16 agosto 2016

Luisão sai do Benfica 14 anos depois; BdC exige mais por João Mário; Óliver mais perto do Dragão; Ataque a Lindelof por valores acima da clausula

Depois de 14 anos a vestir a camisola do Benfica, Luisão está de saída. O capitão das águias está, segundo garante O Jogo, a caminho do Wolverhampton, da Championship. O experiente defesa terá decidido ontem aceitar a proposta do clube inglês onde tem à sua espera um contrato de duas temporadas e permitirá ao cessante capitão dos encarnados receber um salário anual superior ao que auferia na Luz, a rondar os dois milhões de euros livres de impostos.
Os detalhes do acordo de transferência foram acertados ontem em Londres, com a presença do presidente do Benfica, Luís Filipe Vieira. A duas semanas do encerramento do mercado, os encarnados autorizaram a partida de um dos mais veteranos do plantel. Aos 35 anos, o defesa, com a titularidade incerta na equipa de Rui Vitória, teve a possibilidade de fazer aquele que deverá ser o último grande contrato da sua vida, pondo termo ao sonho de terminar a carreira ao serviço do emblema que o acolheu em Portugal em 2003, contratando-o então ao Cruzeiro.

Ataque por Lindelof. O Inter de Milão está a preparar um forte ataque pelo jovem defesa-central do Benfica, Lindelof. Segundo o Record, Vieira resiste à saída do central, mas os italianos podem superar valores pensados pelo Chelsea, ou seja os 30 milhões de euros que constam na sua cláusula. Um proposta acima do valor da cláusula de rescisão pode ser suficiente para o negócio concretizar-se.

Falta convencer Óliver. O FC Porto deu mais um passo firme no sentido de garantir o regresso de Óliver Torres ao clube. Depois de uma série de reuniões, Pinto da Costa chegou a um princípio de acordo com o Atlético de Madrid para a transferência definitiva do médio. O negócio, segundo O Jogo, contempla o pagamento de cerca de 15 milhões de euros por 50 por cento do passe do internacional sub21 espanhol, cuja cláusula de rescisão está fixada nos 26 milhões de euros. Só falta convencê-lo a regressar nos moldes desejados pela SAD. E essa é, nesta fase, a maior dificuldade. Tudo por causa do vencimento que aufere nos colchoneros e que não pretende ver reduzido. Pelo menos de forma substancial.
No Dragão aguarda-se com serenidade por uma resposta de Óliver, até porque não há pressa em fechar nenhum dossiê no que toca a contratações. O play-off da Liga dos Campeões está aí à porta e as altas patentes dos azuis e brancos querem toda a gente concentrada no objetivo de eliminar os italianos do Roma e entrar na fase de grupos da competição milionária. 

Bruno de Carvalho sobe a fasquia. Bruno de Carvalho passou ontem o dia em Itália, procurando convencer os responsáveis do Inter de Milão a melhorar as condições para a transferência de João Mário, elevando o valor global do negócio dos 45 para os 50 milhões de euros. Os moldes da transação sugeridos pelo presidente leonino seriam, na sua essência, os mesmos que os propostos pelos nerazzurri, com um acerto na verba pela qual se consumaria a compra obrigatória no início da próxima época, além dos dez milhões que validariam no imediato o empréstimo do médio que se sagrou campeão europeu em França com a camisola 10 de Portugal: em vez dos 35 milhões propostos, o líder dos leões procura encaixar 40.
O presidente dos leões rumou ontem a Milão, onde esteve reunido com Piero Ausilio, diretor desportivo do Inter e Kia Joorabchian, consultor de mercado do colosso milanês e... representante de João Mário, apresentou a sua proposta, debateu-a e regressou ainda ontem à noite a Lisboa, tendo a ronda negocial sido, num primeiro momento, inconclusiva. As conversações serão retomadas nas próximas horas e o desfecho pela transferência de João Mário, por valores ainda a determinar, pode concretizar-se a qualquer instante.
Consumando o negócio pelos valores ontem sugeridos, em operação global a ascender aos 50 milhões de dólares, Bruno de Carvalho duplicaria a transferência mais cara da história do Sporting (Nani para o Manchester Uni ted, por M€ 25,5, em 2007), e conseguiria um encaixe de 26,75 milhões. Isto porque, além dos 10 milhões pelo empréstimo, repartiria 11,25 milhões relativos aos 25% do passe detidos pelo Quality Football Ireland Limited e os 12 milhões referentes aos 30% que está obrigado a pagar à banca em transferências superiores a 8 milhões de euros.

7 comentários:

  1. Esta teoria de descontar ao encaixe do SCP o valor a pagar á banca definido no acordo de restruturação não lembra nem ao diabo. Até parece que o € que o SCP vai entregar á banca não vai abater o passivo. Enfim, enquanto para uns lados não se deduz nem a chorudas comissões nem as % de passes de fundos, clubes, empresários e jogadores noutros até o preço da caneta usada para assinar é descontado.

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    1. O que se discute é a quantia com que o clube vai ficar, essa quantia é menos de metade do total, depois de descontadas as percentagens do empresário (10%), para os bancos e para os donos de 25% do passe.
      O destino que os bancos reservam ao dinheiro é o que menos interessa. Naturalmente que o dinheiro terá de ser para amortizar o passivo do grupo que é gigantesco, superior a 500M.

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    2. O anónimo não percebeu patavina do que escrevi, palas??

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    3. Vai abater ao passivo, mas como esse passivo é não remunerado não tem qualquer impacto na competitividade desportiva do SCP. Mas claro que o dinheiro não desaparece.

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    4. Naturalmente que tem um impacto muito grande na competitividade da equipa e do clube, estamos a falar de grandes quantias, dinheiro que em vez de ser utilizado para investimentos em activos irá ser utilizado para amortizar passivos acumulados. O facto dos passivos serem ou não remunerados, não conta nada.

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    5. Os passivos bancários são remunerados (chama-se juros), menos juros mais €€ para canalizar por ex para ordenados que conta e muito desportivamente.

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  2. O desespero continua. Lindelof não sai, ele já disse que não quer sair do Benfica este ano em 2 entrevistas que deu a jornais suecos, que eu li.
    Por isso, os propagandistas bem podem tirar o cavalinho da chuva. Quando o jogador e o clube recusam o negócio, o negócio não se faz.
    Quanto ao Luisão iremos ver. Andam há 10 anos a dizer a mesma coisa, que o Luisão vai sair, mas isso nunca aconteceu.
    A propaganda está cada vez mais acintosa. Tal é a frustração.

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