30 abril 2018

Quanto custa despedir Rui Vitória e os dois nomes em cima da mesa; "Valor máximo a pagar para garantir maioria da SAD passa de 44 para 17,5M€", garante BdC. Líder explica situação financeira do Sporting. Leões já ultrapassaram os 170 mil sócios; Loucura no aeroporto à espera do FC Porto

Mais de dois mil adeptos do FC Porto aguardam no aeroporto a chegada da comitiva que viajou para a Madeira e venceu o Marítimo por 1-0, na ronda 32 do campeonato. A euforia em torno do plantel, que já se tinha visto aquando da partida para o Funchal, no Dragão, tem continuidade após o triunfo que deixa o FC Porto praticamente com o título assegurado.
Recorde-se que após a vitória, a equipa de Sérgio Conceição fica com uma vantagem de cinco pontos para Sporting e Benfica, que se defrontam na ronda que se segue, sábado. E o FC Porto festeja desde logo o título caso o dérbi termine empatado. Se assim não for, um ponto chega, domingo, no duelo com o Feirense.

Bruno de Carvalho escreve, esta segunda-feira, um grande artigo de Opinião no jornal DN, onde explica a atual situação financeira dos leões. Segundo o líder leonino, o Sporting abateu à dívida bancária 16 milhões de euros só na presente época - num total de 75 M€ desde 2013 -, o que significa uma amortização superior ao que estava previsto no acordo com os bancos, que vigora até junho de 2022.
Na ótica dos associados, o ponto de maior relevância poderá ser a alteração do valor máximo a pagar, de forma a garantir a manutenção da maioria na SAD: passa de 44 M€ para 17,5 M€, dos quais 5 M€, já se encontram na conta reserva, perspetivando-se que, no início da próxima temporada, o leão já tenha a totalidade do valor necessário para garantir a maioria.
A definição do preço de compra de cada VMOC a 30 cêntimos por utilização da conta reserva é outra das mudanças interessantes para os sócios sportinguistas. Na teoria, isto significa que o Sporting e os seus associados necessitam de 40,5 M€ para comprar a totalidade das VMOC, quando anteriormente esta operação implicaria custos a rondar os 135 M€. Com a alteração de condições de reembolso e a opção de compra das VMOC, deixa de haver a necessidade de nova emissão de 55 M€ de VMOC (a serem subscritas pelos bancos) ou de aumento de capital de 18 M€, podendo este ser feito ou não. Esta negociação foi conseguida sem aumento das taxas de juros e sem entrega de garantias adicionais aos bancos.
Posto isto, e perante este novo acordo, o Sporting terá de entregar, até 2021, 40,5 M€ para resgatar a totalidade das VMOC. Como já tem 5 M€ aprovisionados, faltam 35,5 M€ para deter a totalidade dessas mesmas VMOC. Aliás, segundo o nosso jornal apurou, antes de este acordo ser uma realidade, a SAD verde e branca apenas equacionava adquirir as VMOC necessárias para manter a maioria. Agora, como cada VMOC passou a valer 30 cêntimos, o leão irá comprar a totalidade e a Holdimo passará a ter cerca de 10 por cento da SAD, ao contrário dos atuais 20 por cento.
Ainda no artigo BdC lembra que os leões já ultrapassaram a fasquia dos 170 mil sócios.

Leia o artigo:

A verdade sobre a situação financeira

Muito se tem falado e escrito sobre a situação financeira do Sporting CP. Da oposição à cartilha, todos vão envenenando a opinião pública. Infelizmente o sucesso de uns é a azia de outros. Uns porque não derrubam o poder e outros porque demonstram a sua incapacidade de bem gerir e de bem negociar. E qual a verdade por detrás de tantos vídeos, entrevistas, artigos de opinião, manipuladores e falsos?

Temos o reequilíbrio da situação económico-financeira de todo o Grupo Sporting, garantindo uma sustentabilidade associada a um crescendo de sucesso desportivo. Crescimento sustentado de todas as linhas de receitas comerciais - direitos TV, merchandising, bilheteira, quotizações, publicidade e patrocínios, entre outros; Redução/controlo de custos, seguido de uma fase de investimento com um aumento de custos de forma controlada e sustentada; Forte crescimento das receitas de venda de direitos económicos de atletas, com as duas maiores transferências de sempre da história do Sporting CP por 70 milhões + objectivos e a maior de sempre do futebol português de um atleta nacional para o estrangeiro - até Dezembro de 2017, esta Administração atingiu os 200 milhões de euros de vendas de jogadores sendo 154 milhões de euros mais-valias; Recuperação dos direitos económicos de 37 jogadores, permitindo que o Sporting CP fique com estas receitas ao invés de as ter de passar a terceiros - valor recuperado pelo Sporting ascende já a cerca de 41 milhões de euros; Melhor contrato de direitos TV em Portugal resultante da negociação com a NOS num total global de 515 milhões; Aumento do número de sócios, tendo já ultrapassado os 170 000 e mantendo um objectivo de crescimento continuado; Aumento do património com o Pavilhão João Rocha e forte investimento nas infraestruturas e nas modalidades.

