19 janeiro 2019

Defesa-central apontado ao Sporting; Zenit quer fechar Acuña na próxima semana; Três jogadores do Benfica recusaram proposta para sair; Gelson Martins disputado por Arsenal e Mónaco

Gelson Martins deixará, tudo aponta, o Atlético de Madrid este mês e aos colchoneros, avança O Jogo, já chegaram pelo menos duas propostas importantes pelo internacional português. O Arsenal e o Mónaco estão interessados no extremo e negoceiam com os espanhóis a aquisição, que deverá passar por um empréstimo. Duas hipóteses que poderão permitir ao futebolista relançar a carreira, embora com perspetivas diferentes.
O Arsenal, de Unai Emery, é quinto na liga inglesa, procura chegar aos lugares de acesso à Champions na Premier e é um dos favoritos à conquista da Liga Europa. Já o Mónaco, treinado por Thierry Henry, luta para fugir aos lugares de despromoção na Ligue 1.
O jogador de 23 anos assinou a 25 de julho por cinco temporadas com o emblema de Madrid, contudo nunca foi capaz de se impor no conjunto orientado por Diego Simeone. Com efeito, até este momento não jogou mais do que 12 partidas, faturando apenas uma vez nos 446 minutos em campo. Razão pela qual o Atlético está disponível para negociar a saída de Gelson, até pela necessidade de abrir uma vaga no plantel para a contratação de Morata – avançado do Chelsea cuja transferência está presa por arames.
Esta época, Gelson participou em 12 jogos, num total de 446 minutos jogados. Somou apenas um golo, apontado na Taça do Rei contra o Sant Andreu

O Sporting poderá fechar o negócio de Acuña na próxima semana. O Zenit é um dos clubes interessados no internacional argentino – o Monaco também está atento –, russos e leões estão a conversar há já várias semanas, e os termos do acordo estão cada vez mais alinhavados. A formação de São Petersburgo oferece um valor a rondar os 20 milhões de euros, mas o que está a separar as partes é, por estes dias, a forma de pagamento. No entanto, os dirigentes do Zenit acreditam que podem apresentar uma proposta que satisfaça todas as partes: o jogador, que pretende sair; a equipa de Semak, que não quer perder mais tempo com este dossiê; e o Sporting, que pretende receber os 20 milhões de euros a pronto pagamento (sem objetivos a ‘disfarçarem’ o valor final), escreve o Record.
Ainda segundo o diário, apesar da vontade do jogador em rumar à Rússia – as condições financeiras colocadas em cima da mesa são irrecusáveis para Marcos Acuña –, os leões continuam reticentes em vender, isto porque em janeiro é sempre muito difícil encontrar soluções de qualidade, ainda para mais para uma posição tão específica como é a de lateral-esquerdo.

Steven Fortes apontado aos leões. Segundo avança a imprensa francesa, os leões estão muito interessados na contratação do defesa-central cabo-verdiano, de 26 anos, que representa os franceses do Toulouse.
Segundo as notícias, o defesa, que está a ser pouco utilizado no clube francês, interessa aos leões por empréstimo. 

O Frosinone fez uma tripla investida na Luz, mas levou negas a toda a linha. E as conversações junto da SAD encarnada nem chegaram a avançar mais, uma vez que qualquer um dos três jogadores declinou a possibilidade de mudar-se para o 19º classificado do campeonato italiano. Samaris foi sondado pelos responsáveis do emblema da Série A, mas depressa deixou claro que não desejava prosseguir ali a carreira – está em final de contrato com as águias, não estando totalmente colocada de parte a janela de uma renovação –, à imagem do que aconteceu com Taarabt. O internacional marroquino vai-se treinando com a equipa e não compete há muito, mas nem por isso se mostrou seduzido.
Já Ferreyra deu o tema por encerrado na última quinta-feira. O Frosinone tentava um empréstimo simples e até pagava a totalidade dos salários.

