25 junho 2019

Benfica não deu-lhe autonomia para trabalhar e por isso rejeitou proposta; Regresso a Alvalade complicado mas há alternativas

O futuro de Nemanja Gudelj continua em aberto e não é certo que o desejo do sérvio de prosseguir a carreira ao serviço do Sporting se concretize.
Segundo informações recolhidas pelo jornal Record, os responsáveis leoninos ainda acreditam que poderão concretizar o objetivo do jogador e também de Marcel Keizer, mas a verdade é que as negociações do médio para se desvincular com os chineses do Guangzhou Evergrande, emblema com o qual tem contrato até dezembro, estão a revelar-se mais complicadas do que o previsto: o clube pede mais dinheiro para libertar o seu jogador.
E, por outro lado, apesar de o Sporting ter demonstrado claro interesse junto dos empresários de Gudelj em manter o médio na próxima temporada, há vários emblemas europeus que entraram na corrida e arriscam-se a desviar o internacional sérvio.
Neste plano, clubes como Fenerbahçe, Galatasaray, Newcastle, Udinese ou Betis já perguntaram pelas condições do jogador e, segundo foi possível apurar, podem avançar com propostas com números mais elevados do que o Sporting.
Recorde-se que, na China, Gudelj aufere um salário de 5,8 milhões de euros limpos por época, valores totalmente incomportáveis para a realidade verde e branca. Se regressar a Alvalade, a título definitivo, o sérvio já se revelou disposto a baixar estes números mas... a concorrência aperta.
Na vertente desportiva, a estrutura de futebol profissional do Sporting não encara este dossiê como uma das prioridades neste momento, que nesta fase é obter um encaixe financeiro significativo que permita equilibrar as contas.
Apesar de Marcel Keizer ter pedido a continuidade de Gudelj a Frederico Varandas, o holandês está ciente de que tem várias alternativas credíveis para a posição de médio com características defensivas e está tranquilo quanto a este processo.

Rúben Amorim queria autonomia para assumir o cargo de treinador da equipa sub-23 do Benfica. O antigo médio dos encarnados recusou o convite precisamente por sentir que estaria condicionado nas escolhas.
Amorim, de 34 anos, era o desejado para suceder a Luís Nascimento, que deixou os encarnados para integrar a equipa técnica do Rio Ave, comandada por Carlos Carvalhal. Mesmo cumprindo uma suspensão de três meses, os encarnados apostavam na contratação do antigo internacional português.
Há precisamente uma semana, Amorim reuniu-se com o responsável pelo futebol de formação, Pedro Mil-Homens, e o diretor-técnico, Pedro Marques, para ouvir o projeto que tinham para lhe apresentar. Foi-lhe explicado que as equipas de formação obedecem ao mesmo modelo de jogo e que poderia ter de receber jogadores de diferentes escalões ou ser privado de outros atletas, face ao livre-trânsito. Numa conversa que decorreu em tom cordial, o antigo treinador do Casa Pia disse não a convite das águias, pois pretendia ter liberdade de escolha e não estar sujeito a condicionantes.
Face à recusa de Amorim, os responsáveis benfiquistas estão agora a analisar a melhor opção para o cargo. O novo treinador da equipa sub-23, que ficou em quinto lugar no playoff de apuramento de campeão em 2018/19, poderá vir de fora ou ser encontrado dentro de casa. As duas soluções estão nesta altura em aberto.

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