19 fevereiro 2020

"Cheguei a treinar no FC Porto e no Sporting, mas infelizmente..."; O salário que Benfica acertou com Pedrinho. Negócio ainda não está fechado; "Luís Godinho devia ter parado o encontro", diz ex-árbitro espanhol; "Fiquei com um carinho enorme pelo FC Porto"

Felipe, central do Atlético de Madrid, assumiu que o FC Porto deixou alguma saudade.
Em declarações à Eleven Sports, o jogador brasileiro afirmou que os anos que passou no Dragão foram parte de uma história bonita.
“[No Porto] Tenho amigos, não só no futebol, mas também fora. Por isso bate um pouco a saudade. Temos de procurar a história num clube. [O FC Porto] ficou no passado, mas acompanho sempre que posso. Porque é algo que ficou guardado: fiquei com um carinho enorme pelo FC Porto”, afirmou Felipe.

O salário que Benfica acertou com Pedrinho. Associado a mudança para o Benfica no próximo verão, o jovem brasileiro Pedrinho terá a possibilidade de ganhar 1,5 milhões de euros anuais no clube da Luz, segundo noticia o portal brasileiro UOL.
O jogador, de 21 anos, terá atualmente salário de 180 mil reais por mês (cerca de 38 mil euros) no Corinthians, enquanto a proposta de salário mensal por parte do Benfica seria de 575 mil reais (perto de 125 mil euros). Ou seja, Pedrinho poderia assim triplicar o seu atual salário.
Refere ainda a mesma fonte que, caso a transferência para o Benfica não seja concretizada, o Corinthians não vai cobrir a oferta salarial do clube português, mas prometeu dobrar o atual salário do jogador.

"Luís Godinho devia ter parado o encontro". Iturralde González, ex-árbitro espanhol, comentou o caso de racismo contra Marega. A visão do antigo árbitro internacional espanhol é que o jogo deveria ter sido interrompido.
"Há um protocolo relativamente a estes casos na UEFA, que é usado em Espanha e acredito que em Portugal seja aplicado exatamente da mesma forma, em que é necessário parar o encontro e avisar, através do sistema sonoro do estádio, que os cânticos racistas não podem continuar. Se, ainda assim, a situação não mudar, há que voltar a parar a partida e avisar novamente, pelo mesmo meio, que têm mesmo de parar os insultos racistas ou xenófobos. Se, depois deste segundo aviso, os insultos racistas continuarem, então aí há mesmo que suspender o encontro de vez. Se esses gritos estavam a continuar, o árbitro Luís Godinho devia ter parado o encontro, avisado os adeptos pelo sistema sonoro, repetir essa mensagem e, por fim, suspender a partida se o ambiente continuasse igual", disse o ex-árbitro.

"Cheguei a treinar no FC Porto e no Sporting, mas infelizmente...". Formado no Santos, Júnior Moraes fez a maior parte da carreira na Ucrânia, onde é titular da seleção principal, após ter-se naturalizado. Mas a história podia ter passado por... Portugal. "Estive muito perto de assinar por um clube português. Cheguei a treinar no FC Porto e no Sporting, nas camadas jovens, mas infelizmente, devido à documentação e burocracia com o Santos, não pude ficar. Treinei dois meses no FC Porto, voltei para o Brasil e, como a situação com o Santos continuou sem se resolver, regressei para treinar no Sporting. Tinha 16 anos e foi uma experiência riquíssima, onde conheci o treinador Paulo Bento", recorda.
Da Ucrânia, o avançado recorda ter "sofrido na adaptação inicial", algo compensado com o tempo. "Quando entendemos a história do país e a cultura, fica mais fácil. E o contrato também, pois o que me ofereceram seria muito difícil de ter noutros clubes da Europa. Foi mais interessante ficar em clubes que lutam pela Champions e para ser campeão do que ir para outro país e jogar para ficar a meio da tabela. Podem ter a certeza de que não foi o frio que me influenciou [risos]", assume o jogador, que admite ter tido "vontade de jogar nas melhores ligas, como Inglaterra, Espanha ou Itália", mas tal não se proporcionou. A nível pessoal, "nunca" presenciou um Carnaval, apesar de ser brasileiro, e dedica-se à carreira a cem por cento, tendo "Cristiano Ronaldo como exemplo": "Terei tempo para curtir quando acabar a carreira."

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