15 comentários:

  1. Há PJ em Chaves??? Se não há devia haver. Eheheheh. Anda Pacheco. Eheheh

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  2. Ontem foi dia de de Andrés. Em Guimarães e em Chaves. O tal Rui pinto “”herói”” nacional devia dedicar-se a eles e já agora ao palhaço que andou a soprar na cidade berço

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    1. atentem no comportamento desse palhaço nos golos do foi com putas
      assim é facil

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  3. O novo link do mercado do benfica:


    https://mercadodebenfica.home.blog/


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  4. SUPER-HERÓI...!!!
    "O rapaz é um herói e na opinião de um universo azul esverdeado, devia ser condecorado, tal como devia ter sido todo o departamento de escutas telefónicas da PJ que trouxe ao mundo o esquema do Apito Dourado, através de escutas que foram consideradas ilegais, em minha opinião. Ao que consta, até uma euro deputada defende agora justiça popular criminosa para o combate ao crime. Não se sabe se o diz por defender tal sistema policial ou se apenas quer garantir que o bom Rui Pinto nunca se vai interessar pela sua correspondência electrónica.
    Ao contrário do que foi altamente veiculado ontem, à data que escrevo isto ainda os reputadíssimos e bem pagos advogados do piratola pro bono não assumiram a sua participação no roubo dos emails do SLB. Em defesa da não extradição, apenas referem que o apaixonado amante de futebol revelou práticas criminosas... no Football Leaks, por onde não passaram os emails do FCPorto (na mesma medida em que o hacker é o do Benfica). Convirá alguém perguntar à douta Ana Gomes, qual o crime constante no contrato de compra do Ola John, esse sim, aí publicado. Mais, saberá justificar a Sr. Dona Eurodeputada, o nível de criminalidade dos documentos que o Super Rui abarbatou do escritório de advogados PLMJ?

    Enquanto parte interessada no processo, o FCPorto limita-se a colocar o seu "Director de Comunicação" como ponta de lança e a sair de fininho em direcção aos balneários, limitando-se a garantir que nada pagou ao gracioso Batman cibernético. Mais a sul, os outros intervenientes da reunião do Altis limitam-se a pedir justificações pelo conteúdo dos emails revelados no Porto Canal, que um relatório da ERC escondido no fundo de sites de informação desportiva e de conteúdo nunca emitido em canais de desporto ou notícias, afirma claramente que foram truncados e manipulados. Em relação ao pagamento do material, os de Alvalade não sentem necessidade de o negar. Ou esperam ansiosamente que o seu silêncio apague a vergonha de terem sido embarrilados pelo aliado?"


    RUI PINTO, O MÁRTIR DA PÁTRIA!
    Eu quero aqui dizer que acredito muito nesta gentalha que defende o pirata Rui Pinto com unhas e dentes. Também quero afirmar que o francisco traques nunca foi para um hotel com o nuno só-raiva, que não é um desprezível caloteiro, mentiroso compulsivo, nem um asqueroso insolvente. Reafirmo que o ruim santos não é um traste reles rasteiro e que o boneco Conceição nunca insultou nem cuspiu em ninguém. Que o pinto da costa jamais frequentou casas de putas, que o macaco madureira nunca ameaçou a família dos árbitros e que o Artur Soares Dias já nasceu assim, como o rolha proença e o justiceiro Meirim, com várias costelas do Benfica, dando de barato o coração declaradamente vermelho, o sangue e o benfiquismo sem fim. Garanto que o Paulo Cristóvão nunca depositou dinheiro na conta de um árbitro e que o André Cashball só existe porque nenhum sapo ainda se lembrou de o apagar das fotografias. As arcas congeladoras do Reinaldo Telas, cheias de putedo brasileiro, são invenção de um paineleiro e a arma que suicidou o Mesquita Alves no estádio dajantas acaba de suicidar-se a si própria, sozinha e com medo de nunca ser encontrada.

