28 junho 2020

“O mais correto é dizer que o Benfica não encontra forma de Bruno Lage sair…”, diz ex-capitão do FC Porto; Antigo vice-presidente do Benfica desafiado a avançar também contra Vieira

João Braz Frade, antigo vice-presidente do Benfica, está a ser desafiado a avançar com uma candidatura à presidência do Benfica nas eleições de outubro. Segundo o jornal Record apurou, o gestor tem recebido manifestações de apoio e incentivo de vários quadrantes, uns em privado e outros em público, como Manuel Brito, filho do antigo presidente Jorge de Brito, ou José Vaz Guedes, antigo acionista da Somague. O empresário, de 64 anos, fez parte da direção de João Vale e Azevedo, em 1997, tendo sido o primeiro a demitir-se, em rutura com o advogado. Voltou a assumir um cargo diretivo, em 2006, na equipa de Luís Filipe Vieira, na segunda eleição deste. Em ambos os casos, teve a pasta do marketing e comercial. Muito crítico de Bruno Lage – há muito que defende a demissão do setubalense –, Braz Frade é, ainda assim, apoiante de Vieira e tem feito saber que está pouco recetivo a concorrer contra o presidente com mais títulos da história do Benfica. Sem esconder que é um “sonho de qualquer benfiquista elegível” presidir aos destinos do clube, como frisou ao Record, o professor universitário reserva para mais tarde uma avaliação da situação, pois tem sido pressionado a manter a porta aberta a uma candidatura.
A quatro meses das eleições, vários grupo de benfiquistas têm-se movimentado no sentido de encontrar uma terceira via alternativa a Vieira, depois de Rui Gomes da Silva e Bruno Costa Carvalho terem anunciado as respetivas candidaturas. O chumbo do orçamento para 2020/21, sabe o nosso jornal, deu força a esses movimentos. Nos últimos dias, surgiu o nome de João Noronha Lopes, de 53 anos, um gestor de créditos firmados que começou a carreira como advogado na multinacional McDonald’s, em Portugal. Agora, surge o nome de Braz Frade.

“O mais correto é dizer que o Benfica não encontra forma de Bruno Lage sair…”. Jorge Costa, figura ímpar da história do FC Porto, falou sobre a contestação a Bruno Lage, treinador do Benfica e indica que se está a passar uma mensagem “incorreta” sobre este assunto.
Em artigo de opinião no jornal O Jogo, o ex-central considera que o Benfica ainda não achou uma de dispensar os serviços do técnico encarnado.
“Dizem que Bruno Lage não quer sair, mas julgo que será mais correto dizer que é o Benfica que não encontra forma de ele sair…”, afirmou Jorge Costa, acrescentando que o destino do treinador “está traçado”.
Reconhecendo competências a Lage pelo o que o técnico fez na temporada passada, em que se sagrou campeão nacional, Jorge Costa indica que a culpa dos maus resultados no Benfica não é exclusiva do timoneiro do clube encarnado.
O ex-FC Porto relembra que a direção liderada por Luís Filipe Vieira tomou a decisão de renovar contrato com Bruno Lage até 2024 porque acharam que ele “era o homem certo para recolocar o Benfica nas grandes vitórias”.
“Não consta que o treinador tenha apontado uma pistola aos responsáveis do clube para assinarem esse contrato de longa duração”, comentou.
Sobre o FC Porto, Jorge Costa revela que gostou do que viu do encontro com o Boavista, após exibições menos conseguidas frente ao Desportivo das Aves e Famalicão.
Ao mesmo tempo, o ex-capitão do clube portista pensa que a última vitória pode ter sido “um bom sinal” para o futuro.
“Foi competente, eficaz, assinou uma boa exibição, que pode ter sido um bom sinal de que está no bom caminho para conquistar o título”, salientou.

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