Alvo do FC Porto "faz-me lembrar o Carlos Alberto"; "Nazaré devia ter deixado o Benfica quando houve conflitos entre um sócio e o presidente"

António Simões defende que a presença de Luís Nazaré à frente da Mesa da Assembleia Geral do Benfica já deveria ter terminado há muito tempo, pois deveria ter cessado funções quando Luís Filipe Vieira tentou agredir um sócio, em plena Assembleia Geral.

"Peca por tardia esta saída, pois deveria ter tomado essa atitude quando houve conflitos entre um sócio e o presidente. Nesse dia, era o dia em que deveria ter saído e abandonado a liderança da Assembleia Geral", começou por dar conta o antigo jogador do clube da Luz ao jornal Record, o qual, sobre a mais recente polémica, até se coloca ao lado de Luís Nazaré.

"Tenho total respeito pela saúde das pessoas e isso é mais importante do que qualquer Assembleia Geral. Concordo, até que não é o momento para se fazerem Assembleias Gerais. Se dizemos às pessoas para se distanciarem, há qualquer coisa errada em querer realizar um evento em que há centenas de pessoas. Por mais distanciamento que exista. Não era o momento. Ou então, poderiam encontrar-se alternativas, condições, evitar o menor risco possível. O Benfica tem condições para poder acautelar a realização de uma Assembleia Geral sem qualquer risco. Deveria haver esse encontro entre as partes", assinala António Simões.

"Faz-me lembrar o Carlos Alberto". Eleito jogador mais valioso da Dinamarca em 2018/2019, Zeca, internacional grego nascido em Lisboa há 31 anos que representa o Copenhaga, disse, ao jornal A Bola, que o «FC Porto ficaria muito bem servido com Evander», médio do Midtjylland referenciado pelos dragões, tal como o nosso jornal adiantou.

«É muito bom jogador. Nota-se que evoluiu bastante desde a temporada passada, agora joga com outra intensidade e apresenta um rendimento mais constante. É muito forte tecnicamente, capaz de atuar tanto na posição 10 como mais atrás a 8. Tem também grande capacidade de passe e destaca-se nas bolas paradas, sejam cantos, livres laterais ou diretamente à baliza», analisou Zeca, que pisa os mesmos terrenos do brasileiro - formado no Vasco da Gama, está no Midtjylland desde o verão de 2018, já depois de se ter sagrado campeão sul-americano de sub-17 ao serviço da canarinha - que a 9 de junho completa 22 anos.

 «Com a bola nos pés, Evander faz-me lembrar o Carlos Alberto [brasileiro autor do primeiro golo dos azuis e brancos na final da Champions de 2004 em Gelsenkirchen], é muito parecido com ele. Julgo que seria uma boa aposta do FC Porto, pois, além das qualidades que já exibe, a margem de progressão parece ser grande», prosseguiu.

Na segunda época no futebol dinamarquês, Evander, já com uma Taça da Dinamarca no currículo, prepara-se para roubar o título a Zeca. O Copenhaga, campeão em 2018/2019, é segundo a 12 pontos do Midtjylland, a duas jornadas do fim da fase regular, à qual se seguirá play-off para atribuição do título - partem com os pontos obtidos anteriormente, agora que a liga se reiniciou ontem depois de paragem que durava desde o começo de março devido à pandemia - que envolverá os seis primeiros.

«O nosso campeonato é competitivo, embora não tenha equipas ao nível de FC Porto ou Benfica, por exemplo. É natural que Evander necessite de um período de adaptação caso rume mesmo ao FC Porto, mas por aquilo que me tenho apercebido dá ideia de que se adaptaria rápido», destacou Zeca, «feliz na Dinamarca», onde chegou em 2017 transferido do Panathinaikos, que representava desde 2011, tempo suficiente para adquirir a nacionalidade grega e contar já com 19 jogos e dois golos com a camisola da Grécia.