22 outubro 2016

"Não tenho mágoa do Sporting, mas ficaram a dever-me dinheiro"; FC Porto ainda luta por indemnização de 7,9M€ do 'caso do túnel da Luz'; Suárez coloca o dedo na ferida

Fábio Paím, antiga promessa do Sporting que esteve muito longe de chegar ao nível que muitos perspectivavam, deixou uma revelação sobre dinheiro que ficou por receber dos leões.
“Assinei um documento, em 2011, quando saí do Sporting como não me deviam dinheiro. E a verdade é que me deviam cento e tal mil euros, e nunca vou receber esse dinheiro”, atirou o extremo, que, mais tarde, confrontado com essa situação não quis adiantar muito mais, até que porque “essa divida já prescreveu juridicamente”, adiantou o líder do Sindicato, Joaquim Evangelista. Apesar disso, o extremo garante não ter “mágoa do Sporting”.

Casos. No futebol português, existem processos à espera de decisão judicial e a merecer investigação policial, como está a acontecer com o recente caso dos vouchers, denunciado pelo Sporting, e que coloca o Benfica como alvo de ofertas aos árbitros nos jogos no Estádio da Luz. Este será o episódio mais mediático entre vários, dos quais se destaca a indemnização reclamada pelo FC Porto, de 7,9 milhões de euros, contra a Liga de Clubes e ex-membros da Comissão Disciplinar (CD), liderada por Ricardo Costa, a qual o JN dá destaque.
O caso tem mais de cinco anos (desde maio de 2011) e não chegou ainda à fase de julgamento, porque o juiz mandou aguardar a decisão de um recurso pendente no Tribunal Central Administrativo do Norte, no qual os réus colocam em causa a admissibilidade de peças processuais da SAD portista. Enquanto não houver decisão do tribunal superior, o processo não avança. Segundo o JN, em causa está a resposta a um pedido de indemnização contra o F. C. Porto, por “danos morais”, formulado na mesma ação por Ricardo Costa e demais elementos que integravam a CD da Liga: o juiz Jacinto Remígio Meca e os juristas Jorge Santos, Armando Russo Valente e José Manuel Araújo. Estes protagonistas dos casos Hulk e túnel da Luz dizem-se ofendidos por considera- ções tecidas pelo clube na petição inicial. Já o advogado da SAD do FC Porto, Gil Moreira dos Santos, respondeu que a lei não permite que aquele pedido de indemnização seja apreciado num tribunal administrativo e fiscal.
Este processo tem por base factos sobre a atuação da CD, presidida por Ricardo Costa. O FC Porto exige que lhe sejam pagas quantias que teve de custear e quer ser ressarcido por ganhos que deixou de ter, em consequência de decisões – que classifica como “ilegais” – mais tarde revogadas pelo Conselho de Justiça da Federação e pelo Tribunal Arbitral do Desporto.
Em causa está o episódio do túnel da Luz, no Benfica-FC Porto de 2009/10 –, de troca de agressões entre Hulk, Sapunaru e “stewards”. Para punir clube e jogadores, a CD classificou os “stewards” como “intervenientes no jogo”. Ao mesmo tempo, reconheceu que os castigos eram desproporcionais face à ausência, no Regulamento Disciplinar, de previsão adequada para a situação. Os castigos foram depois reduzidos pelo CJ com base na desproporcionalidade, mas o clube já tinha sido prejudicado.

"Bola de Ouro é marketing". Depois de receber, pela segunda vez na carreira, a Bota de Ouro de melhor marcador dos campeonatos europeus, Luis Suárez explicou porque não acredita que irá, um dia, ser reconhecido como melhor jogador do mundo.
«A Bola de Ouro é mais marketing do que propriamente os feitos em campo. Mereci todos os prémios que recebi. A Bota de Ouro é para quem marca mais golos e ninguém me pode tirar isso. Não tenho hipótese de vencer porque é tudo à volta do marketing e eu não tenho isso», disse o uruguaio após a cerimónia.

3 comentários:

  1. Diz que assinou um documento em como não lhe deviam NADA, mas passados todos estes anos vem declarar que lhe ficaram a dever dinheiro!

    SURREALISTA, quando depois do documento assinado, sabia que ficava livre.
    Quem é que acredita nisto? Só um Acéfalo!

    Comporta-se mais uma vez como um bipolar, aliás, como tem feito em toda a sua vida.

    Pobre Paim!...

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    1. Deviam-lhe dinheiro e ainda lhe devem. A dívida ainda existe e irá existir sempre. O que não existe é a possibilidade de juridicamente exigir que a paguem. As razões da assinatura só podemos especular mas não é difícil imaginar o que aconteceu. Caloteiros!

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    2. Anónimo,

      A partir do momento em que se assina um documento oficial que diz que nada lhe é devido, a divida deixa de existir agora, amanhã e sempre.

      Quanto ao valor se calhar convém ver o q anónimo anterior refere:

      "...sabia que ficava livre"

      Valor da rescisão que foi acertada mediante abdicar desse valor! Simples....no entanto convém lançar a ideia de que algo lhe é devido para que com pena do que lhe tem acontecido o actual presidente resolva mostrar compaixão e dar algum.

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