09 agosto 2017

Negócio do Benfica bem mais complicado; Fernando Gomes deu murro na mesa. "Para mim chega"

O presidente da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) aproveitou o pontapé de saída da temporada em Aveiro, onde no último sábado foi disputada a Supertaça, para dar um murro na mesa em relação ao estado do futebol português. O jornal Record escreve que, no discurso proferido para os sócios do organismo (onde também estiveram o presidente da Câmara Municipal de Aveiro, Ribau Esteves, e os presidentes de Benfica e V. Guimarães), Fernando Gomes foi muito crítico em relação a duas situações: o número de estrangeiros na 2ª Liga e o clima de crispação que se vive no futebol profissional.
Aproveitou para deixar algumas críticas indiretas a Pedro Proença, sem nunca referir o nome do presidente da Liga.
"O que se tem passado é inaceitável. O nosso futebol de topo tem dado sinais públicos nos quais não me revejo", afirmou, exigindo uma "Liga forte" e deixando claro que a FPF não quer assumir a organização do futebol profissional. "Para mim chega", reforçou Fernando Gomes, prometendo que irá "mudar de postura" caso não haja alterações "no clima que se vive desde o final da época passada".
Depois, o líder federativo alertou para os 44,8 por cento de estrangeiros que atuam na 2ª Liga, um número sem igual nos principais campeonatos secundários da Europa. "Andamos distraídos com árbitros e disciplina, enquanto outros países concentram-se no essencial", sublinhou, prometendo que vai agir. "Agir não implica dar entrevistas ou emitir comunicados", referiu.
Foi também neste discurso que Fernando Gomes desafiou os presidentes de Benfica e V. Guimarães a criarem uma equipa de futebol feminino, algo que ambos concordaram. Destacando o número recorde de atletas federados em Portugal (mais de 177 mil), o presidente da FPF anunciou também a intenção de criar novas provas nos escalões de formação de forma a ajudar à promoção de jogadores.

Eintracht oferece 3 milhões a Hrádecký. O Eintracht Frankfurt tem preparado um ordenado anual de 3 milhões de euros brutos para dar a Lukas Hrádecký, de forma a tentar segurar o jogador, que entrou no último ano de contrato, escreve o Record.
O clube alemão quer segurar o guarda-redes titular, de 27 anos, e joga em dois tabuleiros: num pede ao Benfica 8 milhões de euros para negociar; noutro oferece uma renovação a Hrádecký, condizente com o topo salarial.
O diário escreve ainda que o pai do jogador, Vladimir Hrádecký, esteve em Lisboa na segunda-feira e reuniu-se com Luís Filipe Vieira. Deste encontro saiu um entendimento com o Benfica, faltando, agora, a parte mais difícil, que passa por convencer o Eintracht a vender por valores mais baixos. 
No entanto, o jornal O Jogo escreve que o pai de Hrádecky, que se encontra em Lisboa a negociar a proposta salarial, pediu cerca de dois milhões aos encarnados, que apenas ofereceram...800 mil euros. Valores muito distantes.
Já de acordo com o ‘Bild’, a Juventus fez contactos exploratórios visando a contratação do guardião para render Buffon, que já anunciou a intenção de terminar a carreira após o Mundial. À partida, o clube transalpino ainda não avançou com um proposta, mas tem o internacional finlandês numa curta lista de opções para substituir o experiente guarda-redes italiano. Mediantes estes dados, os responsáveis do clube germânico já estão no mercado à procura de alternativas para a baliza e até já terão identificado dois alvos. Lauterns Pollersbeck, do Hamburgo, e Zieler, do Estugarda, são os preferidos.

8 comentários:

  1. Como Benfiquista já começo a ficar farto desta situação da baliza!!! Ao tempo que já deviamos ter um GR de qualidade, vendemos o Ederson por um valor record e para quem se diz tão bem financeiramente não são capazes de dar uns milhões por um GR de qualidade??? Quando estiver na Juventus por 8 milhões depois vêem a cagada que fizeram. Fechem negócio com o Hradecky rápido!!!

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    1. como portista já começo a ficar farto desta situação da baliza!!! Ao tempo que já deviam ter um GR de qualidade, venderam o Ederson por um valor record e para quem se diz tão bem financeiramente não são capazes de dar uns milhões por um GR de qualidade? Quando estiver na Juventus por 8 milhões vêem a cagada que fizeram. Fechem negócio com o Hradecky rápido! Viste paraces um tripeiro...

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    2. Não levo lições de Benfiquismo de ninguém. E se digo o que disse é porque quero continuar a ganhar! O facilitismo não nos leva a lado nenhum! O bom problema é que há 4 anos que somos campeões, se um dia deixarmos de ser depois o Benfiquista que parece Portista afinal já tinha razão! Depois casa arrombada...trancas á porta! Rumo ao penta sem facilitar, não jogamos sozinhos!!!

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  2. Os corruptos do regime têm direito a serem corruptos. O que importa é ganhar. O problema está em quem os desmascara. Desde que seja o regime a ganhar, que importa que seja pelo colo e pela extrema manipulação de todas as instituições? Quem manda é a propaganda fascista. Se não fala é porque não existe. Só existe o que dá jeito.
    É este o estado nojento a que chegou o nosso desporto.

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  3. FC Porto o verdadeiro clube fascista
    Continuo a desmistificar o “mito Salazar”, que serve de desculpa para justificar o sucesso ilegítimo do FC Porto, através de um sistema corrupto entranhado no seio do futebol Português

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  4. O Estádio das Antas, construído com fortíssima ajuda do regime, e financiado por gente a ele ligada, foi inaugurado num dia 28 de Maio (de 1952 pelo General Craveiro Lopes,) data em que Gomes da Costa (Décimo presidente da República Portuguesa e o segundo da Ditadura Nacional) havia partido do norte em direcção a Lisboa para instalar a ditadura em Portugal, isto 26 anos antes.

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  5. 13 de Março de 1928, é uma data que assinala a estreia do aproveitamento institucional de um clube desportivo e consequentemente da cobertura e protecção que lhe foram dadas pelo aparelho político que iria desembocar no estado novo. Urgel Horta - 31 anos de idade (conhecido PIDE, responsável por muita tortura e por muita gente desaparecida; Urgel Horta foi do piores personagens que este país já conheceu. Foi o que se denomina por um Facho reaccionário), sendo presidente do FCP

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  6. com alguns dos militares que implantaram em Portugal, a Ditadura Nacional que estaria na origem, em 1933, do Estado Novo, consegue com uma “cunha de tamanho fascista” que o Presidente da República Óscar Carmona, Manuel Rodrigues Júnior (Ministro das Finanças) e José Alfredo Mendes de Magalhães (Ministro da Instrução Pública) assinem o Decreto-Lei que fez do FC Porto o pioneiro (e único clube durante 32 anos e seis meses) detentor do estatuto de Utilidade Pública passando a usufruir de todos os benefícios daí inerentes:

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