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    1. Afianço sem receio de errar que o Capela já terminou o jogo dos sapos, da época passada, em Tondela. Sei de fonte limpa que os 784 mil euros que clube da fruta depositou na conta do Estoril Praia, no intervalo do jogo mais comprido da história mundial, foram usados para pagar os serviços prestados pelo competente inginheiro macaco madureira e acredito que o Fodorico VARandas só tinha na sua lista de candidatura dois juízes-conselheiros do Supremo, um procurador da República e um juiz-desembargador, porque os moços são muito bons a segurar o andor. Confirmo que o presidente dos sapos nunca desmaiou na Vila da Feira e nunca foi um fiel acólito do brunalgas.

      Há que dizer que o hacker dos e-mails do Benfica já é um merecido herói para os filhos da fruta, corre sérios riscos de suceder ao boneco Conceição como o «homem do ano» para a bolha do Serpa e em breve estará mais limpo e transparente que o terceiro olho do brunalgas! Está a um pequeno passo de adquirir a castidade da doce Carolina e da universitária Naundinha antes de voltarem a ser umas putas e na liga da VARdade do rasteiro ruim santos já bem é capaz de superar com distinção os quatro pontos por jogo atribuídos pelo raquítico sapo ao clube da fruta! Será declarado mártir da pátria e, ate à beatificação, primeiro, e à merecida canonização, depois, eu acredito que merda de comunicação social que temos demorará menos tempo a pari-las do que a brilhante tese de licenciatura do inginheiro macaco.

      Apesar do frio intenso a Tânia do arranjo já está na capital da Hungria (pátria da também famosa Cicciolina), com a crica aos saltos atrás do pirata e dos policias! Nas noites quentes de Budapeste a moça sente-se como um peixe na água, como uma porca no chiqueiro ou uma fêmea de tasqueiro. Diz que o pobre pirata vivia num prédio sujo e degradado, quiçá obrigado a recorrer à sopa dos pobres para conseguir sobreviver ao frio e à fome. O dinheiro que (não) existe seria para pagar aos advogados de luxo, acreditando-se que o 'pro bono' será uma realidade que o hacker, como os ilustres causídicos “indignados com práticas criminosas”, só estão no assunto por serem defensores de um futebol limpo, bem à imagem do francisco traques, do André Geraldes, do apito dourado, do grupo cofina e dos outros escroques.

      O chico traques já disse que Benfica foi cliente do Football Leaks mas o convénio generalizado só amainará quando lograrem transferir o espaço Kelvin para o Panteão Nacional e transformarem o pirata Rui Pinto num requintado benfiquista distinto. E já pouco faltará para conseguirem ligar o Benfica ao apito dourado, a tempo de vermos pinto da costa num altar perpetuado! O conceito de honradez destes dedicados amantes da VARdade desportiva é ter um presidente permanentemente enfiado nas putas, namorar no Calor da Noite e casar na Taverna do Infante. Levar as esposas a Roma, de visita ao Papa, apaga-las das fotografias depois de perderem validade, mandar os capangas enfiar-lhes uma carga de porrada, voltar aos prostíbulos e recomeçar tudo de novo!

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    2. O HACKER DO PORTO E A DEFESA ENGENDRADA PELOS SEUS DOIS NOVOS ADVOGADOS



      UMA DEFESA INSÓLITA…
      Rui Pinto, natural do grande Porto, detido em Budapeste ao abrigo de um mandato de detenção europeia, emitido pelas autoridades portuguesas, prescindiu, ao que parece, do seu anterior Advogado, Aníbal Pinto, também comentador desportivo afecto ao Futebol Clube do Porto.

      Os novos advogados de Rui Pinto são William Bourdon e Teixeira da Mota.

      Como tem repetidamente sido dito e explicado pelos órgãos de comunicação social mais bem informados um mandado de detenção europeia não é juridicamente equiparável a um pedido de extradição.