Com tudo isto, o activo da Sporting SAD ascende a 287 milhões de euros, o que duplica desde 2013, sendo que a valorização real dos activos dos jogadores não está registada, pois os jogadores da formação estão avaliados em quase 0 (facto propositadamente ignorado por todos os pseudo especialistas) pelo que este aumento é ainda mais significativo; O Capital Próprio é positivo em 17 milhões de euros o que compara com o Capital Próprio negativo de 116 milhões de euros em 2013; Em termos de Passivo destaca-se a redução da dívida bancária em 75 milhões de euros desde 2013, 16 milhões dos quais na presente época, o que é uma amortização superior ao que estava previsto no acordo com os Bancos até Junho de 2022; Em termos de resultados, a soma das últimas 4 épocas completas é de 18 milhões de euros quando as anteriores 4 épocas foi negativo em 160 milhões de euros.

Mas nunca estamos satisfeitos e por isso, nestes últimos meses, conseguimos negociar uma melhoria das condições da reestruturação financeira, não por necessidade de financiamento adicional pelos Bancos (BCP/NB) ou por um falhanço da reestruturação, mas sim pelo sucesso da mesma. Esta melhoria da reestruturação representa uma adaptação à nova realidade de sucesso financeiro e competitivo do Grupo Sporting. Consideramos que o ponto de maior importância para os Sócios do Sporting CP é a alteração do valor máximo a pagar para garantir a manutenção da maioria na SAD passando de 44 milhões para 17,5 milhões, dos quais já temos na conta reserva 5 milhões e no início da próxima época já teremos a totalidade necessária para garantir a maioria na SAD; Definição do preço de compra de cada VMOC a 30 cêntimos por utilização da conta reserva, o que significa que o Clube e seus sócios apenas necessitam de 40,5 milhões para comprar a totalidade das VMOC, em vez dos anteriores 135 milhões, o que até é inferior ao esperado valor de 44 milhões necessário para garantir apenas a maioria na SAD (em que os Bancos ficariam com 91 milhões de VMOCs em seu poder); Com a alteração de condições de reembolso e a opção de compra das VMOCs, deixa de haver a necessidade da nova emissão de 55 milhões de VMOCs (a ser subscritas pelos Bancos) nem do aumento de capital de 18 milhões, podendo este ser feito ou não.

Esta negociação foi conseguida sem aumento das taxas de juros e sem entrega de garantias adicionais aos Bancos.

Isto tudo também serve para "perceber" a posição tornada pública pela Holdimo, com o pedido de uma AG da SAD, pois a mesma percebeu que rapidamente a sua posição ficará diluída (cerca de 10% face aos 26% atuais).

No final das contas a verdade é que um investimento em obrigações é bom independentemente da SAD, sendo que inegavelmente, pois contra factos não existem argumentos, as do Sporting ainda se demonstram como um investimento melhor e muito seguro.

Mas não devemos esquecer que estes ataques espúrios, de elementos de outras SAD ou a mando das mesmas (já para não falar da pequena, mas irresponsável, oposição interna no Sporting) prejudicam seriamente o mercado.

Entre os ataques que foram feitos à realidade económica do Sporting CP encontra-se um vídeo do comentador benfiquista Camilo Lourenço, no qual podemos elencar um conjunto de graves mentiras:

1. Fala de Capitais Próprios negativos - não o são desde as contas de 30 de Junho de 2016; as de 30 de Junho de 2017 já são positivas e mantêm-se à data de hoje;

2. Fala de contas auditadas dizendo que as únicas são as de 2016 (deduzo que as de 30 de Junho de 2016). É falso! As contas de 31 de Dezembro de 2017 estão auditadas;

