11 maio 2020

O defesa apontado ao FC Porto; Sporting à espera do Euro Milhões; Infetados pela covid-19 falham jornadas iniciais no regresso da Liga

Os jogadores dos plantéis da Liga NOS que já acusaram positivo para Covid-19 e os que vierem a conhecer veredicto semelhante, não estarão à disposição dos seus treinadores nas primeiras jornadas da prova, aquando do reatamento desta.
O necessário isolamento domiciliário a que todos estarão sujeitos significa que, após o regresso aos treinos no relvado no início deste mês – a maioria desde o dia 4 –, terão de estar agora pelo menos duas semanas afastados dos respetivos plantéis.
Feitas as contas, na melhor das hipóteses os infetados só poderão voltar a trabalhar com relativa normalidade na última semana deste mês, a alguns dias do reatamento da Liga NOS. E este é o melhor dos cenários, que passa pela obtenção de testes negativos logo após o período de confinamento. Caso venham a repetir resultados positivos para a Covid-19, os jogadores terão de manter-se isolados, como qualquer outro cidadão.
Com as primeiras rondas após a atual interrupção previstas para os dias de transição entre maio e junho, mais concretamente a partir do fim de semana de 30 e 31 deste mês, os jogadores terão pouquíssimo tempo para atingir os índices físicos necessários para a competição. De notar que do ponto de vista fisiológico e até emocional, para um jogador reaver os índices físicos e de concentração competitiva após a interrupção corrente, é necessário um período de trabalho de campo nunca inferior a 15/20 dias. Uma espécie de mini pré-temporada que os clubes estão a cumprir neste momento, mas que fica em xeque para os elementos que infetados. Na equação da elegibilidade entram também fatores relacionados com trabalho técnico e estratégico, embora estes possam ser naturalmente ultrapassados de forma rápida, face à identificação prévia entre os jogadores e a forma de jogar das suas equipas.
De notar que o reinício do campeonato, embora já previsto, estará sempre sujeito à aprovação pela Direção-Geral da Saúde do protocolo sanitário que foi apresentado pela Liga.

Fernando Costanza, lateral-direito que pertence aos quadros do Botafogo, foi colocado na órbita do FC Porto pelo site brasileiro 'Esportenewsmundo'. Trata-se de um jogador jovem, com apenas 21 anos, e com vários anos de ligação ao emblema carioca, tendo apenas saído durante parte da temporada 2018/19 para competir no futebol francês, mais concretamente na equipa B do Lille.
A referida fonte indica que Fernando Costanza tem contrato com o Botafogo até ao final deste ano civil, mas o processo de renovação tem vindo a arrastar-se ao longo do tempo, e aponta ainda que estão em curso contactos com o FC Porto e o Lille.
Contudo, o Esportenewsmundo não descarta a continuidade de Fernando no Botafogo, já que voltará a haver diálogo entre os seus representantes e os dirigentes do emblema do Rio de Janeiro.

