Três prendas de mercado para Keizer; Dupla com o destino traçado na Luz; Miguel Oliveira vence última corrida da época de Moto2

O português Miguel Oliveira venceu o GP de Valência, o último da época de Moto2, numa corrida marcada pela chuva. O piloto em KTM conquistou a liderança logo na primeira volta, mas perdeu-a pouco depois para Marc Márquez que liderou até cerca de 10 voltas do final, altura em que caiu, deixando Oliveira na liderança e com uma larga vantagem sobre o resto do pelotão.
Com esta vitória, Miguel Oliveira termina a época com três triunfos, tendo chegado ao fim em todas as corridas, somando 12 pódios. Os 25 pontos permitiram ainda ao português encurtar a diferença para o já campeão Francesco Bagnaia que, no final da época, se quedou nos 9 pontos.

Marcel Keizer assumiu as rédeas do Sporting há menos de uma semana, tempo suficiente para que o treinador holandês e o presidente leonino Frederico Varandas já tenham começado a trabalhar em direção... ao futuro. Com efeito, e segundo o jornal Record, os dois homens fortes do futebol verde e branco analisaram de uma ponta à outra o plantel em mãos e identificaram como premente o reforço de três posições, uma por cada sector do ‘esqueleto’ dos leões: um lateral-esquerdo; um médio que possa fazer a ligação entre a defesa e o ataque; e um segundo-avançado.

Apesar de o novo técnico já ter demonstrado confiança nas opções que atualmente estão à sua disposição, a estrutura do futebol, da qual fazem também parte o team manager Beto e o diretor das relações internacionais Hugo Viana, estão dispostos a dar-lhe, pelo menos, estas três prendas. Para além destes elementos, terá também uma palavra a dizer o futuro diretor de scouting, Raul José, atual adjunto de Jorge Jesus no Al Hilal, que estará de regresso a Alcochete em janeiro e terá um papel importante na determinação dos jogadores a ‘atacar’.

Alguns desses alvos estão já identificados, entre eles o médio Stephen Eustáquio, mas essa lista poderá anda aumentar, dado o conhecimento de Keizer, nomeadamente no mercado holandês. Ponto assente é que, após a chegada de vários nomes para a equipa técnica, o leão contará em breve com mais caras novas.

O facto de os responsáveis estarem de olho em opções do mercado nacional e estrangeiro que se possam mudar para Alvalade não significa que a prata da casa será posta de parte. Pelo contrário, tanto Keizer como Varandas já vincaram que a aposta na formação será uma das peças fundamentais deste projeto, à imagem do que o técnico fez no Ajax, em 2017/18. Dentro dessa integração progressiva na equipa principal de alguns jovens talentos que estão a despontar nos sub-23, o lateral Thierry Correia e o extremo Elves Baldé, que são esporadicamente chamados aos treinos dos AA, estão na ‘pole position’ para dar esse passo em frente e assim replicar o trajeto de Jovane ou Miguel Luís.

Ferreyra e Zivkovic com destinos praticamente traçados. Depois de uma pré-temporada onde voltou a investir forte na contratação de reforços para atacar o título, o Benfica começa agora a olhar para o mercado de janeiro... para arrumar a casa.

Segundo o que tem vindo a ser noticiado, o plantel encarnado deverá emagrecer já em janeiro, sendo que dois dos mais prováveis a sair da Luz são Ferreyra e Zivkovic.

O avançado argentino chegou a custo zero, mas está a demorara a impor-se com as cores da águia ao peito, sendo que, segundo o jornal A Bola deste domingo, em janeiro deverá ser cedido para tentar recuperar a melhor forma.

Com 27 anos, tapado na equipa de Rui Vitória, o argentino tem interessados no Velho Continente, pelo que até ao final da temporada deverá rodar noutro clube.

Situação semelhante vive Zivkovic. Depois de no ano passado ter tido algum espaço para mostrar todo o seu talento, o jovem sérvio vive agora uma travessia no deserto da titularidade. Porém, este cenário pode mudar em breve.

Marco Silva, treinador do Everton, é apreciador das qualidades do jovem jogador e depois de o Sevilla ter demonstrado interesse no médio, também os ingleses se posicionam para concorrer pelo atleta. Com 22 anos, a cedência a título de empréstimo é um cenário possível, sendo que, de qualquer forma, uma venda a título definitivo também não teria entraves por parte da direção do emblema encarnado.