15 maio 2017

Alta tensão em Alvalade. O que aconteceu ontem e o que poderá acontecer no próximo jogo; FC Porto acha "irónico" marcarem agora penaltis a seu favor. Dragões apontam o dedo ainda a uma das suas claques

Irónico é o que o FC Porto acha das grandes penalidades marcadas a seu favor no jogo de ontem no Dragão. Os dragões não se sentem favorecidos mas acham estranho só agora, com o campeonato resolvido, voltarem a ser assinaladas as grandes penalidades a seu favor. Os azuis e brancos aproveitam ainda para explicar a tarja que foi impedida de entrar no Dragão. A mensagem que a claque colocou fora do estádio estaria, segundo o FC Porto, incompleta...

Com o campeonato decidido voltaram a ser assinaladas grandes penalidades no Dragão, o que não deixa de ser irónico. Foi preciso o jogo não contar para a classificação para o melhor ou um dos melhores árbitros portugueses arbitrar o FC Porto. Mais uma arbitragem para Rui Costa e Manuel Oliveira observarem com atenção, para se um dia voltarem ao Dragão, o que não desejamos, possam seguir essa regra universal no futebol, apitar as faltas cometidas, independentemente onde aconteçam.

No FC Porto não há censura. Vem isto a propósito de uma faixa que a claque Coletivo 95 ontem quis exibir e os seguranças não permitiram a entrada. E não permitiram porque a faixa era ofensiva para com os nossos jogadores no decurso de um jogo e isso nunca será permitido no nosso estádio. E porque não há censura, aqui fica a frase: “Vocês só nos fazem mal! O espírito de campeão vive apenas nos nossos adeptos”. Quem nos faz mal, muito mal, não são os nossos jogadores, que lutaram como bravos contra forças extrajogo muito prejudiciais. Não perceber isso é não perceber nada do que foi esta temporada, porque nem foi só no campeonato que o FC Porto foi impedido de vencer. Fora do estádio foi exibida apenas uma parte da frase e sobre isso apenas os responsáveis por essa atitude poderão falar.

Alta tensão em Alvalade. Impropérios, insultos e ameaças. Os adeptos do Sporting não perdoaram a segunda derrota consecutiva da equipa e fizeram questão de o demonstrar logo a seguir ao jogo com o Feirense. Primeiro, em Santa Maria da Feira; horas mais tarde, em Alvalade, em plena garagem do estádio, escreve o Record.
Cerca de duas dezenas de adeptos, com ligações a claques oficiais do clube, aguardaram a chegada da equipa a Lisboa para darem conta da desilusão em que se traduziu o jogo da 33ª jornada. Segundo o diário, o protesto subiu de tom assim que os jogadores desceram à garagem do estádio para acederem aos seus carros e seguirem para casa. O incidente ocorreu pouco depois das 2 horas da madrugada de ontem.
Os adeptos visaram, sobretudo, Jorge Jesus e os capitães William Carvalho e Rui Patrício, líderes do grupo na ausência de Adrien Silva, que aproveitou a folga concedida para permanecer no Norte do país, não regressando a Lisboa no autocarro do clube.
Tido como um dos principais responsáveis do desaire, Jorge Jesus haveria de ser um dos mais visados por este protesto. O treinador acabou, no entanto, por assumir papel importante nesta situação, conseguindo serenar os ânimos pela força das suas justificações. William e Patrício assumiram o diálogo com alguns dos adeptos mais insatisfeitos, contribuindo também para que o protesto não atingisse ainda maior dimensão.
Bruno de Carvalho não assistiu a este protesto, uma vez que não acompanhou a equipa no último jogo fora da casa esta época - por estar suspenso, o presidente do Sporting prometeu não comparecer nos jogos fora de casa enquanto vigorar o castigo de 113 dias que lhe foi imposto a 28 de março.

Entre veto ao jogo e abandono massivo. A segunda derrota consecutiva, consumada um par de horas após o rival Benfica ter celebrado a conquista do tetracampeonato, deixou os sportinguistas à beira de um ataque de nervos, como prova o protesto levantado. Pior: foi suficiente para que um grupo considerável de adeptos pondere outro protesto, desta vez em plena bancada, no último jogo da época, escreve o Record.
Os leões defrontam o Chaves na derradeira jornada, no próximo fim de semana, em dia a definir pela Liga ainda hoje. Há quem pondere uma de duas hipóteses: abandono em massa do recinto em minuto a determinar; ou o simples ‘veto’ ao jogo, não comparecendo e contribuindo para que a assistência não ultrapasse os 40 mil adeptos, algo que aconteceria pela primeira e única vez esta época.

8 comentários:

  1. E o facto irônico de o Porto retirar as tarjas de uma das claques será que diziam a verdade?

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  2. queixam-se porque não marcam penaltis, queixam-se quando marcam penaltis... enfim decidam-se se os penaltis são para marcar, um não! (Exemplo: Toda a gente sabe que um arbitro, muito bem visto no dragão, que é filho de um antigo arbitro conhecido por frequentar a casa do PdC, nunca vai marcar um penalti em Alvalade a favor do Benfica (só este ano foram três que ficaram por marcar), agora a favor do Lumiar...)

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  3. Lampiões e se fossem pro caralho. Os jornais agora andam a tentar desviar as atenções do maior roubo que há memória e que permitiu o treta campeonato. A tentar dividir adeptos e fazer de palhaçadas isoladas casos de gravidade maior. Mais uma vez a comunicação do FC Porto muito bem, a explicar as razões para a proibição de entrada, como adepto estou perfeitamente de acordo. Se há grupo que lutou pelo objectivo foi o nosso.

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    1. Para o ano à mais
      Para o ano à mais
      Olha a cabeça
      Olha a cabeça

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    2. É muito melhor motivar a equipa com cânticos antibenfiquista.

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  4. Foram roubados sim senhor!!!!
    Então e não apresentaram queixa na polícia?
    Otarios!!!!!!
    Com 4 letras apenas se escreve
    AZIA

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  5. Diogo, não te esqueças desse teu comentário! Mais anos viram!

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  6. o maior roubo que os jornais branquearam foi um penta onde foi permitido um jogador atirar com uma bota ao arbitro, toda uma equipa de riscas perseguir dentro de campo um arbitro sem esquecer as ofertas de viagens, cafés com leite, apoio matrimonial e fruta para dormir nos quartos dos árbitros indicados para apitar essa mesma equipa as riscas tipo barracas de praia, sabes de quem estou a falar, ou comes assim tanto queijo?

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