Sporting em Manchester para negociar...Bruno Fernandes; O futuro de Samaris; FIFA vai proibir divulgação das comunicações do VAR

A FIFA prepara-se para proibir, a partir da próxima época, a divulgação do som das comunicações aquando das intervenções do videoárbitro.

A proibição surge após sugestão do International Football Association Board (IFAB), órgão responsável pelas regras do futebol. Acredita-se que, em vez de oferecer maior claridade e transparência sobre as decisões, a divulgação dos áudios geraram maior polémica.

A FIFA considera, por isso, que a nova medida servirá para proteger as equipas de arbitragem.

Sporting em Manchester por Bruno Fernandes. São vários os grandes da Europa que andam de olho em Bruno Fernandes e nem a cláusula de 100 milhões arrefece o interesse no médio leonino. Avança o jornal A Bola, que as movimentações em torno do capitão leonino começaram há muito, mas com o avançar para o final dos vários campeonatos há clubes que começam a marcar posição quanto ao futuro de Bruno Fernandes.

O Paris Saint-Germain e o Manchester City já fizeram saber que estão interessados no médio, tal como tinha feito há algum tempo o Manchester United. Mas o City de Guardiola parece decidido a marcar uma posição e colocar-se na dianteira da corrida àquele que é o médio mais eficaz de sempre do futebol europeu (tendo em conta as principais ligas europeias) e passou das intenções aos atos.

Segundo dados recolhidos pelo diário, o diretor desportivo do clube inglês, Txiki Begiristain, convidou Hugo Viana, um dos homens fortes do futebol sportinguista, para uma reunião a ter lugar para a semana em Manchester. O teor da mesma não será difícil de adivinhar: Bruno Fernandes. O City tenta saber as condições financeiras para avançar para o negócio no final da temporada e, dessa forma, formalizar o interesse no médio leonino, seguindo a atitude do seu rival, o United.

Em Manchester regista-se, pois, uma guerra pelo capitão leonino.

Quer o Manchester City, quer os outros clubes interessados em Bruno Fernandes já sabem que têm de abrir os cordões à bolsa para convencer a SAD leonina a vender aquele que é, neste momento e indiscutivelmente, o seu ativo mais valioso.

E já demonstraram disponibilidade para ultrapassar a fasquia dos 50 milhões de euros (metade do valor da cláusula de rescisão), oferecendo ao jogador um salário de seis milhões, o triplo do que aufere atualmente no Sporting. Números incomportáveis para a SAD e que levam os responsáveis leoninos a convencerem-se de que os dias de Bruno Fernandes de leão ao peito estão perto do fim. Tentam apenas rentabilizar ao máximo o encaixe a receber pelo jogador, que nunca escondeu a sua admiração pela liga inglesa.

O futuro de Samaris. A renovação de contrato de Samaris não ficou mais fácil depois das declarações de Luís Filipe Vieira, presidente do Benfica, que afirmou anteontem que o processo «não é» uma prioridade, que o Benfica só oferece «as condições que pode oferecer» e que no clube se costuma dizer: «Quem não gosta de estar cá, não está cá.»

Estas palavras foram recebidas com surpresa pelo círculo próximo do médio internacional grego de 29 anos, que tenta chegar a um acordo que permita estender a ligação além do final da temporada, garante A Bola.

É, no entanto, entendido que as palavras do líder benfiquista viraram toda a responsabilidade para o lado do médio, pois poderiam sugerir que Samaris pretende receber mais do que o Benfica pode pagar ou que não estaria disposto a ficar no clube.

Samaris, porém, já veio a público afirmar que deseja continuar de águia ao peito e no seu círculo próximo entende-se que a bola continua do lado do Benfica e que terá de ser a SAD a contactar para que se possa dar um novo passo, através de nova reunião.  

O encontro entre as partes no início de abril não correu da melhor forma, terminando em desacordo face à diferença de 500 mil euros entre o que a SAD oferece por ano em salários e aquilo que o médio pretende: 1,5 milhões líquidos por época, a águia não passa do milhão.

Com este cenário para resolver e a necessidade de cedência de parte a parte, Luís Filipe Vieira assumiu publicamente uma posição de firmeza que sugere não estar disponível para subir a parada.

O jogador, apurou o jornal A Bola, prefere por agora concentrar-se exclusivamente na equipa e no jogo de Braga, domingo, tido como determinante. Mas quer resolver o futuro antes de partir de férias. E já só faltam quatro jogos para a temporada terminar.