Rescisões. SAD leonina aconselhada a chegar a acordo com clubes que recebam os jogadores; Sporting recebe proposta de 5M€; Dragões chegaram a acordo com Mbemba; Salvio entre a renovação e a saída do Benfica

Eduardo Salvio, extremo do Benfica, confessa que não fecha a porta nem à renovação pelo Benfica nem a uma possível transferência.

Em entrevista ao site argentino Infoabae, o extremo dos encarnados, que estará em ação no Mundial da Rússia, foi claro quanto ao seu futuro.

"Tenho um ano de contrato com o Benfica onde sou feliz. Se surgir a possibilidade de renovar irei discuti-lo com o meu empresário, ou se chegar uma proposta”, adiantou.

Certo é que "Toto" Salvio pretende continuar a viver na Europa por muitos anos, mesmo depois de acabar a carreira mas refere que, “no futebol, o futuro nunca se sabe”.

Solução pode passar por acordos com clubes. Terminado oficialmente o prazo para que os jogadores apresentassem as rescisões unilaterais dos contratos, chegou a hora de a SAD verde e branca perceber, do ponto de vista jurídico, qual o caminho a seguir. Para isso, escreve o Record, Bruno de Carvalho contratou o advogado espanhol Juan Crespo Pérez, especialista em direito desportivo e considerado um dos melhores na sua área de especialidade.

De acordo com o que Record apurou junto de fonte próxima deste processo, o causídico espanhol já esteve reunido com o Conselho Diretivo leonino, tendo analisado todos os casos de forma célere mas minuciosa. As conclusões iniciais – ainda que embrionárias, já que há várias premissas que precisam de ser analisadas ao mais ínfimo detalhe – são relativamente... simples: quantos mais jogadores apresentassem as rescisões unilaterais, pior seria para a construção da defesa leonina, já que a FIFA – entidade que, a par do TAS, vai julgar o diferendo entre jogadores e clube –, aos ‘olhos’ da lei cível, seria obrigada a considerar de forma efetiva que o clube não deu todas as condições necessárias para que, neste caso específico, este grupo de atletas pudesse exercer, em total e inequívoca segurança, a sua profissão.

Por outro lado, e face às diligências tomadas pelos jogadores, a opinião jurídica de Juan Pérez terá sido perentória: para evitar males maiores e de forma a diminuir os danos financeiros provocados por esta debandada, a SAD deveria tentar chegar a um acordo de verbas com os clubes que vão receber os jogadores que já rescindiram contrato. Desta forma, e apesar de não haver uma obrigatoriedade legal, já que, para todos os efeitos, estamos nesta altura a falar de jogadores livres, tanto o Sporting como o potencial clube que receber os ex-leões resolvem em tempo útil um eventual diferendo que ameaça arrastar-se nos tribunais.

É claro que existe um outro caminho: o de levar todo este imbróglio até às últimas consequências. Essa continua a ser uma hipótese em cima da mesa, mas tudo dependerá dos fundamentos legais em que a defesa do Sporting irá basear-se para proteger os interesses do clube em tribunal.

Certo é que, tudo o que está a acontecer no clube – das rescisões à ‘guerra’ entre a MAG e o CD –, só será efetivamente resolvido depois de muitos e muitos meses de julgamento, análise, recursos e mais recursos. O caos está instalado em Alvalade e parece que veio... para ficar.

Emprestado na última temporada e meia ao Estugarda, Carlos Mané voltará na próxima temporada ao Sporting e entra nos planos da estrutura de futebol para o plantel de 2018/19. No entanto, de acordo com informações recolhidas pelo Record, os alemães não desistem de contar com o avançado e estão disponíveis para oferecer 5 milhões de euros pelo passe de um jogador que até deu nas vistas na 2ª divisão alemã, mas que esteve praticamente toda a última temporada lesionado.

Apesar da ausência dos relvados na última época, Carlos Mané mantém uma boa imagem na Alemanha e não descarta a hipótese de regressar a Estugarda. Porém, e apesar das debilidades diretivas que o Sporting atravessa, a SAD verde e branca só aceitará vender Mané por valores superiores a 8 milhões de euros. Os próximos dias vão trazer novidades.

O FC Porto tem tudo acertado com o central Chancel Mbemba para um contrato de quatro anos, de acordo com uma garantia deixada pelo empresário do jogador. "A negociação agora é entre os dois clubes. Estivemos no Porto esta semana e o jogador tem acordo fechado por quatro épocas. Esta semana haverá uma resposta do Newcastle à proposta do FC Porto. Estamos convictos de que ficará tudo definido", referiu Fabio Baglio, ao Mais Futebol, confiante num desfecho favorável ao congolês de 23 anos.

A palavra cabe agora ao clube inglês, que recentemente rejeitou uma proposta de quatro milhões de euros do Anderlecht, que procurava recuperá-lo. Em 2015, o Newcastle pagou 12 milhões, mas agora estará disponível a libertar Mbemba por um valor a rondar os seis ou sete milhões de euros.

Nas últimas horas também entrou em cena o Trabzonspor. O clube turco onde joga o português João Pereira solicitou o empréstimo do defesa, algo que certamente não agrada ao Newcastle, nem sequer ao jogador, uma vez que é desejo deste alinhar na Liga dos Campeões.