António Figueiredo envia, através da RR, um sentido agradecimento a Jorge Jesus pelo feito histórico de ter conseguido "unir a família benfiquista", com a postura de constante ataque ao seu antigo clube.
À entrada para a última jornada da Primeira Liga, há dois pontos a separar o Sporting do líder e bicampeão nacional Benfica. O antigo vice-presidente dos encarnados é claro na abordagem à recuperação encetada pela equipa de Rui Vitória, depois de uma primeira metade de temporada absolutamente devastadora: "JJ" foi o grande obreiro do renascimento da águia rumo ao "tri."
"O Jorge Jesus, no balneário do Benfica, é tido como uma personagem burlesca", começa por atirar, bem ao seu estilo. "Teve a sua utilidade e conseguiu unir tanto o Benfica, como treinador do Sporting, insultando e provocando o treinador do Benfica. Foi óptimo. Dificilmente um benfiquista faria um trabalho tão bom como Jorge Jesus fez. Conseguiu unir a família benfiquista como já não me lembro há muito tempo", enfatiza, pleno de ironia.
Ora, obrigado a vencer o Nacional para não depender do resultado que os leões obtenham em Braga ou, na pior das hipóteses, igualar o resultado do Sporting na capital do Minho, todo o cuidado é pouco para o Benfica. Na última noite, ainda na Madeira, o presidente do Benfica, Luís Filipe Vieira, apelou à serenidade. Hoje é a vez de António Figueiredo lembrar que a sucessão de onze vitórias consecutivas só fará sentido se a equipa não baquear frente ao Nacional.
“Vai ter que assumir que nada deste percurso terá algum valor ser não tiver continuidade no próximo domingo. Vai com certeza jogar para ganhar e vai ter o apoio de todos os seus sócios. Nada deste percurso, desde o jogo com o FC Porto, que o Benfica perde, não terá qualquer valor se no final baquearmos", alerta.
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