      O mandado de detenção europeia emitido por uma autoridade judicial de um Estado membro da União Europeia é executável em todo o território da União Europeia e consiste num processo simplificado por via do qual aquela autoridade solicita a detenção de uma pessoa às autoridades de outro Estado membro e a sua entrega para efeitos de instauração de acção penal ou de execução de uma pena ou medida de segurança privativas de liberdade já decretada pelo Estado solicitante. Na emissão e execução de um mandado de detenção europeia as autoridades devem respeitar os direitos processuais dos suspeitos, arguidos, acusados ou condenados, nomeadamente o direito à informação, advogado, intérprete e apoio judiciário.

      A extradição pressupõe um acordo entre o Estado que a requer e o Estado que recebe o pedido, conservando este o direito de o analisar e sobre ele decidir tanto do ponto de vista formal como material. A Constituição Portuguesa no artigo 33.º regula com algum detalhe os requisitos fundamentais a que deve obedecer o processo de extradição. Neste processo, contrariamente ao de mandado de detenção europeia, o Estado solicitado, nomeadamente as autoridades judiciárias, mas também as autoridades políticas, conservam uma larga margem de autonomia que manifestamente não existe no mandado de detenção europeia visto este assentar no mútuo reconhecimento das decisões judiciais e tender a considerar como um único território todo o território da União Europeia.

      Será portanto neste contexto que os advogados agora constituídos pelo hacker detido em Budapeste terão de organizar a sua defesa relativamente ao mandado emitido. Segundo o que foi tornado público pelos advogados constituídos, a sua linha de defesa consistirá no seguinte:

      “O Sr. Rui Pedro Gonçalves Pinto tornou-se num importante denunciante europeu no âmbito dos chamados Football Leaks, relembrando-se que muitas revelações feitas ao abrigo destas partilhas de informação estiveram na origem da publicação, durante vários anos, de notícias que deram lugar à abertura de muitas investigações em França e noutros países europeus"

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    3. Os causídicos alegam que, ao longo deste processo, Rui Pinto "foi seriamente ameaçado, sendo o seu silêncio o objectivo de muitos intervenientes no mundo do futebol".

      Igualmente consideram que: "As autoridades portuguesas (...) ter-se-ão precipitado na detenção do seu cliente", influenciadas pelas alegações do fundo de investimento Doyen Sports, que apresentou uma queixa-crime em Portugal contra Rui Pinto.

      Os advogados manifestam ainda "estranheza" relativamente à rapidez com que o mandado de detenção foi executado e, "juntamente com os seus colegas em Budapeste, opor-se-ão ao pedido de extradição".

      E acrescentam que: “Não pode deixar de se notar, em particular, o incrível paradoxo que resulta da tentativa de criminalização do seu cliente, quando, na verdade, o seu gesto cívico e as suas revelações permitiram a numerosas autoridades judiciais europeias um avanço histórico no conhecimento das práticas criminosas no mundo do futebol".

      Os advogados dizem ainda que o seu cliente cumpre os critérios de protecção dos lançadores de alertas [whistleblowers], resultantes das últimas disposições da legislação europeia e de muitos países europeus.

      E concluem afirmando: "Ao contrário do que pretendem aqueles que têm vindo a perseguir o Sr. Rui Pedro Gonçalves Pinto, a importância da indústria do futebol não deve ser utilizada para manter na opacidade as práticas gravemente contrárias à lei que no mundo deste desporto se verificam".

      Destas breves declarações conclui-se, sem grande esforço, que a linha de defesa do hacker Rui Pinto (não se percebe bem se para evitar o cumprimento do mandado de detenção europeia, se para evitar a instrução do processo em Portugal) consiste em considerá-lo um herói, uma espécie de Robin dos Bosques da tão vituperada “verdade desportiva”, disposto a tudo para conseguir a justiça no futebol.

      Este argumento não deixa de ser espantoso quando empregado por profissionais do Direito!

