Arsenal, Dortmund, PSG e Barcelona conquistas Taças; Salvador reeleito; A confiança de Pinto da Costa

Arsenal, Borussia Dortmund, PSG e Barcelona conquistaram as Taças dos seus países, este sábado. 

O Arsenal venceu o Chelsea por 2-1, em Wembley. É o 13.º troféu dos gunners e o sétimo para Wenger.

O Dortmund quebrou a malapata -tinha perdido na final as últimas 3 edições - ao bater (2-1) o Eintracht Frankfurt. 

O Paris Saint-Germain sentiu muitas dificuldades para derrotar, este sábado, o Angers e conquistar a Taça de França. Cissokho, aos 91 minutos, fez um auto-golo que valeu o troféu ao PSG.

O Barcelona celebrou a conquista da 29.ª Taça do Rei da sua história, ao bater o Alavês por 3-1, no último encontro disputado no Vicente Calderón.

Reeleito. António Salvador venceu este sábado as eleições do Braga com 66,3 por por cento dos votos, contra 32,5 por cento de António Pedro Peixoto. Salvador contou com 20158 votos, num universo de 2437 votantes. Já António Pedro Peixoto teve 9897 votos, num universo de 1222 votantes.

Estas eleições registaram 30423 votos, num total de 3700 eleitores. Esta foi, de resto, a maior afluência de sempre. Em 2013, recorde-se, Salvador venceu com 87 por cento dos votos.

O ato eleitoral registou ainda 208 votos nulos (25 votantes) e 160 em branco (16 votantes).

Na presidência do Braga desde fevereiro de 2003, António Salvador continua na liderança dos minhotos por mais quatro anos.

“Vamos voltar a ganhar na Europa”. Um toque de calcanhar de pura magia e logo outro truque de ilusionismo, às custas dos rins do bom do Winklhofer, para o golo triunfal, marcado por Juary. Dois golpes de génio que derrubaram o presunçoso Bayern (2-1). Tudo com a desconcertante insolência de Madjer. E também com a lata descomunal de João Pinto, a fugir com o caneco Prater afora. A 27 de maio de 1987, faz hoje 30 anos, fez-se esta grande valsa portista de Viena, que iniciou o percurso do dragão como emblema português de maior lustre internacional. “Mais do que todos os outros juntos, talvez por Bela Guttmann não nos ter amaldiçoado”, recorda e felicita-se Pinto da Costa, ao JN.

Viagem ao baile que debutou e introduziu o F. C. Porto à mais chique sociedade europeia do futebol e retrospetiva pelo próprio presidente do clube. “Passaram-se 30 anos mas não os suficientes para tirar da memória esse momento inesquecível da vida do F. C. Porto. Muitos de nós recordamos ao pormenor o que se passou nesse dia e nessa caminhada para um feito fantástico. Porque foi um feito fantástico, o de um clube como o F. C. Porto ter batido um colosso europeu como o Bayern de Munique”, lembra Pinto da Costa.

Volvidas três décadas, o presidente do F. C. Porto já somou muitos mais títulos, já voltou a ser campeão da Europa (2004) e acumulou mais cinco títulos internacionais (Taça UEFA, Liga Europa, Supertaça e duas Taças Intercontinentais), mas nenhum tão importante como primeiro.

“Eu até acho que o primeiro sinal foi dado em 1984, contra a Juventus do Platini, na final da Taça das Taças, na qual, reconhecidamente, fomos os melhores, mas que perdemos por fatores externos. Mas foi importante, porque os jogadores acreditaram que afinal o papão que era a Juventus não era superior ao F. C. Porto e que quando tivéssemos tratamento igual também podíamos discutir qualquer troféu com qualquer equipa. E foi o que sucedeu três anos depois. Aí, em Viena, foi a consagração internacional de um clube que até então não era tão conhecido como passou a ser. Ainda hoje, em qualquer sítio, quando se fala do F. C. Porto fala-se no calcanhar do Madjer e na vitória de Viena. Mas o arranque e a convicção de que o F. C. Porto passaria ao pelotão da frente no futebol europeu sucedeu em 16 de maio de 1984, em Basileia. Muitos dos jogadores que jogaram com a Juventus transitaram para 87. E fizemos um pacto: voltar a outra final para ganhar. E conseguimos”, recorda Pinto da Costa.

E se, à época, já era difícil ganhar na Europa e bater o Bayern – “No futebol, como em qualquer outra atividade, se nos formos comparar com a Alemanha já se sabe, à partida, que um país pequeno como Portugal fica em desvantagem” –, Pinto da Costa também verifica que a conjuntura atual é ainda mais desfavorável. “Mas quando se acredita, quando se é determinado, consegue-se superar tudo e todos, como sucedeu nessa noite em Viena”, afirma o dirigente portista. Por isso, nunca se diga nunca mais...

“Se é possível voltar a ganhar a Champions? É difícil e cada vez será mais. As diferenças entre os clubes portugueses e os das grandes potências do futebol são cada vez maiores. As receitas da publicidade e da televisão são incomparáveis. São dez vezes maiores lá fora. Portugal só está no top europeu quando se trata de pagar impostos. Só estamos à frente naquilo que é negativo. Mas é o que temos. Temos de lutar com as nossas armas. Só tendo um grande rigor podemos estar no primeiro plano. Será cada vez mais difícil para os clubes portugueses, mas acredito que o F. C. Porto voltará a ganhar. Estou convicto de que o F. C. Porto voltará a ganhar na Europa. Esse dia vai voltar”.