O Tribunal da Relação de Lisboa indeferiu o pedido do Benfica que reivindicava o afastamento da juíza Anabela Marques Gomes, titular do processo em que o clube exige uma indemnização de 14 milhões de euros a Jorge Jesus, seu antigo técnico, apurou o JN.
A primeira sessão de julgamento, que decorrerá no Tribunal do Barreiro, ainda não tem data marcada, embora se perspetive que possa ocorrer no final de setembro ou princípio de outubro.
Na base da argumentação do incidente de suspeição levantado pelas águias, estava a forma como a magistrada avaliara a petição e também o comportamento num processo anterior. Teses que não vingaram na análise da instância superior.
Recorde-se que os encarnados, representados por João Correia, exigem a indemnização ao treinador por alegado incumprimento contratual no verão de 2015, quando o então bicampeão nacional pelas águias deixou a Luz e se comprometeu com o Sporting.
O clube acusa Jesus de manter contactos com um funcionário leonino, durante a vigência do anterior vínculo, e a apropriação de “software” confidencial. Na contestação à petição, Jorge Jesus, defendido por Rogério Alves, reclama a regularização do último mês de vencimento (mais de 300 mil euros) no Benfica.
Numa primeira análise ao dossiê, a juíza Anabela Neves considerou alguns pontos da fundamentação benfiquista insuficientes e solicitou um aperfeiçoamento da petição. Genericamente, a magistrada não aceitou que as acusações fossem realizadas sem serem concretizadas e que notícias de jornais fossem apresentadas como elementos de prova
As águias entregaram novo documento e juntaram o incidente de suspeição agora recusado.
O final esperado de um processo ridículo interposto por um clube de gente ridícula.
ResponderEliminarNum futuro próximo, quando o fascismo lampionico estiver a 100% a sentença será outra.