23 setembro 2020

Médio do Benfica mais perto do Mónaco; Por um jogo, Benfica vê 'voar' 5M€; Penhora dos prémios da UEFA do Sporting mantém-se

O adeus de Nélson Semedo ao Barcelona fará com que o Benfica não ganhe mais cinco milhões de euros previstos aquando da venda do lateral-direito internacional português aos catalães no verão de 2017.
Na altura, para além do valor base de 30,5 milhões de euros encaixados, a SAD encarnada e o Barcelona acordaram que o Benfica teria a receber mais cinco milhões de euros a cada 50 jogos completados por Nélson Semedo, desde que jogasse, pelo menos, 45 minutos em cada um deles.
Os primeiros 50 jogos foram rapidamente atingidos mas a segunda tranche já não chegará à Luz. Tudo porque Nélson Semedo acabou por fazer 99 jogos cumprindo os tais requisitos, pelo que os catalães não terão de desembolsar mais dinheiro para os cofres encarnados.

O Monaco está determinado em garantir Florentino por empréstimo e já apresentou uma proposta que terá agradado aos responsáveis do clube da Luz. Pode estar assim muito perto de ser confirmada a mudança do internacional sub-21 para o emblema francês, estando em cima da mesa uma opção de compra pelo médio benfiquista no final da época.
Sem espaço entre os eleitos de Jorge Jesus, jogador e responsáveis benfiquistas decidiram que a saída seria a melhor opção para o jovem poder ter mais minutos. O médio perdeu espaço no onze no decorrer da época transata e, desde então, nunca mais conseguiu recuperar a condição de titular indiscutível. O mesmo aconteceu nos primeiros encontros da presente temporada, não tendo Florentino sequer marcado presença no banco de suplentes diante de PAOK e Famalicão.
O camisola 61 foi somando interessados desde o início do mercado de transferências mas parece ser o clube francês, que viu recentemente rejeitada uma proposta de 15 milhões de euros por Wendel, médio do Sporting, quem está mais próximo de convencer as águias a fechar negócio. O Benfica tem recebido várias abordagens e propostas concretas pelo miúdo, mas até agora nunca houve acordo entre as partes: Milan, Fulham e Southampton foram alguns dos interessados que já viram as suas pretensões esbarrar nas exigências do Benfica.

Penhora dos prémios da UEFA do Sporting mantém-se. As receitas do Sporting têm origem principalmente nas vendas, razão pela qual a porta de saída continua entreaberta para vários jogadores, mas a participação nas competições da UEFA é outra alavanca importante da tesouraria, e mais ainda quando o regresso do público aos estádios parece hoje pouco menos do que uma miragem. É neste contexto que o jogo de amanhã com o Aberdeen e, se a equipa passar, o do próximo dia 1 de outubro, com LASK Linz ou o Dunajska Streda, adquirem ainda maior relevo. Em causa, além do prestígio e da valorização de ativos na montra europeia, estão os prémios monetários da UEFA que, sendo incomparáveis com os da Liga dos Campeões, também não são propriamente menosprezáveis, e arrastam consigo outras potenciais receitas, desde logo das transmissões televisivas. Ora, dito isto, a verdade é que passando ou sendo eliminado, pelo menos no imediato, o retorno do Sporting será igual. E porquê? Porque, confirmou o jornal Record junto das diferentes fontes ligadas ao processo, Sinisa Mihajlovic mantém a penhora sobre as receitas dos leões na UEFA.
O treinador sérvio exige receber a totalidade dos 3 milhões de euros de indemnização decretados pelo TAS. O Sporting já os pagou mas reteve 25% (750 mil euros) em impostos, que entregou ao Estado. Para tentar receber o valor que reclama, Mihajlovic recorreu a um tribunal suíço que ordenou a penhora na UEFA. O caso ainda não conheceu desfecho, favorável ou desfavorável aos leões. E, assim sendo, se conseguir entrar na fase de grupos, o respetivo prize money ficará congelado até haver decisão. São 280 mil euros pela eventual passagem da 3ª pré-eliminatória e 2,92 milhões pela entrada na fase de grupos: 3,2 milhões de euros.

5 comentários:

  1. tadinho do podre correia do blog és a nossa fel...

    nao descansou enquanto nao mandou embora o melhor presidente do Sporting, tudo porque foi visado naquela historia do cafe imperio, vai dai, qual Rottweiler, ladrava a tudo e mais alguma coisa, se o Bruno dizia A, o pedrocas achava que devia ter dito B.
    todos, mas mesmo todos os exemplos de coisas negativas que o pedrocas acha que existiram no Sporting, so vai buscar coisas ditas ou feitas pelo Bruno, como se o Sporting antes do Bruno nao existisse ou que antes do Bruno os titulos eram todos nossos e tudo o que o Sporting fazia era bem feito e apareceu o Bruno para estragar tudo...

