sporting, o pedido formulado, no que diz respeito à readmissão, “viola de forma frontal e flagrante, a lei e os estatutos do clube, procurando criar um figurino de Assembleia e um mecanismo de substituição de deliberações que não está previsto em diploma algum e que, ao invés, contraria princípios jurídicos basilares mormente o da estabilidade das deliberações”.  
O Sporting lembra que, de acordo com os estatutos, “os sócios que sejam objeto de uma pena de expulsão e que pretendam ser reintegrados poderão recorrer ao mecanismo previsto na alínea f) do n.º 1 do artigo 43, e alínea c) do n.º 1 do artigo”. 
Quanto aos pedidos destinados à realização de quatro Assembleias Gerais, para a revogação dos mandatos dos atuais órgãos sociais, foram igualmente indeferidos, uma vez que “os factos imputados aos visados não constituem justa causa” para tal. 
A Mesa da Assembleia Geral esclarece ainda que foi enviada “cópia da deliberação para o Presidente do Conselho Fiscal e Disciplinar", para que "possam ser apreciadas as condutas em causa e possa ser tomada posição sobre qualquer outro assunto que o CFD entenda conveniente".

Football Leaks: PJ indicou jornalista à Doyen para servir de ‘ponto de contacto’. A Polícia Judiciária (PJ) indicou o nome de um jornalista à Doyen na investigação do caso Football Leaks, para poder servir como ‘ponto de contacto’ e passar a versão do fundo de investimento, revelou hoje o advogado Pedro Henriques.
A informação foi exposta na fase inicial da 29.ª sessão do julgamento no Tribunal Central Criminal de Lisboa, com o colaborador do antigo diretor executivo (CEO) do fundo de investimento a explicar que essa sugestão surgiu durante uma “situação de stress” para a Doyen, face à “preocupação” com a revelação de documentos confidenciais na plataforma eletrónica criada por Rui Pinto.
“Foi indicado um jornalista em concreto, mas não sei quem é, não me lembro. Mandei esse e-mail [que tinha o nome do jornalista] ao Nélio e ao departamento de comunicação da Doyen”, afirmou Pedro Henriques, que, questionado pela presidente do coletivo de juízes, Margarida Alves, acrescentou: “Indicaram por iniciativa deles um jornalista e é a eles que tem de perguntar, a Doyen não pediu nada à PJ”.
A questão suscitou dúvidas à juíza presidente, que relembrou a audiência de quarta-feira, na qual foi discutida uma troca de e-mails em novembro de 2015 entre Pedro Henriques e o inspetor da PJ Rogério Bravo, na qual este tratava o colaborador de Nélio Lucas por ‘tu’ e em que chegou a enviar uma sugestão de requerimento para ser apresentada à Procuradora-Geral da República, cargo que na altura era ocupado por Joana Marques Vidal.
“A minha questão volta à interferência ou sugestão de um inspetor nestas questões que extravasam o normal andamento do processo e as suas competências”, frisou Margarida Alves, deixando ainda a Pedro Henriques uma garantia de que esta questão do processo não vai ser esquecida: “Descanse que não ficará por perguntar”.
Na sessão o colaborador de Nélio Lucas, que presta testemunho pelo terceiro dia, confessou também ter “ideia” de que falou pela “última vez” com a PJ sobre o processo no “final de 2015” e que só soube da identidade de Rui Pinto como responsável pelo Football Leaks “pela comunicação social”.
Rui Pinto, de 32 anos, responde por um total de 90 crimes: 68 de acesso indevido, 14 de violação de correspondência, seis de acesso ilegítimo, visando entidades como o Sporting, a Doyen, a sociedade de advogados PLMJ, a Federação Portuguesa de Futebol (FPF) e a Procuradoria-Geral da República (PGR), e ainda por sabotagem informática à SAD do Sporting e por extorsão, na forma tentada. Este último crime diz respeito à Doyen e foi o que levou também à pronúncia do advogado Aníbal Pinto.
O criador do Football Leaks encontra-se em liberdade desde 07 de agosto, “devido à sua colaboração” com a Polícia Judiciária (PJ) e ao seu “sentido crítico”, mas está, por questões de segurança, inserido no programa de proteção de testemunhas em local não revelado e sob proteção policial.

1 comentário:

  1. O brunalgas quando criou nova MAG contra os Estatutos do Clube, não os violou!

    Quando se queria menter no poder contra a vontade de 69% dos sócios votantes, não violou os Estatutos! Estava tão agarrado ao tacho, que foi preciso a GNR sacá-lo de lá, mais aos seus 6 cães de fila.

    Desgraçado, que precisa tanto do Sporting para viver, que não tem vergonha nenhuma de andar a fazer a figura de chulo!

    Não és doutor? Então vai trabalhar caralho!

    Ou o canudo que tens tiráste-lo num aviário e não serve, mesmo para limpar o cu!...

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