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    4. Ele assenta na ideia de que os meios justificam os fins e de que tudo vale para alcançar o fim que se tem em vista. Obviamente, que tal argumento é inadmissível num Estado de direito, seja ele justificativo de uma conduta privada ou pública. Pior ainda, é a hipocrisia ou mesmo a má fé que lhe está subjacente já que ele tem como suporte subliminar a mensagem de que o fim que se tinha em vista é nobre e amplamente compreendido pela sociedade, não obstante a natureza do meio através do qual foi prosseguido.

      Este é, como imediatamente se compreende, um argumento hipócrita e desonesto porque o primeiro objectivo que o hacker tinha em vista, como aliás acontece cada vez mais com os criminosos deste tipo de crime, é a extorsão. Ou seja, é um crime que se pratica para com base nele praticar um outro ainda mais grave. Esta a “nobreza” do comportamento do hacker e a pobreza da argumentação dos seus advogados. Tudo isto, sem prejuízo de a tentativa de extorsão, nomeadamente nos casos em que antecipadamente se suspeita do seu inêxito, poder ter em vista o encobrimento de outro crime cometido por outro ou outros agentes.

      Portanto, quando aquele objectivo não é alcançado, como foi o caso, o hacker – na hipótese pouco provável de o trabalho não lhe ter sido encomendado – tentará vendê-lo a quem dele possa tirar proveito e causar dano àquele que recusou a extorsão. E foi isso o que no caso do roubo do correio electrónico do Benfica aconteceu, quer se tenha verificado a primeira hipótese ou a segunda: os dois dos habituais pressupostos deste tipo de crime estão presentes no que realmente aconteceu - o produto do crime foi parar às mãos de quem dele podia tirar proveito e o dano foi causado a quem resistiu à extorsão.

      Assim, apenas falta provar quem pagou para receber o produto do roubo ou quem o encomendou, embora esta prova não seja excepcionalmente difícil já que o comportamento habitual neste tipo de crimes é o pagamento ser feito por quem tira proveito do roubo. Difícil também não será a prova de que o dinheiro foi parar às mãos do assaltante, mais fácil ainda quando alicerçada na evidência de o ladrão ter passado a fazer vida fora do país sem nenhuma fonte de rendimentos declarada, de se dar ao luxo de fazer gastos elevadíssimos, como serão certamente os honorários de caríssimos advogados para o defender. Fazer crer que tudo isto acontece por solidariedade evangélica dos que defendem a boa nova da verdade desportiva é uma ingenuidade em que ninguém acreditará.

      Mas há mais: a pseudo heroicidade do assaltante é também traída pelo orientação unilateral do “nobre gesto” que o levou a assaltar apenas um clube e não os outros dois que com ele concorrem pela hegemonia do futebol português, apesar das breves “cócegas” feitas a ambos para dar a entender que a todos tocava por igual. Este comportamento unidireccional praticado por um profissional da pirataria informática é igualmente um indício de que o trabalho lhe foi encomendado, objectivo, no caso, facilitado pelas amizades e identidades que se conhecem.

      Estamos assim perante um crime com indícios suficientes para não se poder pôr de parte a hipótese, bem provável, de se inserir na criminalidade organizada pela sintonia com que durante

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    5. mais de ano e meio se foi construindo através de elementos roubados, truncados, falsificados e sempre descontextualizados uma verdadeira mistificação da realidade que permitiu manter uma actividade puramente especulativa altamente nociva para a reputação da vítima e do seu desempenho desportivo De facto, trata-se de um crime que ultrapassa largamente a violação da correspondência informática e consequente possibilidade de extorsão, mas que se insere claramente na intenção de causar dano reputacional irreparável.

