"Vieira levou-me as mãos ao pescoço durante dois ou três segundos"; "Sporting não tem a estabilidade necessária para ser um clube competitivo"; Sérgio Conceição surpreende adepto

O treinador do FC Porto, Sérgio Conceição, surprendeu um adepto em cadeira de rodas este domingo à noite à saída do estádio em Vila do Conde, depois da partida frente ao Rio Ave. 

Nas imagens é possível ver o técnico português, que venceu a equipa da casa, a cumprimentar adeptos e a tirar fotografias. 

Recorde-se que o FC Porto derrotou o Rio Ave por 1-0.

Futebol é isto! 🙌💙 Sérgio Conceição saiu do autocarro da equipa e surpreendeu um adepto em cadeira de rodas à saída do Estádio dos Arcos!#FCPorto #SérgioConceição #DragõesJuntos pic.twitter.com/Td1hkkrMb0

— Espaço Portista (@espacoportista) September 30, 2019

"Sporting não tem a estabilidade necessária para ser um clube competitivo". João Mário considera que o Sporting deve encontrar estabilidade, para poder competir com os dois rivais, FC Porto e Benfica, e conquistar o campeonato que lhe escapa há 17 anos.

Em entrevista ao jornal espanhol "Marca", o médio internacional português salientou que tem "muito carinho" pelo Sporting, em que foi formado, e não escondeu tristeza pelo momento atual do clube.

"Infelizmente, o Sporting não consegue ter a estabilidade necessária para poder ser um clube competitivo. Espero que o Sporting consiga encontrar essa estabilidade, para voltar a ganhar esse campeonato tão desejado por todos os adeptos. A estabilidade é o requisito essencial que falta ao Sporting", afirmou o atual jogador do Lokomotiv Moscovo.

João Mário está no Lokomotiv por empréstimo do Inter de Milão, que pagou 45 milhões de euros ao Sporting para o contratar, mas onde não se conseguiu afirmar. Na Rússia, tem sido titular indiscutível e já leva quatro assistências em cinco jogos: "Está tudo a correr muito bem."

"O grupo é composto por gente experiente, que se conhece muito bem, e ter aqui o Éder também é uma ajuda. Após alguns momentos menos bons, um clube como o Lokomotiv era exatamente aquilo de que precisava: uma boa equipa, com dinâmica positiva, no qual me sinta importante", assumiu o médio, na mesma entrevista à "Marca".

A escolha baseou-se, precisamente, na necessidade de "jogar com regularidade" e de "chegar a um projeto onde [se] sentisse importante":

"O Lokomotiv foi o clube que mais me quis e isso foi decisivo. E, claro, jogar a Liga dos Campeões também pesou muito. Estou muito feliz aqui."

João Mário transferiu-se para o Inter em 2016, no entanto, na época anterior, podia ter seguido um destino bem diferente.

"Na época 2014/15, o Atlético de Madrid fez uma oferta por mim, mas o Sporting rejeitou-a e, na época seguinte, fui para o Inter. A oferta do Atlético foi rejeitada pelo clube, não foi opção minha", revelou.

Hoje em dia, João Mário faz carreira no Inter, mas tem estado afastado das opções de Fernando Santos para a seleção nacional. O objetivo, "sem margem para dúvidas", é regressar às convocatórias:

"Dói-me muito estar fora da seleção, porque sei que tenho qualidade para lá estar. O meu grande objetivo é estar no Euro 2020 e por isso vim para o Lokomotiv, porque para seres convocado tens de ter continuidade."

Estando na equipa das quinas, ou não, João Mário acredita que Portugal é candidato a revalidar o título de campeão europeu, no próximo verão. O médio considera mesmo que esta geração é superior à de 2016.

"Portugal é candidato. Vem de ganhar a Liga das Nações e é uma equipa muito competitiva, a que é muito difícil ganhar um jogo. É um conjunto diferente do de 2016, visto que tem mais bola, ataca melhor e marca mais golos. É mais completo", sustenta o internacional português, à "Marca".

"Vieira levou-me as mãos ao pescoço durante dois ou três segundos". O sócio do Benfica a quem Luís Filipe Vieira apertou o cachaço, na última sexta-feira, durante a Assembleia Geral do clube, quebrou o silêncio. Através do Facebook, e através do anonimato por não querer ainda mais atenção, o sócio do Benfica contou a versão dele sobre o que aconteceu naquela noite, no pavilhão da Luz.

O associado contou que, no discurso, questionou a Direção sobre dúvidas na redução do passivo, além de outras questões, como a tão propalada mudança no emblema. A frase que levou à reação de Luís Filipe Vieira teve a ver com o amor genuíno nos dirigentes que desaparecera, com menções a Paulo Gonçalves, Rui Rangel, ao processo e-toupeira e de comissões. «Foi surreal. Surreal. Ainda sentado, e durante este último ponto da minha intervenção, começou a gritar ‘és um m*****!”, ‘não vales nada!’, ‘ordinário’, etc. Tudo em ato contínuo, levantou-se e ficou a gritar todos estes insultos e mais alguns a um metro de mim, depois subiu ao palanque e levou-me as mãos ao pescoço durante dois ou três segundos», contou o sócio.

Segundo o relato do associado, Luís Nazaré, presidente da Mesa da Assembleia Geral, ficou incrédulo e, em conversa com vice-presidentes, o associado assegurou que não fora mal-educado. O texto termina com um apelo à calma. Além disso, apurou

Segundo o jornal A Bola, o discurso que circula na Internet e que é apontado a este sócio não é o que levou à reação de Luís Filipe Vieira.