07 abril 2016

Alvo do FC Porto renova contrato. Terceiro lugar deixa FC Porto em perigo junto da UEFA. Jorge Costa fala em revolução no plantel do FC Porto e lembra: “Temos uma Taça de Portugal para ganhar"

O Pachuca, clube mexicano, anunciou a renovação de contrato com a sua maior 'pérola', Hirving Lozano. O jovem jogador, que segundo a imprensa mexicana e holandesa está nos alvos identificados pelo FC Porto para a nova época, renovou por 4 épocas. Com a renovação ficou decidido que o jogador para sair do Pachuca só jogará no estrangeiro.

FC Porto a fazer contas. O amargo de boca desportivo suscitado pela derrota contra o Tondela acarreta, igualmente, um problema que exige atenção cuidada por parte da SAD, na pessoa do administrador financeiro Fernando Gomes, escreve o Record. 
Estando a 7 pontos do 2º lugar, o FC Porto despediu-se da entrada direta nos grupos da Liga dos Campeões e terá de jogar o seu futuro no playoff, em agosto. Todavia, o problema mais premente reside no facto de os 12 milhões de euros de prémio garantido pela UEFA, a quem se qualifica diretamente, já não poderem ser inseridos nas contas de 2015/16.
O que poderia ser apenas um pormenor técnico assume especial gravidade em face do controlo imposto pelo ‘fair play’ financeiro. Entre 2013/14 e 2015/16 os dragões só podem apresentar um prejuízo máximo de 30 milhões de euros. Nas duas primeiras épocas deste triénio, o balanço é de 21,35 milhões negativos, pelo que há pouca margem para derrapagens. Se a meta orçamentada de 82,5 milhões para vendas de jogadores pode ser alcançada – só Alex Sandro e Imbula asseguram 50 milhões –, já a verba da Champions pode fazer falta para evitar que a SAD fique na mira da UEFA.

Jorge Costa dá a receita para o 'novo' FC Porto. Uma crise pode ser um momento oportuno para uma revolução. O que não faltam são exemplos históricos para o ilustrar e o FC Porto até já viveu um contexto desses entre 2001/02 e 2002/03, época em que venceu o Celtic Glasgow na final da Liga Europa, em Sevilha. Ora, perante a situação atual dos dragões, agudizada pela derrota em casa com o Tondela, Jorge Costa, um histórico do clube, sugere uma solução idêntica. 
“É preciso pensar e reformular o que não tem estado bem nos últimos três anos. Não estou, com isso, a retirar confiança à estrutura, porque está há muitos anos à frente do clube com sucesso, mas há que pensar. Em 2002/03, após um 2001/02 muito mau, reestruturou-se o plantel com os resultados que todos conhecem [conquista de campeonato, Taça, Taça UEFA e, na época seguinte, Liga dos Campeões]. Se calhar é preciso voltar a fazê-lo”, apontou. 
No fundo, aquilo que o antigo capitão preconiza passa por um exame profundo ao plantel, de modo a aumentar a sua qualidade. “Há que procurar ter mais qualidade no plantel principal, porque ficou pior, mais desequilibrado em janeiro”, explicou, antes de aprofundar uma questão que até pode passar pela equipa B: “Terá de haver algumas soluções na equipa B. Se alguém tiver dúvidas, bastará ver o percurso que está a fazer numa prova tão competitiva como a II Liga. O que não pode haver é um plantel principal com 25 jogadores, nem todos com qualidade para lá estar, e isso dificultar a chegada à equipa principal dos jovens da equipa B.” 
O antigo central e capitão não é dos que questionam a competência de José Peseiro. “Entrou numa fase complicada, teve pouco tempo para trabalhar, não teve hipóteses de reformular o plantel. Quem o contratou vê nele capacidade para o sucesso. Penso que todos terão a sua quota-parte de culpa, mas nem tudo é mau e continuamos a ter pessoas com valor”, defendeu.
Entre 2001/02 e 2002/03, foram várias as mexidas no plantel para devolver a competitividade perdida, que agora voltou a ficar à vista contra o Tondela. “Não quero acreditar que tenha sido falta de motivação. Não posso aceitar isso. Houve uma apatia enorme em campo, desistiram cedo de mais do jogo. Não é o FC Porto a que estamos habituados e que os adeptos querem”, comentou.
Jorge Costa não tem dúvidas em relação à direção a tomar nesta altura: “Temos uma Taça de Portugal para ganhar. Isso não esconderá tudo, mas será um mal menor. Por isso, há que correr alguns riscos na preparação da final e aproveitar as seis jornadas que sobram para experimentar coisas novas, um esquema novo, jogadores novos.”

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