Sporting à espera do Euro Milhões. São quase 13,3 milhões de euros (M€), vistos por baixo, que a SAD liderada por Frederico Varandas tem debaixo de olho em contingências inerentes aos contratos celebrados com outros clubes para a transferência de atletas que saíram de Alvalade até dezembro último e como via de eventual receita extraordinária no próximo mercado. Ou seja, olhando para o valor de mercado referencial dos 38 jogadores em que a sociedade que gere o futebol verde e branco possui direitos – seja percentagens de futuras transferências ou mesmo mais-valias de um potencial negócio, sem contar com os montantes referentes à performance individual de cada atleta –, isto de acordo com o sítio transfermarkt, caso os emblemas desses atletas os transfiram no próximo período de transações, os leões podem vir a encaixar montantes na ordem dos 13,382 M€: um capital eventual.
O assunto ganha especial relevância precisamente no momento em que William Carvalho, atualmente nos espanhóis do Bétis de Sevilha, está a ser cobiçado pelo Leicester City, Inter de Milão e Mónaco, algo que poderá valer, por exemplo, pelo menos 4 M€, isto de o internacional português for transferido por 16 M€, um valor revisto em baixa face à covid-19. É que os leões, quando acordaram a mudança do médio-defensivo para o sul de Espanha – no verão de 2018, após este ter rescindido o contrato, alegando justa causa na sequência do ataque à Academia, a 15 de maio desse ano –, salvaguardaram 25% de uma futura venda, isto independentemente dos 4 M€ resultantes de objetivos de performance do próprio atleta. Diga-se, aliás, que William Carvalho é mesmo aquele que , até ver, parece poder representar um maior encaixe financeiro para a SAD no próximo “defeso”. Mas há outros que não podem ser descurados, precisamente pelo desenvolvimento que têm registado, como são os casos de Paulo Oliveira ou Domingos Duarte.
Vinculados ao Eibar e Granada, respetivamente, Paulo Oliveira e Domingos Duarte, têm vindo a gerar interesse entre outros emblemas, eles que de momento já possuem uma valorização acima do que saíram de Alvalade. Paulo Oliveira, então, transferido em julho de 2017 por 3,5 M€, acrescidos de outros 500 mil euros pela permanência do Eibar no primeiro escalão, rendeu 4 M€ e de momento está avaliado em 4,8 M€, sendo que o Sporting salvaguardou, como está no último relatório e contas semestral enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), 30% dos direitos económicos, o que em caso de uma transferência por este valor para os leões caberia uma fatia de 1,8 M€. Também Domingos Duarte, transferido por 3 M€, viu a sua cotação quase duplicar, para os 4 M€ e os leões possuem 25% de uma futura transferência, representando nesta valor de referência 1 M€.
Dos 38 atletas em que os leões têm parcelas dos direitos económicos ou de futuras vendas, Heldon é aquele em que a salvaguarda foi maior por parte da SAD, mesmo tendo o internacional cabo-verdiano de momento 31 anos. Heldon rumou aos sauditas do Taawon a troco de 250 mil euros em julho de 2018, mas ficou com 75% de uma futura transferência do extremo que está avaliado em 1,8 M€. Dificilmente será objeto de uma transferência nesse montante, porém esse pressuposto ainda se mantém como salvaguarda. Também o mesmo se aplica a Bas Dost, objeto de uma avaliação de 6,5 M €. O Sporting mantém 15% de uma futura venda do atleta de 30 anos. E aqui, diga-se, nem estão colocados os números do negócio Bruno Fernandes.

3 comentários:

  1. Estes lagartos fazem-me rir, sempre a fazer contas de cabeça e a contar com o ovo no cu da galinha.
    Agora são os 16M que o WC vai render. Nunca irão pagar mais do que 10M, o mercado não está para isso. E terão de descontar os custos dos intermediários. Se receberem 2M vão com sorte, isto se for mesmo vendido.
    Mas esqueceram-se que estão a dever 14M ao Braga.
    Mais o dinheiro que terão de pagar aos adjuntos do Michailovich.
    Mais os 5% do Brugge do WC.
    Mais os 5M à Sampdória do BF.
    Mais o dinheiro que estão a dever dos salários aos atletas do clube.
    Mais o dinheiro que a NOS não pagou do dinheiro adiantado pela financeira. 2 meses= 7M. Mais os juros.
    Mais as dezenas de milhões que continuam a dever aos bancos.
    Mais as dezenas de milhões que devem aos fornecedores.

    O dinheiro do MU já tem para onde ir e não chega para tudo. E depois de onde vem o dinheiro para pagar salários aos atletas quando já anteciparam tudo do contrato da NOS até 2023-24? Quem vão vender?
    O melhor é começarem a treinar para terem força para se agarrarem à 5ª pata do cavalo.

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  2. Ó MONGO LAMPIURSO, deves ser filho de alguma nota de 20 , vai-te catar .

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    1. Com uma nota de 20 comprava metade do teu clube.. mas não quero, tem muito calote!!!

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