24 setembro 2017

"FC Porto não apostava na formação e por isso quis sair"; Árbitros exigem 1476€ por jogo

Os árbitros querem já um aumento de dez por cento para compensar os oito anos em que os seus prémios não foram atualizados. Caso a Liga aceite, o que até ao momento ainda não aconteceu, cada jogo da Liga irá render 1476 euros aos árbitros - atualmente, a verba é de 1342 euros. Já para as partidas da II Liga, os juízes pretendem auferir 1032,9 euros, contra os atuais 939. 
Segundo apurou o jornal CM, esta foi a proposta que a Associação Portuguesa de Árbitros de Futebol (APAF) apresentou a Pedro Proença, líder da Liga, na reunião que se realizou na 5ª feira. 
Fonte oficial da Liga disse este sábado ao CM que a remuneração dos árbitros será alterada na próxima época. "O aumento estava previsto para 2019/20, mas decidimos antecipá-lo um ano, porque nessa altura haverá condições financeiras para tal", disse a mesma fonte. 
A Liga gasta cerca de 2,5 milhões de euros com os árbitros por ano. O CM apurou também que os juízes estão descontentes com a qualidade dos equipamentos que lhes foram disponibilizados pela Liga. Utilizam calções, meias e camisolas, por não terem alternativa, mas os ténis dos treinos e as botas dos jogos foram postos de parte. Têm recorrido a artigos que lhes foram dados pela Federação Portuguesa de Futebol.

Saiu por não acreditar ser aposta. Seri fez 19 jogos pela equipa B do FC Porto em 2012/2013, antes de sair para o Paços de Ferreira. Hoje, no Nice, é um jogador muito cotado e esteve muito perto de reforçar o Barcelona. O jovem costa-marfinense olhou para trás e lembrou os tempos que passou de dragão ao peito, mas lembra que nunca foi aposta segura e que merecia uma oportunidade na equipa principal.
"Quando resolvi sair, foi a pensar que precisava jogar num clube onde estivesse mais exposto do que uma equipa B. Sabia que não me servia de nada estar no grande FC Porto se não me vissem jogar e tentei sair. A primeira temporada no Paços de Ferreira não foi fácil, mas a segunda correu melhor; aprendi muito com o Paulo Fonseca, que me trabalhou bastante e me ensinou aquilo que eu precisava", explicou o médio ao jornal O Jogo.
"A filosofia do FC Porto nessa altura não passava pela aposta nos jovens da formação: tínhamos poucas hipóteses de chegar à equipa principal com o Vitor Pereira. Com a chegada do Lopetegui, as coisas mudaram um pouco, apostaram no Rúben Neves e as coisas correram bem. Gostava de ter tido a minha oportunidade, gostava de ter feito pelo menos uma pré-época com o plantel principal, para me mostrar melhor. O futebol ´assim, não posso guardar rancor às pessoas por isso. Mas confesso que também não saí com a marca do FC Porto, porque não cheguei a ser uma aposta. Não fiquei marcado e, muito sinceramente, sinto que o mérito daquilo que consegui foi meu, do meu trabalho e do meu empenho", frisou ainda.

6 comentários:

  1. Este comentário foi removido por um gestor do blogue.

    ResponderEliminar
  2. Quer ele dizer que nunca sentiu as arbitragens à Porto. São inesquecíveis

    ResponderEliminar
  3. Vá lá escrevam outra vez: "O André Silva até nem jogou pelo inter em mais uma jornada gloriosa do inter" é já a 4ª vez que "até nem jogou"

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Tens razão, e até ao fim da época, nunca jogará mais pelo Inter. Agora pensa porque será?

      D9

      Eliminar
  4. Eu percebo, sinceramente, este pedido de aumento monetário por jogo por parte dos árbitros, um gajo habitua-se ao bifinhos bom da catedral e depois cortam os vouchers e lá vão eles ao MacDonalds, chega a uma altura que cansa, e que melhor altura para pedir um aumento do que esta altura dos emails para desviar um pouco as atenções?

    ResponderEliminar

Regras dos comentários

O Fora-de-Jogo mantém um sistema de comentários para estimular a troca de ideias e informações entre seus leitores, além de aprofundar debates sobre assuntos abordados nos artigos.

Este espaço respeita as opiniões dos leitores, independentemente das suas ideias ou divergência das mesmas, no entanto não pode tolerar constantes insultos e ameaças.

Assim o FDJ não aceita (ou apagará) comentários que:

- Contenham cunho racistas, discriminatórios ou ofensivos de qualquer natureza contra pessoas;
- Configurem qualquer outro tipo de crime de acordo com a legislação do país;
- Contenham insultos, agressões, ofensas;
- Contenham links externos;
- Reúnam informações (e-mail, endereço, telefone e outras) de natureza nitidamente pessoais do próprio ou de terceiros;

Não cumpridas essas regras, o FDJ reserva-se o direito de excluir o comentário sem aviso prévio.

Avisos:

- Respeitadas as regras, é livre o debate dos assuntos aqui postados.
- Os comentários são de exclusiva responsabilidade civil e penal de seus autores e/ou “reprodutores”, participantes que reproduzam a matéria de terceiros.
- Ao postarem suas mensagens, os comentadores autorizam o FDJ a reproduzi-los no blog;

Não fique Fora-de-jogo nas suas palavras...