Varela é o pior guarda-redes das principais Ligas a sair da baliza; A resposta a BdC; Declínio do FC Porto ligado ao fim dos TPO

O escrutínio da imprensa inglesa é maior por estes dias devido ao duelo com o Liverpool, e o ‘The Times’, pela pena do jornalista Gabriele Marcotti, estabeleceu uma ligação entre o fim dos TPO, ou seja, as parcerias que permitiam a partilha de passes com fundos de investimento, e o declínio na conquista de títulos que afeta os dragões desde 2013.

"Os TPO permitiram mitigar o risco e permitiram ao FC Porto contratar jogadores que de outra forma não poderia pagar. Em 2014, a FIFA baniu a posse partilhada e, embora não exista uma relação linear, há um evidente simbolismo. Desde a intervenção da FIFA que o FC Porto não ganhou mais nenhum troféu", pode ler-se no ‘The Times’.

Bruno Varela impôs-se como guarda-redes titular do Benfica, mas as estatísticas colocam-lhe a nú um ponto fraco. Segundo dados da ‘GoalPoint’, o jogador repescado ao V. Setúbal no verão de 2017 é o pior guarda-redes a sair da baliza entre os cinco principais campeonatos europeus (Espanha, Inglaterra, França, Alemanha e Itália), juntando-se também a nossa liga a este grupo.

O 30 das águias não é bem sucedido em metade das saídas aéreas, liderando este ranking à frente de Ter Stegen [ver quadro]. Em Portugal, os guarda-redes dos rivais têm um indíce de erro mais baixo: Rui Patrício (Sporting) falha em apenas sete por cento das ocasiões e José Sá (FC Porto) em 14%. De resto, a única falha de Varela deste tipo que resultou em golo adversário foi no jogo com o Sp. Braga, à 18ª jornada, com vitória das águias por 3-1.

Duarte Moral revelou o email que enviou a Bruno de Carvalho a explicar a ausência na sessão de esclarecimento. O sócio ironizou perante o rótulo de sportingado - «julgo não ter feito os méritos suficientes» - e sobre as propostas disse concordar com o fim do Conselho Leonino, mostrou-se contra o regulamento disciplinar e a favor da continuidade dos órgãos sociais... e deixou recado.

«Não compreendo de todo a racionalidade de, num momento em que o Clube e as nossas equipas precisavam e mereciam o apoio total e a unidade de todos os sportinguistas, Vexa faça questão de cultivar a divisão (...) e que num momento em que os nossos rivais se encontravam e encontram debaixo de uma enorme pressão mediática, Vexa, num aparente frémito de idolatria própria, faça questão de desviar o foco para o Nosso Querido Clube», criticou no Facebook, falando num «bom exemplo de autofagia».

«Não me revejo na forma como Vexa desempenha o cargo de presidente do Nosso Querido Clube, mas nada fiz nem nada farei para que isso não aconteça, com normalidade, até ao final do mandato, mas mantenho e quero continuar a manter o direito de concordar com aquilo que concordo e de discordar com aquilo que discordo, sem risco de ser penalizado por isso. Sou um democrata e tenho orgulho em que o Meu Clube se reja pelas regras da democracia. Julgo que não é pedir demais. E, portanto, não aceito a divisão entre sportinguistas e sportingados, entre sportinguistas de primeira e de segunda, não aprecio que se atirem sportinguistas contra sportinguistas. Citando alguém que sei que lhe é querido, não gosto, é uma coisa que me chateia», acrescentou.