12 novembro 2019

O novo reforço do Benfica para janeiro; Juve Leo e Directivo já são considerados ilegais. Conheça as consequências; Flamengo quer renovar por duas épocas com JJ

Jorge Jesus tem em mãos uma proposta de renovação de contrato com o Flamengo para as próximas duas temporadas, avança A Bola, e encontra-se, neste momento, a analisar a situação.
O trabalho realizado por JJ nestes cinco meses em que se encontra na liderança do emblema do Rio de Janeiro - operou uma reviravolta sensacional e, por esta altura, tem 10 pontos de avanço sobre o Palmeiras, quando faltam apenas seis jornadas para o final do Brasileirão - tem motivado os mais variados elogios de todos quantos gravitam em redor do Flamengo e, por essa razão, os dirigentes do Mengão pretendem segurar, o quanto antes, Jorge Jesus.
Que tem contrato até maio de 2020, refira-se, mas no qual consta uma cláusula de possível saída no próximo mês. A ideia do clube passa pela renovação por mais duas épocas, sendo que para seduzir Jesus os canarinhos oferecem salário de €6 milhões por cada temporada. Os dados estão lançados e, sabe o nosso jornal, este namoro pode muito bem terminar em casamento. Além da brilhante campanha desportiva, Jorge Jesus sente-se bem no Brasil. Algo que é fundamental para o acordo.
Além da iminente conquista do título nacional o técnico de 65 anos  ainda tem outra meta em vista: conquistar a Taça Libertadores, cujo final, diante do River Plate, está agendada para 23 deste mês, em Lima (Peru).

Juve Leo e Directivo são agora ilegais. A solicitação do Sporting à APCVD (Autoridade para a Prevenção e Combate à Violência no Desporto) para suspender/anular o registo da Associação Juventude Leonina e Directivo Ultras XXI, dois dos seus Grupos Organizados de Adeptos (GOA), efetuada no dia 29 de outubro – informação confirmada por aquela instituição ao jornal “Público” no dia seguinte –, já teve provimento com a notificação, ontem, às duas claques, que já estão assim oficialmente ilegalizadas, deixando de estar registadas como GOA, avança O Jogo.
O longo conflito entre a Direção de Frederico Varandas e as claques, que o presidente dos leões acusa de não prestarem o correspondente apoio obrigatório às equipas e jogadores do clube e de terem comportamentos que levaram a uma escalada de agressividade e violência, teve como evento desencadeador da reação firme, unilateral e decisiva, os incidentes que ocorreram no Pavilhão João Rocha no dia 19 de outubro. O Sporting já tinha rescindido, entretanto, o protocolo com as duas claques, e agora, ao tornar-se oficial, está mesmo proibido de lhes prestar apoio técnico, financeiro e material.
“A decisão do presidente do Sporting traduz-se numa reprovação de comportamentos negativos”, disse Vítor Pataco, presidente do IPDJ (ao qual o APCVD está vinculado), ao jornal “Público” de dia 31 de outubro. Já o presidente leonino, na última sexta-feira, falou em “acabar com o conceito de uma guarda pretoriana da Direção, paga muitas vezes para fazer o seu trabalho sujo”. “Não podemos vacilar, por mais que isso implique risco, desgaste e confronto”, concluiu Frederico Varandas. Por resolver está ainda o abandono das suas sedes, após o Sporting ter dado ordem de despejo no dia 25 de outubro.
Entre os efeitos da ilegalização das claques pelo APCVD, alguns deles já aplicados pelo clube após a resolução dos protocolos, está o facto de o seu material vir a ser barrado fora de casa, como já sucede em Alvalade (em Tondela exibiram faixas).

Yony González, extremo colombiano do Fluminense, de 25 anos, é reforço do Benfica para as próximas quatro temporadas e meia. A notícia é avançada pelos jornais A Bola e Record, e o polivalente dianteiro – pode também atuar em zonas mais centrais, sendo que, mesmo a partir das alas, gosta de aparecer na área para finalizar – chega à Luz na condição de jogador livre, finda a ligação com o referido clube brasileiro, com que termina contrato no final do próximo mês de dezembro.
O jogador já assinou um pré-acordo no Rio de Janeiro, num negócio que foi intermediado pelo empresário Bruno Carvalho. Apesar de chegar livre, Yony González representará um investimento de 2 milhões de euros em prémio de assinatura e despesas de intermediação, tendo o jogador acertado um contrato à razão de 600 mil euros líquidos por época.
Titularíssimo sob o comando de Marcão, González vinha há muito fazendo correr tinta na imprensa brasileira, face ao impasse na sua renovação. Agora, perante o ataque das águias, a novela termina e o jogador vê desde já acertado o seu futuro para os próximos anos, somando também aquela que será a sua primeira experiência na Europa.
O ala chegou ao Fluminense no início deste ano, mas assinou um contrato válido apenas por 12 meses. Desde o verão que os responsáveis do clube do Rio de Janeiro vinham tentando renovar, mas sem sucesso, também face ao assédio de que o jogador já vinha sendo alvo.
Em 2019, leva um total de 16 golos em 57 jogos pelo Flu, aos quais ainda somou mais algumas assistências.
Começou a despontar nos colombianos do Envigado, de onde deu o salto para o Junior Barranquilla. Aí, fez a sua melhor época no ano passado, com 11 golos em 51 partidas, motivando o avanço do Fluminense, que agora o perde a custo zero.
Na Luz, o plantel sofrerá alguns ajustes em janeiro, mas até final da época González terá de lutar por um lugar pelo menos com Rafa, Cervi ou Jota, sendo que, até ver, Caio Lucas segue.

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