      Escusado será dizer que o grande beneficiário de toda esta actividade não foi apenas Rui Pinto, quaisquer que tenham sido os proventos que a sua actividade criminosa lhe proporcionou, mas o Futebol Clube do Porto como principal divulgador e fomentador da campanha de descrédito do Sport Lisboa e Benfica. Como também poucas dúvidas poderá haver que apenas existe um suspeito de ter pago ou encomendado esta actividade criminosa, sendo de estranhar e acima de tudo de lamentar que perante indícios tão evidentes as autoridades não tenham materializado processualmente essas suspeitas, tendo, pelo contrário, com a sua passiva conduta concedido a esse suspeito todo o tempo e espaço do mundo para se livrar dos vestígios materiais que o comprometessem.

      Mas, enfim, vamos continuar a acreditar que outros farão o que até agora ainda não foi feito


      O HACKER DO PORTO, O ADVOGADO DO PORTO E O MAIS QUE ADIANTE SE VERÁ
      O QUE PARA JÁ É EVIDENTE
      Evidente para já é a prisão em Budapeste do “hacker” Rui Pinto, natural do grande Porto, ao abrigo de um mandato de detenção europeia, emitido pelas autoridades judiciárias portuguesas, que, em princípio, terá como consequência a sua entrega às autoridades portuguesas para prestar declarações no (ou nos) processo(s) em que é arguido, vendo-se depois se ficará sujeito a alguma medida de coacção bem como a natureza da mesma, no caso, mais que provável, de a elas ficar sujeito.

      Evidente é também que Rui Pinto, apesar de jovem, é um velho conhecido da polícia portuguesa por força da actividade a que se tem dedicado desde que atingiu a idade adulta ou porventura ainda antes. Foi no quadro desta sua actividade que contou com o patrocínio do advogado portuense, Aníbal Pinto, também comentador de futebol afecto ao Futebol Clube do Porto.

      Até ontem era do conhecimento público, por via de notícias publicadas pela comunicação social com fonte na Polícia Judiciária, que Rui Pinto levantara indevidamente de uma conta de terceiros, sediada num banco das Ilhas Caiman, duzentos e setenta mil euros e que tentara extorquir do fundo Doyen uma verba de muitas centenas de milhares de euros como “compra”

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    6. do seu silêncio, ou seja, não publicação da correspondência electrónica de que ilicitamente se tinha apoderado.

      A partir de ontem, pela voz do seu então advogado, Aníbal Pinto, ficamos a saber mais duas coisas muito interessantes:

      A primeira é que a Doyen tentou “comprar” a Aníbal Pinto a identidade do seu cliente; e a segunda, não menos interessante, de que Aníbal Pinto foi encarregado pelo seu cliente (hacker Rui Pinto) de negociar com a Doyen um contrato trabalho, com uma cláusula de confidencialidade, mediante a entrega de uma determinada prestação, tendo tal contrato acabado por não se concluir por, segundo Aníbal Pinto, no decurso da sua negociação se ter apercebido que tal negócio poderia configurar um crime, tendo em consequência aconselhado o seu cliente a desistir da sua pretensão, mesmo sob a forma de doação (sic).

      Estas informações foram prestadas sob a forma de esclarecimento por Aníbal Pinto no programa da noite da CMTV, do dia 16 de Janeiro de 2019. A gente ouve ou lê isto que acaba de ser escrito e tem dificuldade em acreditar que tais informações tenham sido prestadas e mais dificuldade tem ainda em compreender que ninguém, entre os presentes no programa, a começar pelo seu ”pivot”, tenha interrogado o depoente sobre o óbvio.

      Primeiro, como poderia Aníbal Pinto negociar um “contrato de trabalho” para o seu cliente sem o identificar? Por que razão pretendia a Doyen pagar para identificar uma pessoa com a qual iria celebrar um contrato?

      Nada disto faz o menor sentido e só mesmo alguém muito perturbado pode apresentar tal discurso em sua defesa.

