06 abril 2018

Benfica dividido pela...utilização de Fejsa; "O profissionalismo está acima do portismo"

Dia 21 de janeiro de 2004, Estádio das Antas. O FC Porto defrontou o Vilafranquense em jogo a contar para a Taça de Portugal. Minuto 65: Sérgio Conceição marcou o 4-0 para os dragões, de penálti. Foi o último golo da carreira com o símbolo portista ao peito e também a derradeira ação do atual técnico do FC Porto naquele jogo. No minuto seguinte, José Mourinho substituiu Sérgio Conceição por Paulo Machado, então um jovem com 18 anos que fazia a estreia na equipa principal.
"Já nem me lembrava desse momento. Entrei para o lugar do Sérgio Conceição? Incrível! E agora vou defrontá-lo", respondeu Paulo Machado, quando o jornal Record lhe pediu para puxar pela memória. Mas falemos do presente: domingo, o médio do Aves vai enfrentar, pela primeira vez, o clube do coração e a casa que o formou. E, numa altura em que se levantam suspeitas sobre os futebolistas, Paulo Machado, de 32 anos, fez questão de deixar um aviso sério. "O profissionalismo está acima do portismo. Todos sabem que sou do FC Porto, mas represento o Aves e vou ajudar o meu clube a alcançar os objetivos. Vivemos uma fase no futebol português em que é fácil criticar. Eu nasci num bairro pobre, no Cerco do Porto, sei o que é ser criticado e lido bem com isso. O que me afeta é haver pessoas no futebol português que colocam em causa a seriedade dos jogadores", atirou. E se, no domingo, Paulo Machado marcar um golo? Aí sim, o respeito vai falar mais alto. "Se gosto daquele clube, jamais irei festejar. Ainda por cima vai estar a minha família, toda portista, nas bancadas. E por isso é que existe uma certa ansiedade. Será muito especial", garantiu Paulo Machado.
Depois do tal jogo com o Vilafranquense, Paulo Machado participou em apenas mais 4 partidas oficiais com a camisola do FC Porto. "Claro que gostava de ter tido mais oportunidades. Se hoje fosse mais jovem acho que seria titular neste FC Porto. Mas, em 2004, o meio-campo do FC Porto tinha verdadeiros fenómenos: Costinha, Maniche, Deco, Alenitchev, Carlos Alberto, enfim... Onde é que iam encaixar um jovem como eu? Ainda por cima o FC Porto ganhava sempre, não era fácil entrar na equipa", recordou Paulo Machado.
O médio tem noção de que, com 32 anos, é quase impossível voltar a representar o clube do coração, mas há outro desejo por concretizar. "Gostava de voltar a jogar no Dragão, nem que fosse num jogo de despedida, quando terminasse a carreira. E queria que fosse com a camisola do FC Porto com o meu número de sempre, o 55", atirou.

A aposta de Rui Vitória no médio sérvio Ljubomir Fejsa na deslocação do Benfica a Setúbal não é consensual no interior da estrutura do Benfica, avança esta sexta-feira o jornal Correio da Manhã.
Segundo escreve o referido jornal, Rui Vitória já decidiu pela utilização do influente médio sérvio no jogo com o Vitória de Setúbal no próximo sábado, mas há quem não concorde com a aposta do técnico encarnado em Fejsa na estrutura do futebol do Benfica.
De acordo com a informação veiculada, Fejsa está em risco de falhar o 'clássico' com o FC Porto caso veja um cartão amarelo no Estádio do Bonfim e na estrutura do futebol do Benfica há quem considere que Rui Vitória deveria ser poupado em Setúbal de forma a estar totalmente apto para o jogo da 30ª jornada.
O Correio da Manhã acrescenta ainda que os elementos que defendem a poupança de Fejsa no jogo de sábado consideram que será um risco desnecessário a utilização de um dos jogadores mais importantes da equipa de Rui Vitória quando Samaris está apto e pode fazer a posição do internacional sérvio.

5 comentários:

  1. o problema não é ser portista, o problema é ser super-dragon...

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  2. Fiquei a saber que o Bruninho anda a ver a CMTV.

    Onde é que fica aquele apelo para os spittinguistas verem só o canal do Spitting?

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    1. Nem num post sobre o fcp e o malfica deixam de marrar com o sporting?

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  3. Esta la o padre nao ha amarelos pra minguem, a nao ser jogadores do vitoria.

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  4. Gosto muito da expressão "o jogador atirou" é muito melhor que "comer gelado com a testa" ou "que nojo" e está ao nível de "pormenor delicioso" para referir algo que acontece num jogo de futebol. É qualquer coisa que torna um jornalista único!

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