Tal como tem acontecido nos últimos anos, a Liga prevê entregar o troféu de vencedor da Liga mal termine a partida que encerre as contas do título. Como há a possibilidade matemática de o Benfica sagrar-se campeão já no sábado, a taça estará no Estádio da Luz, tal como o presidente do organismo, Pedro Proença.
E este troféu já foi feito no ano passado, estando guardado desde então. Tudo porque, em 2015/16, quando Benfica e Sporting chegaram à última jornada com possibilidades de se sagrarem campeões, a Liga mandou fazer dois ‘canecos’ - um ficou na Luz e foi entregue aos encarnados; o outro estava em Braga e acabou por não ser entregue.
Agora, por ironia do destino, o Benfica poderá receber o troféu que foi feito... para o Sporting, escreve o Record.
Tal como há um ano, a Liga está também precavida para a possibilidade de haver discussão até à última jornada e não haver novamente certezas sobre o local da festa. Por isso, mandou fazer outro troféu, exatamente igual. Se o Benfica não se sagrar campeão neste fim de semana, será levada uma réplica para o Estádio do Bessa, onde as águias jogam depois, e outra para Moreira de Cónegos, onde o FC Porto fecha o campeonato. Bastará depois gravar o nome do vencedor para o entregar.
Cara a cara para tratar do futuro. As relações tensas entre o presidente do Sporting, Bruno de Carvalho, e o técnico Jorge Jesus, traduzidas nas palavras de ambos após a derrota frente ao Belenenses, vão conhecer um novo episódio. Segundo O Jogo, Bruno de Carvalho e Jorge Jesus vão reunir-se entre hoje e amanhã para confrontar as diferentes perspetivas face ao que pretendem para o futuro da equipa principal dos leões, não estando afastado o cenário de uma quebra de vínculo contratual no final da temporada, dado que as partes têm entendimentos distintos sobre vários aspetos relacionados com a constituição do plantel e estrutura que o apoia, algo que também o jornal A Bola escreve. Este último escreve que se JJ sair não fará grandes exigências a Bruno de Carvalho.
O encontro deverá contar com a presença de outros elementos da estrutura diretiva da SAD, concretamente os administradores Guilherme Pinheiro e Carlos Vieira, alertados para o cariz “urgente” dado por Bruno de Carvalho ao mesmo.
Se é verdade que ambos concordam com a necessidade de incremento da equipa e melhoria de produtividade para ganhar títulos, o desacordo principal reside no caminho para o fazer. O Jogo escreve que o elenco de Bruno de Carvalho entende ser fundamental uma redução de custos, bem como uma aposta maior em jogadores da formação e uma política de aquisição de atletas em consonância com as definições da SAD, enquanto o técnico não pretende abrir mão da sua independência na escolha das opções a seguir no mercado, privilegiando a aquisição de atletas
com experiência futebolística reconhecida pelo próprio.
Já o jornal Record segue outro caminho e escreve que Bruno de Carvalho não desarma e assim Jorge Jesus mantém a total confiança do presidente e o treinador só pensa no futuro... a verde e branco.
Apesar da luta ser desigual, Jesus continua convicto de que o Sporting tem todas as condições para colocar um ponto final no jejum. BdC e JJ voltam a unir-se em 17/18, para tentarem, mais uma vez, contrariar a história recente.
Disse 'não'. Titular no eixo da defesa nos últimos três jogos do campeonato, Paulo Oliveira tem ressurgido nas primeiras escolhas de Jorge Jesus e a sua “nova vida” com o leão ao peito levou a SAD a avançar com uma proposta de renovação do contrato do central, que já estava alinhavada desde o final da sua primeira temporada em Alvalade: 2014/15. Porém, de acordo com o que O Jogo apurou, o jogador recusou a primeira investida para prolongar o vínculo atual – que termina no final da época 2018/19 – por divergências a nível salarial.
A SAD colocou em cima da mesa a possibilidade de o camisola 15 verde e branco passar a auferir 450 mil euros brutos anuais, valor claramente abaixo do pretendido pelo central, que desde a chegada ao Sporting recebe um salário em torno dos 250 mil euros brutos por ano. Essa mesma proposta contemplava um prolongamento de um a dois anos no atual contrato. Recorde-se que, em janeiro, o internacional português teve a possibilidade de sair para o futebol francês, face à escassa utilização na equipa verde e branca. O diário escreve ainda que uma das propostas era proveniente do Nantes, equipa orientada por Sérgio Conceição, que à época avançou com uma proposta em torno dos 800 mil euros limpos para convencer Paulo Oliveira a mudar-se para o La Beaujoire, negociação gorada após nega dos leões.
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