      A história é outra e muito simples de contar, seguindo aliás as explicações que a PJ tornou públicas, via Correio da Manhã. E ela conta-se assim: Rui Pinto assaltou a correspondência informática da Doyen, tendo tentado extorquir desta entidade uma determinada quantia em dinheiro, bem avultada, segundo se diz. A Doyen não pagou, mas terá entrado, ao que também se diz, numa operação montada pela polícia, para apanhar o assaltante, aceitando negociar com alguém em seu nome um pretenso “contrato” (de trabalho, de doação? para o caso pouco importa) com o objectivo de identificar o assaltante ou, caso não o conseguisse, justificar uma prisão em flagrante delito do seu representante naquele negócio.

      O facto de o negócio estar a ser negociado numa área de serviço da A1 e de os seus contornos o terem tornado suspeito levou o representante de Rui Pinto a abortar a negociação e a aconselhar por escrito ao seu representado a desistência do mesmo.

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    7. E a pergunta que qualquer pessoa minimamente capaz de raciocinar fará será certamente esta: o representante do hacker apresentou-se ao encontro convencido de que iria negociar um contrato de trabalho? A resposta fica ao cuidado dos leitores.

      Se a defesa do primitivo advogado de Rui Pinto foi esta, a dos advogados agora constituídos depois da sua prisão em Budapeste não terá sido muito melhor, como em novo post se demonstrará

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    8. E a pergunta que qualquer pessoa minimamente capaz de raciocinar fará será certamente esta:

      Será que a emissão e posterior detenção do Rui Pinto, com 1 dia de diferença, permitiu as diferentes justiças da UE (da qual a França faz parte, tendo sido o mandato europeu) perceber se este era um activo para outra justiça?

      Não se iludam, a PJ fez figura de urso ao ir deter o Rui Pinto, que foi o motivador de grandes processos conhecidos, desde football leaks (sobre o qual o Guerra até revelou contratos mas não é perseguido pelos benfiquistas), Ronaldo vs Mayorga, Fisco espanhol, etc.

      Lá fora, aproveita-se e ataca-se a corrupção, no tugão tenta-se a todo o custo silenciar que denuncia.

      Respostas simples a perguntas simples, com factos e não opiniões. Tu o que disse acima é facilmente verificavel em imprensa internacional, e não em blogues clubisticos

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    9. E ASSIM SE GANHARAM (roubaram)CAMPEONATOS!

      Esta semana João Rodrigues, ex-presidente da FPF exibiu com orgulho o pin do SL Benfica, clube do seu coração, num programa de desporto da TVI24. Foi o pretexto ideal para recordar o seu envolvimento no processo Apito Dourado.



      Os árbitros para o Benfica eram combinados com João Rodrigues, ex-presidente da Federação Portuguesa de Futebol e conhecido benfiquista.

      Pinto de Sousa telefonava regularmente àquele dirigente para que fosse ele a contactar Luís Filipe Vieira no sentido de se acertar qual o melhor árbitro para os encontros. Exemplos no processo ‘Apito Dourado’ da existência dessas conversas abundam. O que os dois diziam entre si é que não está documentado, por João Rodrigues e Luís Filipe Vieira nunca terem tido o telefone sob escuta.

      José Veiga, ex-director-geral do Benfica mas ainda hoje o homem forte do futebol, foi também uma personagem central no ‘Apito Dourado’. A sua relação com Pinto de Sousa e Valentim Loureiro era aparentemente boa e os pedidos são inúmeros. Desde a resolução de situações ligadas ao Benfica até árbitros para o Estoril ou casos envolvendo a sua vida pessoal (como a situação onde foi apanhado em excesso de velocidade e que o levou e pedir a Valentim que evitasse a apreensão da sua carta de condução).

      Nos inúmeros volumes do ‘Apito Dourado’ só há uma escuta telefónica onde o interveniente é Luís Filipe Vieira. Trata-se de um jogo da Taça de Portugal, onde o presidente do Benfica diz a Valentim Loureiro que quer João Ferreira como árbitro.

      Os dirigentes do Sporting não foram apanhados em nenhuma escuta comprometedora.

