28 dezembro 2016

João Pereira deixa o Sporting; AC Milan pode 'atacar' na Luz; Quem admite regressar ao Dragão; As futuras apostas do FC Porto

As boas exibições de Pizzi pelo Benfica têm despertado a atenção de vários emblemas europeus e há clubes dispostos a avançar com propostas pelo internacional português. Valência e Mónaco mostraram interesse e até da China já surgiram sondagens, mas o clube mais entusiasmado neste momento é o AC Milan, escreve o DN.
Segundo informações recolhidas pelo diário, o clube italiano já fez as primeiras démarches para saber como poderá contar com o jogador no seu plantel.
O objetivo imediato era assegurar a contratação em janeiro, altura da reabertura de mercado, mas os rossoneri já sabem que esse desejo é impossível de concretizar, pois o Benfica não admite negociar o influente médio nesta janela de mercado.
Mas nem este obstáculo parece impedir a vontade do emblema italiano em garantir a contratação do internacional português de 27 anos. Nesse sentido, segundo apurou o DN, os responsáveis do AC Milan admitem chegar quanto antes a um entendimento com o Benfica, mas perspetivando apenas a chegada do jogador na próxima temporada.
A cláusula de rescisão de Pizzi está avaliada em 35 milhões de euros, valor que também não assusta o AC Milan, pois o emblema italiano foi recentemente adquirido por um grupo chinês que perspetiva injetar mais de 300 milhões de euros no clube a partir de março do próximo ano.
Pizzi é visto pelo técnico do Milan, Vincenzo Montella, como o jogador indicado para o meio-campo, até devido à idade dos principais jogadores que compõem aquele setor do plantel, casos de Matias Fernandez (31), Montolivo (31), Honda (30) e ainda Sosa (31).

João Pereira está de saída do Sporting. Segundo O Jogo, o lateral-direto, 32 anos, autorizado a apresentar-se mais tarde e ausente no treino solidário que teve esta terça-feira lugar em Alvalade, vai prosseguir a carreira na Turquia, ao serviço do Trabzonspor, atualmente no 14º lugar do campeonato.
O defesa internacional português terminava contrato no final da época e poderia a partir de janeiro chegar a acordo com qualquer clube como jogador livre, sem que o Sporting fosse ressarcido.
João Pereira regressou ao Sporting na última temporada e no currículo regista passagens por Benfica, Gil Vicente, Braga, Valência e Hannover.

Fernando deixa em aberto regresso ao FC Porto. Em entrevista ao jornal A Bola, Fernando não coloca de parte um regresso ao FC Porto, clube ao qual esteve ligado entre 2007 e 2014, tendo sido então transferido para o Manchester City.
«Nunca se sabe. Penso ficar aqui ou jogar noutro sítio mais três ou quatro anos e então voltar a Portugal. Para continuar a jogar ou para desempenhar outras funções? Logo se verá», disse o médio, que conta atualmente 29 anos.
Outra questão: no nosso país, Fernando só admite jogar no FC Porto? «Tenho um carinho especial pelo clube, torço por ele, mas nunca se sabe…Sou portista, mas também sou profissional. Tenho família e tenho de pensar nela. A verdade é que teria poucas condições de ingressar numa grande equipa aos 33 ou 34 anos…», é realista.

Na rampa. Pinto da Costa deu o mote, em entrevista ao JN, e Luís Gonçalves confirmou a O Jogo que o futuro do FC Porto é a formação e que não há como evitar o recurso às equipas da casa para alimentar, com qualidade e a baixo custo, o plantel principal dos próximos anos. Nuno tem ratificado a vontade da estrutura. A aposta em André Silva é cada vez mais firme e clara e há outros jovens da formação que vão tendo oportunidades para se mostrar nos treinos e até nos jogos. Rui Pedro foi o exemplo mais mediático, mas as duas próximas jornadas da Taça da Liga podem dar a conhecer mais craques. O futuro, porém, não é já ao virar da esquina. Será no espaço de dois ou três anos que, acreditam no Dragão, a aposta mais se notará. 
Diogo Dalot e Afonso Sousa são nesta fase os diamantes de quem se fala e aqueles que mais imediatamente são projetados à primeira equipa, escreve O Jogo. Dalot, lateral-direito, nasceu em 1999 e é júnior de primeiro ano; Afonso Sousa, de 2000, ainda tem idade de juvenil,
embora já treine muitas vezes com os juniores, onde vai competir na próxima temporada. Ambos se destacam muito nas equipas em que jogam e os selecionadores nacionais dos respetivos escalões também não abdicam deles.
Diogo Dalot foi campeão da Europa de sub-17 em maio e, dois meses depois, já era titular no Europeu de sub-19, para o qual Fernando Fonseca, atualmente na equipa B, depois de ter ido aos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, nem foi convocado. Dalot é um lateral altamente ofensivo, muito rápido, incisivo e objetivo. Nas várias equipas por onde passa, soma golos, assistências e muitos desequilíbrios, o que é ótimo para uma equipa grande. As questões defensivas, acreditam, serão fáceis de limar, até porque os 17 anos e a personalidade do jogador permitem uma evolução galopante. Dalot já renovou pelos dragões em outubro e tem agora contrato até 2019.
Afonso Sousa é o médio de transição que marca a diferença nos sub-17. Ao contrário do pai – Ricardo Sousa –, é destro e altamente combativo, sendo dos primeiros a pressionar na perda de bola, apesar de se destacar muito na condução, na qualidade técnica e no último passe. Apesar dos 16 anos, também já tem contrato profissional até ao último ano de júnior. Só aos 18 pode assinar um novo vínculo.

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