3. Fala do factoring como sendo antecipação de receitas - o factoring no Sporting existe há muitos anos e é uma forma de financiamento normal que está englobada no acordo quadro com o NB e BCP. Temos linhas de empréstimo ditas "normais", factoring, leasing e descobertos bancários, tudo englobado numa estrutura que procura buscar as garantias reais necessárias para que os bancos tenham menor risco e o Sporting taxas mais baixas (a este propósito, à data de hoje o SCP tem os custos de financiamento mais baixos dos três grandes - basta fazer o rácio gastos financeiros por valor médio dos empréstimos: SCP: 3,7%; FCP: 6,4%; SLB: 4,9%);

4. Fala de uma reserva às contas do Sporting no 1º vídeo depois no 2º diz que se enganou e que é uma ênfase (o que se percebe ser muito menos grave): esta ênfase refere que os activos de curto prazo (a receber a menos de um ano) são muito inferiores aos passivos de curto prazo (a pagar a menos de um ano). Esta situação é bastante comum nas SAD onde o valor dos plantéis é considerado um activo de médio e longo prazo, contabilizado nos activos intangíveis. Para além disso, no fim do 1º semestre de um ano, com 6 meses decorridos, os passivos de curto prazo incluem verbas significativas de proveitos diferidos (facturados e recebidos no início da época e diluídos ao longo dos 12 meses: SCP: 24 milhões, FCP: 9 milhões, SLB: 15 milhões). No total as necessidades de fundo de maneio (diferença entre o activo corrente e o passivo corrente são de: SCP: -114 milhões, FCP: -148 milhões, SLB: -60 milhões) - esta ênfase encontra-se nos relatórios das três sociedades. Fala desta ênfase como se tratando de cash flow negativo o que é uma mistura de conceitos - o cash flow resulta do mapa de cash flows que é apresentado em todos os relatórios e contas. Em 30 de Dezembro de 2017, no caso do Sporting é negativo no operacional (sem vendas de jogadores) em 0,9 milhões e fica positivo em 28,4 milhões com as receitas das vendas de jogadores. O FCP no operacional é negativo em 6,6 milhões e depois das receitas e compras de jogadores fica positivo em 4,8 milhões. O SLB é negativo no cash flow operacional em 5,6 milhões ficando positivo depois de compras e vendas de jogadores em 6,3 milhões, ou seja, o cash flow do SCP é o menos negativo dos três grandes e após transações de jogadores é o que fica mais positivo;

5. Fala em diversas operações de emissão de obrigações (12+26+30 milhões= 68 milhões?) quando a única que há é de 30 milhões (FCP tem 80 milhões e SLB tem 155 milhões).

Empréstimos obrigacionistas

I - Riscos

Na avaliação prévia a toda a "crise" institucional do Sporting os assessores financeiros do Sporting já tinham antecipado alguns riscos relacionados com operações de empréstimos obrigacionistas pelas seguintes razões:

a) Há um risco reputacional associado ao SLB relacionado com tudo o que tem vindo a ser divulgado em termos das investigações por parte do Ministério Público. Os investidores, apesar de muitas vezes seguirem o coração, têm decisões racionais o que as pode fazer sair destes investimentos. O SLB vai fazer em Junho/Julho uma emissão de 45 milhões;

b) A propósito do Sporting tem apresentado uma proposta de 60 milhões o SLB também fez em 2013 e 2014 um pedido de autorização de empréstimos obrigacionistas (ver aqui) até 130 milhões, que foi o compromisso que assumiu com o Novo Banco depois de ter sido apanhado na hecatombe do BES e de ter de reembolsar quase 150 milhões de obrigações emitidas particularmente e que estavam colocadas nos fundos da ESAF, a exemplo de dezenas de operações do Grupo Espírito Santo (processo montado pelo benfiquista Amílcar Morais Pires);

c) O SLB tem três emissões que tem de renovar anualmente de 45+50+60 milhões = 155 milhões. Atualmente o SLB não tem exposição à banca o que limitará qualquer tipo de apoio caso haja defaults. Ou seja, o que inicialmente dava garantias aos investidores que não iriam "deixar cair" os empréstimos obrigacionistas das SAD deixou de existir pois o impacto para os Bancos é nulo.