      “ELE QUER O ÁRBITRO DO BELENENSES”

      Pinto de Sousa pediu a João Rodrigues para falar com Vieira a propósito da nomeação do árbitro para a meia-final da Taça de Portugal da época 2003/2004, que ia pôr em confronto o Benfica e o Belenenses. Vieira terá dito que queria o árbitro que apitara o mesmo encontro para o campeonato.

      “Ele ficou doido. Quer o do Belenenses”, disse João Rodrigues a Pinto de Sousa, que lamentou a escolha: “É um bocado chato. Vão perguntar por que repito a nomeação.” João Rodrigues não desarmou: “Vai ser uma chatice […], o Benfica vai contestar isso”, respondeu, acrescentando: “O Duarte Gomes nem vê-lo… Olegários nem pensar.”

      O QUE ELES DISSERAM

      “Sr. presidente, está ocupado? Fala Veiga […] Era um favorzinho … Como você é muito amigo…, a ver se podia dar-lhe uma chamadinha, para ver se corre bem. […] É contra o União da Madeira, mas nunca se sabe.” José Veiga

      “Nomeie o Devessa Neto que o acalma logo [Pinto de Sousa queixava-se que Vieira estava zangado].” João Rodrigues

      “Eu precisava de uma ajudinha. Amanhã, ao meio-dia tenho de escolher os árbitros internacionais para a taça. […] Precisava de dois nomes de árbitros que o Benfica considerasse.” Pinto Sousa

      “Eu vou ligar ao Luís Filipe. […] Já lhe ligo.” João Rodrigues

      22/06/2007 Correio da Manha

      __CONTINUA...____________________________________________________________



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    10. ...CONTINUAÇÃO


      Apito Dourado: Benfica também pedia árbitros
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      ESCUTAS TELEFÓNICAS MOSTRAM UMA LUZ AO FUNDO DO TÚNEL

      Afinal, o processo Apito Dourado não apanhou apenas dirigentes de clubes do Norte a pedir árbitros para os seus jogos. Embora de forma indirecta, através de João Rodrigues, o Benfica também quis escolher os seus árbitros. Mas nenhum destes pedidos deu origem a qualquer processo, nem sequer no grande dossier relativo a uma eventual viciação da classificação dos árbitros, ainda em análise pela equipa de Maria José Morgado.

      As intercepções telefónicas, que são imensas, dão conta de diversos tipo de pressão do Benfica, na época de 2003/04, no sentido de contar com árbitros do seu agrado. Aliás, até era convicção de alguns presidentes de clubes da 1.ª Liga, como era o caso de João Bartolomeu, que garantiu que foi Luís Filipe Vieira quem colocou Luís Guilherme na presidência da Comissão de Arbitragem da Liga, exercendo, por consequência, alguma influência sobre ele.

      Por exemplo, João Bartolomeu, numa das suas conversas com Pinto de Sousa, diz ter a certeza que é o Luís Filipe que tem influência sobre as nomeações feitas por Luís Guilherme, com o então presidente do Conselho de Arbitragem da FPF a acrescentar: “O Pinto da Costa não tem influência no Luís Guilherme.”

      A propósito da nomeação de um árbitro para um jogo da U. Leiria, Bartolomeu diz que fez uma investigação que apurou que Pimenta Machado se encontrou com Luís Filipe Vieira, presumivelmente no sentido de ter Duarte Gomes como árbitro. Sobre este, Bartolomeu diz que é “um ladrão”. “O Duarte Gomes faz tudo o que o Vítor Pereira manda e o Vítor Pereira é uma das pessoas que protege o Guimarães”, desabafa Bartolomeu.

      Mais informação na edição impressa de Record

      Autor: EUGÉNIO QUEIRÓS
      Data: Sabado, 23 Junho de 2007 – 08:10


      https://arquivodabola.wordpress.com/2010/10/02/joao-rodrigues-escolhia-arbitros-para-o-slb/

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