Salvio confirma que esteve perto do Mónaco no defeso; Sporting diz que Dortmund fez “antijogo” e teve postura “ao nível da II liga portuguesa”

Ao nível da II Liga portuguesa. Foi neste patamar que o Sporting, pela voz do seu diretor de comunicação, Nuno Saraiva, colocou o Borússia Dortmund ao reagir às acusações de “falta de fairplay” feitas pelo diretor desportivo da turma alemã, Michael Zorc, após o desafio entre as duas equipas em Alvalade na passada terça-feira. Os verdes e brancos acusaram os germânicos da prática de “antijogo”, visando ainda os adeptos da formação aurinegra, pelo comportamento nas bancadas do recinto leonino.

Em publicação num dos seus perfis do Facebook, Nuno Saraiva foi contundente: “A equipa do Borússia Dortmund simulou várias lesões recorrendo a diversas artimanhas de antijogo que conhecemos bem por via da nossa experiência com a equipa B, uma vez que esse é o modo de jogar de algumas equipas da II Liga portuguesa”, apontou o diretor de comunicação do emblema lisboeta, que também não gostou de ouvir reparos à massa adepta verde e branca, dando o troco assim: “[Michael Zorc] Fala dos adeptos do Sporting quando os seus passaram o jogo todo a incumprir a lei rebentando potes de fumo e petardos. [...] Comparar este comportamento, proibido e criminoso, com o dos adeptos do Sporting que apoiaram, exemplarmente, durante os 90 minutos, e que, porque são exigentes e gostam de futebol, apenas se manifestaram contra o antijogo perfeitamente escusado para uma equipa da dimensão do Dortmund é ridículo.”

Esperando um “bom espetáculo” no jogo de 2 de novembro, em Dortmund, Nuno Saraiva concretizou: “Acreditamos que esta forma de jogar não irá repetir-se e que estas palavras do diretor desportivo do clube foram irrefletidas e proferidas num momento mau do dia. A dimensão do Dortmund exige outros comportamentos.”

“Estive perto de sair para o Mónaco”. Salvio esteve perto de trocar o Benfica pelo Mónaco na última janela de transferências, mas resolveu ficar e, hoje, colhe os frutos da decisão. Titular desde o arranque da época, o extremo é um dos goleadores da equipa, com três golos, e está outra vez no radar da seleção argentina.

"Como lidei com a possível saída? Estava tranquilo, porque se falava de muita coisa. Mas eu sabia o que estava a acontecer, eu sabia se iria sair ou não do Benfica. Estava tranquilo, mas também queria que chegasse logo o fecho do período de transferências para que tudo acabasse, queria o fim das notícias de “Salvio vai ficar, Salvio vai sair”. Não gostava do que estava a acontecer. Mas eu sabia que iria ficar. Surgiu uma oportunidade, não é mentira. Houve uma possibilidade de sair, mas a minha cabeça sempre esteve no Benfica. Sou muito feliz no clube, a minha família é muito feliz em Portugal. Que clube? Estive muito perto de sair para o Mónaco. Mas, como disse antes, a minha cabeça estava aqui. Quero triunfar no Benfica, quero ser campeão outra vez aqui. O meu presente é o Benfica, o meu futuro é o Benfica. Hoje, não penso em outro lugar que não seja aqui. O meu agente e o Benfica sabiam do meu desejo... E eu renovei o contrato há pouco tempo (até 2019), renovei para ficar. Aconteceu o que eu queria que acontecesse", disse o argentino.