29 junho 2016

Slimani passa a mensagem que não quer voltar. Maicon é jogador do São Paulo (FC Porto recebe além de dinheiro 50% do passe de 2 jogadores). Helton não sai magoado e pode ficar na estrutura

O Sporting 2016/17 arrancou sem o contributo de Slimani e a ameaça de um braço de ferro entre as partes começa a ter contornos cada vez mais definidos e preocupantes para Jorge Jesus, que já tem conhecimento das intenções do argelino em deixar o clube e sabe, também, que será difícil mantê-lo no plantel, escreve o Record.
De facto, segundo o diário apurou, a ausência no pontapé de saída para a nova temporada está relacionada, não com alegadas questões pessoais , mas com a vontade do jogador de sair do clube neste defeso. As mais recentes declarações de Super Slim apontavam no sentido de "honrar" o contrato com o Sporting, que é válido até 2020, mas em simultâneo o avançado preferiu não se alongar sobre o futuro, mantendo em aberto a possibilidade de uma transferência.
Esse é o cenário que corresponde ao real e único desejo do camisola 9, que entende ter chegado o momento de dar o salto para uma liga mais competitiva, depois de três épocas de leão ao peito. A determinação de Slimani vai ao ponto de fechar a porta a uma eventual renovação de contrato, possibilidade que o Sporting admite colocar sobre a mesa, no sentido de o dissuadir da ideia de abandonar Alvalade de imediato, escreve o diário.
O adiamento da viagem de regresso a Portugal, escreve o Record, pretende pois ser uma forma de levar Jorge Jesus a perceber que Slimani quer mesmo sair, não estando disposto a abdicar desse propósito, e que JJ não deve contar com ele. Um potencial conflito está desenhado no horizonte.

Maicon é reforço do São Paulo. O FC Porto acabou por, esta madrugada, aceitar a última proposta feita pelo clube brasileiro. Os dragões, que exigiam 8 milhões de euros, irão receber 6 milhões mais 50% dos passes dos jovens Inácio e Lucão.

Helton pode ficar no Dragão. Quando, no regresso aos trabalhos, os dragões disponibilizaram a lista de jogadores, o nome de Helton foi desde logo ausência notada. Ao final da manhã, a SAD e o jogador emitiram um comunicado confirmando a decisão. À noite, o brasileiro foi um dos homenageados no Dia do Município da Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia e no fim revelou que a decisão partiu do treinador Nuno Espírito Santo, a quem Helton elogiou a frontalidade. “Tivemos oportunidade de nos sentar e conversar. Tentámos perceber as condições e gostei da frontalidade com que o míster Nuno conversou comigo. Achei que foi feito de uma forma transparente. Agradeço-lhe ter feito isso. Mesmo sendo quase na apresentação, gostei da transparência e da frontalidade. Não havia interesse em contar comigo para essa época, mas tudo o que pudesse ajudar, ele iria ajudar. Foram palavras dele e agradeço por isso”, avançou o guardião, que se mostrou surpreendido com a decisão. “Não tive problemas em sair, porque faço-o de cabeça erguida. Embora triste, porque sempre pensei em ajudar o meu clube. Foi um pouco surpreendente, mas encarei da melhor forma. Se a minha ausência vai ajudar o FC Porto a ser campeão, é o que eu quero também”, desejou.
Frisando não ter ficado “magoado ou revoltado”, Helton gostaria de ter conversado mais cedo. “Perante a relação que tenho com o clube, poderia ter-se conversado antes”, atirou. Despreocupado com os motivos do FC Porto para o dispensar, o guardião afirmou não ter questionado a decisão. “Não fiz nenhuma pergunta, apenas ouvi, não tenho como quem e sentir magoado com alguém. Estou triste? Estou. Tinha outros objetivos? Sim. Mas aquilo que eu consegui foi no clube e devo muito aos adeptos, e não só portistas, que me apoiaram em todos os momentos”, destacou.
Apesar de não se imaginar na reforma, Helton deixou a porta entreaberta para continuar ligado aos azuis e brancos. “Se disserem que o Helton não está em condições, é mentira; estou em condições e quero continuar a jogar. Mas tenho 38 anos e não estou com 18, eles têm futuro pela frente, eu não. Eu não planeei terminar a minha carreira da forma como terminei, mas respeito as decisões e procuro, acima de tudo, ajudar. Ficar ligado à estrutura? Estou aberto e sinto que a própria SAD está aberta para falar comigo. Neste momento não estou preocupado para saber o que vou fazer, as conversas que tive deixaram-me tranquilo para ser homenageado e para não perder aquilo que eu sempre tive, que é o meu sorriso”, concluiu.

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