23 abril 2016

FC Porto e Layún: que decisão tomar?

Manter Layún no plantel da próxima época é um objetivo do FC Porto e desde anteontem confirmado por vias oficiais. José Peseiro – que ainda não sabe se transita, apesar da confiança que Pinto da Costa lhe tem reiterado – assumiu a vontade do clube na conferência de Imprensa de projeção ao jogo com a Académica. Mas não se alongou muito em relação aos contornos do negócio que o FC Porto pretende fazer. Isto porque este não está definido e até nem deve passar pela opção automática de seis milhões de euros prevista no contrato de empréstimo do Watford. A ideia é baixar os valores e encontrar uma solução que permita adquirir o mexicano em definitivo por valores inferiores, nem que isso envolva a compra de, apenas, uma parte do passe, escreve o jornal O Jogo. Não porque o lateral não tenha convencido totalmente, mas pela relação investimento/retorno. Com 28 anos quando a próxima temporada começar [aniversário a 25 de junho], a possibilidade de obter mais-valias futuras é muito diminuta, até porque não são assim tantos os casos de laterais-esquerdos vendidos acima desse valor. Em Portugal, por exemplo, nunca aconteceu. Na Europa há uns quantos, a maioria deles envolvendo equipas inglesas, precisamente o campeonato de onde veio Layún.
O FC Porto acredita que pode conseguir o lateral por um valor entre os três e os quatro milhões de euros, muito mais condizente com a média e até com os negócios que a SAD está habituada a fazer com jogadores desta idade. Para se ter uma ideia, lembramos que Marc Janko foi a contratação mais cara com 28 ou mais anos de idade. E estamos a falar de um avançado, contratado no penúltimo dia do mercado de janeiro, sem tempo para encontrar outras alternativas.
Quanto ao Watford, o sentimento é contraditório. Quique Flores gosta do jogador e gostava de o ter de volta. Para a administração, Layún não é prioritário e os adeptos até nem gostam muito dele. De qualquer forma, não o venderão abaixo dos seis milhões de euros se outro clube estiver disposto a bater esse valor. Um jogo de cintura para se ir fazendo, sendo que o essencial é que o FC Porto conta com o lateral ambidextro, mas acha caro, e o Watford prefere vendê-lo do que mantê-lo no próximo plantel.

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