d) O FCP também tem uma operação que era exatamente uma semana depois do Sporting (no final de Maio) de 45 milhões. No total tem 45+35 milhões=80 milhões. As contas do FCP são as piores dos três grandes, apresentando capitais próprios negativos e prejuízos significativos nos últimos anos, também apresentando riscos de não subscrição. À data da decisão do SCP de adiar o reembolso do EO de 2015 falava-se que o FCP iria tentar aumentar este empréstimo. Hoje é expectável que façam um mais reduzido que 45 milhões;

e) O Sporting sempre fez os empréstimos obrigacionistas em Novembro. Fez em 2015 em Maio pois atrasou-se o processo de reestruturação financeira. Este adiamento pretende acertar "o passo" com essa data, a custos mais baixos;

f) Outro risco identificado é que entrou agora em vigor a nova Diretiva dos Mercados de Instrumentos Financeiros (DMIF) e um Regulamento dos mercados de instrumentos financeiros - esta nova diretiva europeia vem limitar a capacidade dos bancos e outros intermediários financeiros promoverem uma atividade comercial mais "agressiva" na venda de produtos financeiros. Ou seja, poderão existir limitações na venda destes produtos aos balcões dos bancos e corretoras.

II - Operações em curso

1. Antecipação de receitas do SLB - confirmou uma operação de 100 milhões há dias (comunicado aqui). Falam em 97,3 milhões a que se adicionarmos juros e comissões ultrapassarão dos 100 milhões. Esta antecipação de créditos "sem recurso" significa que cederam as receitas futuras da NOS a uma entidade financeira que irá ser sempre reembolsada sem possibilidade de renegociação de dívida se a operação futura correr mal. O SLB termina com qualquer ligação forte à banca nacional o que não fará sentido numa perspetiva de ligação aos centros de decisão nacionais (ninguém apoiará a sociedade se alguma coisa falhar no empréstimo obrigacionista). Contrariamente ao que se disse inicialmente, através do próprio Presidente do SLB, o que se assiste é à redução do passivo bancário pois a antecipação de receitas terá de ser registada no passivo como "antecipação de receitas", "proveitos diferidos", "faturação antecipada"; ou seja, o passivo global não vai baixar e os gastos financeiros até poderão aumentar pelo reconhecimento ao longo dos anos;

2. O FCP também prepara uma operação de financiamento (esta em princípio com recurso) "parqueando" também o contrato da Altice numa entidade do Grupo servindo de colateral para um empréstimo que lhe permitirá reestruturar a dívida;

3. O Sporting, conforme indicado no comunicado de dia 10 de abril (aqui), indica que também terá "concluída com sucesso a negociação de uma nova reestruturação financeira, em condições favoráveis para a Sporting SAD, ajustadas à estratégia de investimento e de valorização de activos que tem sido seguida pela actual Administração". A informação disponível, para além do já referido, permite adivinhar que ainda passe por maior possibilidade de aumento de dívida financeira e de alterações nos reembolsos obrigatórios.

III - Sobre a emissão obrigacionista de 15 milhões e o adiamento de 30 milhões da Sporting SAD

1. A emissão de 15 milhões está alinhada com o acordo com os actuais bancos (NB/BCP) de permitir aumentos de dívida desde que no global a mesma não aumente; a 31 de dezembro de 2017 a dívida bancária reduziu-se 16 milhões já em antecipação a esta possibilidade;

2. A emissão global de 60 milhões visa autorizar os 30 milhões a emitir em Novembro (para reembolsar a linha de 2015) e esta nova operação que poderá ir de 15 a 30 milhões;

3. Face à conjuntura actual do mercado, da regulamentação existente e da interferência de terceiros, o Conselho de Administração considerou mais sensato, após consulta com os intervenientes do processo e especialistas de mercado, e no momento em que teve de tomar a decisão, prorrogar a actual emissão obrigacionista de 30 milhões para Novembro 2018 com a manutenção do pagamento de juros de 6,25% (taxa anual) por mais seis meses. Esta decisão foi bem recolhida pelos vários intervenientes no processo, nomeadamente, os Bancos, a CMVM e os consultores financeiros da operação;

4. Dado que já existia o objectivo de aumentar a emissão actual de 30 milhões e com a prorrogação da mesma, decidiu-se avançar para uma nova emissão de 15 milhões (com possibilidade de aumento) com um juro de 6% como forma de compensar os investidores que têm apoiado a sociedade;

5. O objectivo é fazer um máximo de 60 milhões até 31 de Dezembro de 2018 (que contempla o reembolso da actual emissão de 30 milhões) de forma a recolocar estas operações no final do ano civil (como sempre foi prática) e de dividir estas operações em maturidades diferentes;

6. Deste modo, repartindo em duas emissões com maturidades diferentes (2020 e 2021), reduzimos o risco de renovação no final da maturidade de cada emissão;

7. Sabemos que estas foram as decisões apropriadas e que deste modo a Sporting SAD sai fortalecida e as emissões obrigacionistas se tornam mais sólidas e novamente um grande investimento para todos.

