Pinto da Costa enaltece mística de Maxi e Danilo; admite erro por Imbula; aponta a continuidade de Casillas

Na assembleia geral do FC Porto também se falou da equipa de futebol e Pinto da Costa sublinhou os exemplos de Maxi Pereira e Danilo para demonstrar que nem tudo é mau. Pelo menos em questão de mística, que definiu como profissionalismo e não como a quantidade de jogadores portugueses e/ou formados no clube. “Em 2011, ganhámos a Liga Europa e tínhamos três portugueses na equipa. Neste momento, temos quatro e não estou a incluir o Sérgio Oliveira. É claro que tínhamos estrangeiros de grande qualidade, mas quando Hulk, James ou Falcao chegaram não sabiam o que era o FC Porto. Atualmente, ninguém pode colocar em causa o profissionalismo e a dedicação de um Maxi Pereira, um Danilo ou vários que são um exemplo em campo”, explicou aos associados, pedindo apoio à equipa porque“ninguém quer vencer mais do que os jogadores”.

Imbula já não faz parte do grupo.O presidente recordou que Lopetegui lhe chamou “Ferrari” e arrepende-se do negócio. “Fomos atrás da opinião do treinador, mas não acertámos.Felizmente conseguimos não perder dinheiro e vendê-lo a tempo e horas”, congratulou-se depois. Sobre Casillas, apenas uma pista subliminar. “Quando ele leu que podia sair do FC Porto, até se riu”, contou Pinto da Costa aos sócios, que insistiram na necessidade de ganhar títulos e voltar às conquistas.O presidente começou por se justificar com as arbitragens, ouviu alguns apupos por isso, mas emendou a mão e garantiu que há muito tempo que o clube se está a mexer. “Não foi por acaso que o Mário Figueiredo foi colocado na Liga, mas também não foi por acaso que foi posto fora. Estamos a trabalhar para encontrar soluções”, lançou, terminando com a promessa: “O FC Porto voltará a vencer e a ser o que era.”