14 março 2016

"Tinha 25 empresários a ligarem-me todos os dias...mas escolhi o Sporting"

Lukas Spalvis, avançado, de 21 anos, que no próximo verão deixa o Aalborg para vestir a camisola do Sporting, recordou o “complicado” mês de janeiro, altura em que recusou uma proposta milionária da China e esteve em Lisboa para negociar com a administração leonina e conhecer as instalações do clube. “Dormi pouco, e tinha 25 empresários a ligarem-me todos os dias. No final, decidi contra o dinheiro da China e a favor da minha carreira. O dinheiro não passa de números, e os números nunca acabam. Se a meta é ser rico, nunca serás suficientemente rico para ficar satisfeito. Sem ambição, nada se consegue, e eu tenho ambição. Por isso dou tudo pela carreira”, assumiu o lituano, em entrevista ao jornal dinamarquês “BT”.
Sem rodeios, Spalvis apresenta-se como um finalizador ao estilo de Islam Slimani. “Faço uma coisa em campo: marcar golos. Não me descrevo como um jogador tático ou tecnicista. Sei marcar. Passem-me a bola que eu marco. Para ser honesto, nem preciso de muitas oportunidades para marcar”, salientou. 
O lituano tem estatura semelhante à do argelino (1,89 metros, mais um centímetro que Slimani), mas joga preferencialmente com o pé esquerdo, e até esteve para ser jogador de andebol, seguindo os passos da mãe, atleta profissional na Alemanha, onde cresceu. “Joguei andebol dois anos e era um bom central”, lembrou Spalvis, que depois se dedicou ao futebol e ganhou a alcunha de “zweimal” [duas vezes], pela capacidade de bisar.
O êxito no Aalborg (total de 23 golos para a Liga em 43 aparições, 33 delas como titular) até o surpreendeu. Agora, Lukas Spalvis quer aproveitar o andamento para roubar a Jankauskas o título de melhor lituano de sempre. “Jankauskas jogou por Benfica, FC Porto e Real Sociedad. Vou para Portugal, onde ele jogou, e espero destroná-lo. Talvez não esperasse que as coisas me corressem tão bem no Aalborg, mas a minha meta era chegar e marcar golos para dar o salto para um patamar superior. E assim foi. Cheguei, vi e venci”, afirmou.

1 comentário:

  1. Mal aconselhado. Pobre escandinavo, vai meter-se num ninho de víboras.

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