Cinco milhões de euros! Eis o valor que impediu João Mário de assinar já ontem por um clube chinês e depois ser cedido ao Inter de Milão. Segundo contou ao jornal DN fonte conhecedora do processo, o Sporting não baixou a fasquia dos 45 milhões de euros pelo passe do campeão europeu de seleções e o Jiangsu não passou dos 40 milhões (35 milhões mais cinco em bónus adicionais). E por isso o acordo esfumou-se... para já.
Segundo o diário, as negociações vão continuar durante o fim de semana. E com o Chelsea metido ao barulho. O clube inglês tinha falado com os representantes do médio leonino ainda antes de o Euro 2016 começar, mas as conversas esbarraram no presidente do Sporting, que se tinha recusado a negociar o passe do jogador antes de o Campeonato da Europa terminar. Agora, os blues vão insistir e podem superar o valor da oferta italiana/chinesa e chegar aos 50 milhões de euros.
Face à valorização de João Mário no Euro2016, onde foi peça importante no título conquistado por Portugal, a SAD verde e branca mantinha-se na disposição de negociar o jogador pelos 60 milhões de euros previstos na cláusula de rescisão de um contrato que é válido até ao final da temporada 2019/20. Mesmo assim, Bruno de Carvalho aceitou discutir com chineses e italianos quando os valores chegaram aos 40 milhões, mas manteve-se irredutível nos 45.
O falhanço nas negociações com o Inter deixou o jogador desagradado, pois, segundo o DN, João Mário já tinha acordo com o emblema italiano para cinco épocas, a receber quase 1, 5 milhões de euros por temporada. O facto de o mercado na China ter fechado ontem não interfere com a contratação, já que os chineses nunca iriam inscrever o jogador e podem contratá-lo na mesma. E como não o podem utilizar emprestam-no... Desta forma, o Inter finta as regras do fair play financeiro da UEFA.
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