“Há pressão para levar o jogador para o FC Porto”

A “perda” de Bruno Alves para o Cagliari devolveu foco total a Gustavo Gómez. O forcing pelo central paraguaio – atualmente na Copa América – vai apertar, até porque os interessados também aumentam. Ontem foi o Valência a perfilar-se para contratar Gómez. O empresário Augusto Paraja já tinha dito que as melhores propostas eram de Espanha e Inglaterra, mas sem nunca citar o nome do clube. Nicolás Russo, presidente do Lanús, confirmou que o clube che está na jogada. “É verdade. Mas há mais. E, seja Valência, Boca Juniors ou FC Porto, vendemos pela melhor oferta; o nome do clube não nos interessa”, vincou ao jornal O Jogo.

Apesar de Paraja ser o agente principal do jogador, é Marcelo Simonian quem está a mediar a maioria dos contactos. Ontem também corria a informação de que a pressão de sentido de o jogador vir para Portugal poderia ser decisiva, em consequência da força que este possui na Argentina e da importância que tem tido para ajudar as finanças de muitos clubes daquele país. O presidente do Lanús começou por evitar a resposta, mas, perante a nossa insistência, lá confirmou que “há pressão de um mediador para o levar para Portugal”, ainda que sem proferir o nome de Simonian em qualquer instante. O que Nicolás Russo queria mesmo reforçar é que“não há pressão que invalide a nossa decisão: quem pagar mais, fica como jogador .”

Sendo assim, é impossível definir um preço final para Gómez. Os 6,5 milhões que, de acordo com o que se diz na Argentina, o FC Porto ofereceu podem não chegar, como até é possível que bastem. Depende do que estiverem dispostos a avançar Valência e os outros interessados. “Não posso dizer se seis, se oito milhões. Até pode ser mais. É a lei da melhor oferta”, resumiu, antes de nos desligar o telefone.