    é um autentico palhaco este gajo....chega mesmo a meter asco...enfim...


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  2. TRINTA ANOS DE MENTIRA, de A a Z…

    L de LOURENÇO PINTO

    – O advogado de Valentim Loureiro no início do caso Apito Dourado, o homem que avisou Pinto da Costa das buscas a sua casa e lhe permitiu a fuga, foi, por surreal que pareça, presidente do Conselho de Arbitragem da FPF no início dos anos noventa, por indicação, claro, da Associação de Futebol do Porto, presidida pelo falecido Adriano Pinto, e que sendo maioritária, pôde sempre optar por manter na sua “posse” aquele “precioso” conselho, em detrimento até mesmo da própria presidência da FPF (que deixava para Lisboa, mas só tratava da selecção nacional).

    Os seus tempos foram dos piores da história da arbitragem portuguesa, e valeram vários títulos ao F.C.Porto, que tão bem protegido nem precisava de jogar muito para vencer.

    Com equipas onde pontificavam Vlk, Bandeirinha, Tozé, Paulinho César, Kiki, Raudnei, Barriga ou António Carlos, conseguiu vencer campeonatos ao Benfica de Paulo Sousa, Rui Costa, João Pinto, Vítor Paneira, Futre, Mozer etc.

    Lourenço Pinto foi, pois, um verdadeiro Maradona no campeonato português. Laureano Gonçalves e Fernando Marques seguir-lhe-iam o exemplo. Sobre Pinto de Sousa não é necessário acrescentar mais nada aquilo que tem sido veiculado no âmbito do Apito Dourado.
    O caso Francisco Silva – que se terá autonomizado do sistema, depois de ser um dos seus principais interpretes – é algo que merecia ser melhor estudado e investigado, e no qual talvez se encontrassem algumas das origens de todo este tenebroso caminho. O juiz algarvio foi “tramado” por Lourenço Pinto, certamente por saber demais, vendo-se irradiado. Recorde-se que foi apanhado com um cheque na mão no balneário em Penafiel.

    Assim foi o passado e, continua a ser agora, no presente.
    (Continua)

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    1. TRINTA ANOS DE MENTIRA, de A a Z…

      C de CALHEIROS

      – Os irmãos Calheiros – quem não se recorda dos gémeos e barbudos fiscais de linha, ladeando Carlos, o irmão mais velho – foram umas das muitas figuras sinistras da arbitragem portuguesa da década de noventa. Recordo particularmente um inacreditável penalti assinalado nas Antas por suposta falta de Mozer no empate 3-3 de 1993-94, bem como um jogo em Aveiro, na época anterior, concretamente na tarde soalheira de 16-5-1993, em que expulsou Yuran e Pacheco por supostas palavras, possibilitando a vitória ao Beira Mar, e dando o título ao F.C.Porto - que à mesma hora via um tal de Marques da Silva, do Funchal, expulsar estranhamente dois jogadores do Desp. Chaves e assinalar um penálti escandaloso que lhe permitiu virar o marcador para de 0-1 para 2-1 na difícil visita a Trás-os-Montes, quando águias e dragões seguiam, a três jornadas do fim, empatados em pontos.

      Mais do que essa e outras actuações, sempre em benefício dos mesmos, este trio ficou famoso pela célebre viagem ao Brasil, feita através da agência de Joaquim Oliveira, e paga pelo F.C.Porto. A investigação deste caso nunca foi devidamente feita. Com a PJ do Porto e o próprio MP aparentemente alinhados com o sistema, foi difícil durante muitos anos (e continua a sê-lo) avançar pelos caminhos da verdade.

      Ao pé destes meninos, Calabote era possivelmente apenas um ingénuo aprendiz – e diga-se que o suposto e empolado caso Calabote, nos anos cinquenta, redundou apenas num título para o… F.C.Porto.

      Assim foi o passado e, continua a ser agora, no presente.

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  3. Pinto da Costa, A VIDA DE EMPRESÁRIO...

    Foi gerente de uma empresa chamada Pincor do ramo das tintas, que terminou os seus desgraçados dias com avultadas dividas à banca. Aliás como todas as empresas onde se meteu. Algumas de electrodomésticos. Todas faliram. Devido às muitas falcatruas que fez, incluindo passar cheques sem cobertura, foi condenado e proibido de passar cheques e de constituir empresas.

