07 novembro 2016

Caso do túnel de Alvalade: Delegados não mencionaram agressões. Imagens seguem para a Federação; FC Porto esclarece "modo e pagamento da compensação" a Lopetegui

A SAD do FC Porto veio a público esclarecer, esta segunda-feira, os termos que presidiram à saída de Julen Lopetegui do comando técnico dos azuis e brancos, em Janeiro deste ano e que deixam dúvidas no ar quanto à compensação financeira que os dragões ainda poderão estar a pagar ao técnico basco.
"A FC Porto - Futebol, SAD e o treinador Julen Lopetegui, em devido tempo, chegaram a acordo relativamente ao modo e pagamento da compensação devida ao treinador em consequência da rescisão do seu contrato de trabalho com o clube", começa por adiantar a sociedade que gere o futebol profissional portista, em comunicado.
"Este acordo foi assinado por ambas partes, em boa-fé, e tem vindo a ser cumprido sem qualquer tipo de incidência, de modo que qualquer quantia paga ao treinador Julen Lopetegui por parte da FC Porto - Futebol, SAD é consequência da assinatura do referido acordo, cujos termos e conteúdo permanecem confidenciais entre as partes", prossegue a referida nota, com a SAD do FC Porto a considerar "definitivamente encerrado este assunto".
Ora, em finais de Outubro, altura em que foi conhecido o relatório e contas do FC Porto da época passada, os termos da desvinculação de Lopetegui acabaram por não ser totalmente claros.
O Jornal de Notícias avançou, na altura, que o FC Porto estaria a "cobrir" a diferença que Julen Lopetegui recebe agora da Real Federação Espanhola de Futebol, assim que assumiu o cargo de seleccionador "AA" da "roja".
O basco auferirá cerca de 250 mil euros por ano na selecção do país vizinho, ao passo que recebia mais de quatro vezes mais - 1,1 milhões de euros/época - no Dragão.
Os termos da rescisão, ainda de acordo com o JN, obrigariam a SAD azul e branca a suportar a diferença até ao final da época: 850 mil euros, à razão de 70 mil por mês. Isto, sublinhe-se, até ao final do contrato, que expira precisamente no final da presente temporada.

Caso do túnel de Alvalade. O Conselho de Disciplina (CD) da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) vai recorrer às imagens do circuito interno de vídeo do túnel de acesso aos balneários do Estádio de Alvalade, avança a RR, no sentido de esclarecer o que realmente aconteceu após o Sporting-Arouca (3-0), na noite de domingo.
O local está equipado com sistema de gravação e são essas imagens que deverão agora ajudar a apurar os factos.
Aliás, o assunto deve ser destaque na reunião de terça-feira daquele órgão federativo, até pelas acusações mútuas de tentativa de agressão entre Bruno de Carvalho e Carlos Pinho, presidentes de leões e arouquenses, respectivamente.
Segundo a RR, os delegados da Liga Portugal designados para o encontro da 10ª jornada da Primeira Liga não viram e, por isso, não mencionaram qualquer agressão fisica ou tentativa da mesma nas respectivas notas referentes ao incidente.
No relatório elaborado após a partida ficou escrito, todavia, que se depararam com uma enorme confusão, gritos e insultos, envolvendo vários agentes desportivos. Entre eles, os dois presidentes.
Ora, Rui Manhoso e Albertino Galvão, os dois delegados em causa, referiram igualmente que não se aperceberam do que terá dado origem ao início da dita confusão, a qual acabou por envolver um aglomerado de pessoas.
Também a Polícia de Segurança Pública (PSP), chamada ao local, deve – por outro lado – recorrer às imagens do circuito interno de televisão.
O caso, recorde-se, levou de seguida e – já em público na sala de imprensa – à troca de acusações entre Sporting e Arouca, tendo os directores de comunicação e desportivo dos dois clubes como protagonistas.

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