Contestado pelo adeptos após a derrota do Benfica com o Tondela, muitos dos quais mostraram lenços brancos pedindo a sua cabeça, Rui Vitória tem mais dois anos de contrato. E despedir o treinador, sem justa causa ou acordo, custará à SAD encarnada 4 milhões de euros, verba correspondente aos salários das últimas duas épocas que tem de ligação aos encarnados, escreve o Record.
Em abril do ano passado, Vitória e Luís Filipe Vieira acertaram a renovação do vínculo contratual, por dois anos. Passou a estar ligado às águias até 2020, ano em que termina o quinto mandato do presidente do Benfica.
Graças a este acordo, o treinador duplicou o seu ordenado, passando a ganhar 2 milhões de euros brutos. Também a cláusula de rescisão disparou: está agora blindada por 15 milhões de euros. E nesta altura a SAD não está disponível para abrir mão de 4 milhões de euros para prescindir dos serviços do homem que conduziu o Benfica ao inédito tetra.
Nesta fase, em que a continuidade do treinador é contestada por muitos adeptos, só mesmo a derrota no dérbi e consequente a perda do segundo lugar pode colocar em perigo o lugar de Rui Vitória. Internamente, há quem considere que o duelo com o Sporting possa ser decisivo. O segundo lugar, assinale-se, permite manter o Benfica na rota da Liga dos Campeões, ainda que seja preciso ultrapassar a terceira pré-eliminatória e o playoff para chegar à fase de grupos.
Vieira tem deixado claro que conta com o treinador, de 48 anos, para a próxima época. "Não há resultado que retire o Rui Vitória deste projeto, ele é o treinador do projeto", afirmou, em novembro passado, numa entrevista à BTV. O ribatejano foi o treinador escolhido quando os encarnados anunciaram a mudança de paradigma, apostando na formação.

Marco Silva ou Paulo Fonseca. Caso Rui Vitória deixe o Benfica no final desta temporada, a preferência da SAD liderada por Luís Filipe Vieira, escreve o Record, recairá sempre na escolha de um treinador português. Marco Silva e Paulo Fonseca, neste sentido, surgem como hipóteses.
O nome do antigo treinador de Estoril e Sporting, refira-se, já foi por diversas vezes associado ao clube da Luz, mas, segundo as informações recolhidas pelo nosso jornal, nunca foi unânime no seio da SAD. Logo depois de ter deixado o comando dos leões, no final de 2014/15, Marco Silva foi apontado à sucessão de Jorge Jesus. No entanto, o jovem técnico, de 40 anos, acabaria por assinar pelo Olympiacos, ao passo que Luís Filipe Vieira pagaria 1 milhão de euros ao V. Guimarães para garantir os serviços de Rui Vitória.
Sem clube desde o dia 21 de janeiro, depois de ter sido demitido do comando técnico do Watford, Marco Silva dá preferência, segundo apurou o diário, à continuidade na Premier League na próxima temporada. Da parte do Benfica, é certo que não existiram quaisquer contactos com o treinador para assumir a equipa em 2018/19.
Quanto a Paulo Fonseca, trata-se de um treinador que foi sempre bem-visto na Luz e que também foi colocado como hipótese depois de Jorge Jesus deixar a equipa, no verão de 2015. No entanto, o elevado salário que aufere no Shakhtar Donetsk, a que se junta a vontade dos responsáveis do emblema ucraniano em continuarem a contar com o português, podem ser dois entraves tendo em vista a contratação do treinador, de 45 anos.

8 comentários:

  1. Bom esclarecimento do presidente do Sporting.

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  2. Adoro magia, mas as contas não são magia!!! Se não há problema nenhum paga as obrigações. Tb adoro a nova fábula das vmocs

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  3. para os mesmos, na mesma senda, p'ra quem escreveu o "manual para Burros" !!!

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  4. Os VMOC são Passivo, não são Capital Próprio.

    O Bruninho é um mentiroso compulsivo.

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  5. "Uma das coisas que vejo nesse texto é um perdão de 70% do valor das VMOC's, pois o Sporting em vez te ter de comprar as VMOC's a 1€ (valor de emissão), as irá comprar a 0,30€!"

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  6. Epá então o NB e o MBCP emprestam o €€€ e depois só recebem 30% do valor do empréstimo, isto é que são amigos!

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  7. E sem juros,são amigãos!

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  8. Epá e anda a Judite preocupada com os mails do Benfica, até a barraca abana!

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