    Para deixar a empresa onde trabalhava, Pinto da Costa ainda teve que pagar sete mil contos e ficou sem carro por uns tempos. O milhão e tal de contos das transferências de Futre e Rui Barros tinha desaparecido sem deixar rastos e tinha deixado de... rastos PC, a contas com a justiça, por cheques sem cobertura e penhoras a bens pessoais.

    Foi um momento difícil, mas que não abateu o presidente, levando-o antes a pensar que o seu negócio era o futebol. Esteve sem ir a Aveiro durante 5 anos por causa de alguns processos por falências fraudulentas. Os seus sócios dessas empresas tiveram que fugir para o Brasil. Mas a ele alguém lhe pagou as dívidas, alguns poderosos do Norte, como Belmiro de Azevedo, Artur Santos Silva, Amorim, etc..

    No princípio chegou a investir muito do dinheiro que tirava do FCPorto, nas empresas de familiares seus, mas faliram todas. Depois passou a ficar com tudo. Criou a Cosmos, agência de viagens que lucrou imenso com as viagens dos clubes, obteve exclusivos com a Federação que obrigavam os clubes a viajar nessa agência. Esteve metido no negócio da droga, com Luciano D'Onofrio (Aveiro Connection).

    Com a Olivedesportos fez muito dinheiro, como com todos os negócios do FC Porto, vendas e compras de jogadores, corrupção de árbitros, etc. Assim enriqueceu e tem hoje uma considerável fortuna.

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  4. “SÓ POR MALDADE ALGUÉM PODE FALAR EM FIM DE CICLO”

    A primeira vez que votei foi em Manuel Vilarinho.
    A segunda vez foi em LFV, na primeira vez que foi eleito.
    Dai até agora, não votei. Achei que o actual presidente do nosso clube não precisava do meu voto para ser eleito, e também porque sempre considerei que não havia qualquer perigo dos sócios se deixaram enganar por “vendedores de ilusões”.
    Há muito que apreendi que no Benfica existe uma grande tendência para fazer asneira.
    Desta vez, vou votar e votar LFV.
    Devo votar no Presidente que RE-ERGEU o nosso clube.

    Devo votar no Presidente que tem resistido aos ataques dos inimigos do Benfica.
    Que não reste qualquer dúvida que os ataques a LFV são ataques ao Presidente do …SL Benfica.
    Vou votar no Presidente que foi um dos principais responsáveis (com o Sr. Mário Dias) da construção do novo estádio. O Manuel Vilarinho, Noronha Lopes, etc. foram contra a construção do novo estádio.
    Vou votar no Presidente que construiu uma Cidade Desportiva no Seixal e teve a visão estratégia de apostar na Formação.
    Vou votar no Presidente porque criou a Benfica TV.
    Vou votar no Presidente porque criou o nosso Museu.
    Vou votar no Presidente porque restituiu a credibilidade e o orgulho no Benfica. Somos hoje um dos clubes mais respeitados do mundo.
    Vou votar no Presidente que levou o SL Benfica a ganhar o primeiro TETRA da história. O SL Benfica ganhou mais títulos na última década, que os nossos rivais juntos.
    Com LFV voltamos a ter sucesso desportivo. Factos são factos.
    Vou votar no Presidente porque apresenta Boas Contas pelo sétimo ano consecutivo, batendo recordes históricos, quer a nível interno quer a nível nacional.
    As Contas e os Títulos são os melhores aferidores da qualidade de uma Direcção/Administração.
    O Benfica é hoje uma Marca poderosa em todo o mundo.
    Vou votar LFV porque trouxe de volta ao Benfica, o melhor treinador português, Jorge Jesus. É uma garantia de sucesso.
    E finalmente, vou votar LFV porque, apesar do ultimo campeonato, muito mau, mas uma andorinha não faz a primavera, o SL Benfica está num momento muito alto (só por maldade alguém pode falar em fim de ciclo) – Melhor década de sucesso desportivo; Maior fornecedor de Jogadores de todas as Selecções Nacionais; Melhores condições de trabalho para todas as equipas; Melhor venda de um jogador na história do futebol português; Melhores Contas de sempre; Clube com mais Património do futebol português.

    Por estas valiosas razões e muitas outras que os sócios benfiquistas conhecem, eu vou votar Luís Filipe Vieira nas próximas eleições.

    Álvaro de Souza

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