30 março 2016

Doyen e empresa ligada a filho de PdC lucraram com a ida de Casemiro para o Real Madrid. Sporting sem pressa por Alan Ruiz. United quer fechar Sanches antes do fim da época

A passagem de Casemiro por Portugal, na época 2014/15, revelou-se um excelente negócio para o FC Porto. Mas não só. Segundo documentos disponibilizados pelo Football Leaks ao jornal Record, mais duas empresas fizeram encaixes financeiros relevantes com o bloqueio da opção de compra exercido pelo Real Madrid: a Vela Management Limited, do universo Doyen, dirigida por Nélio Lucas, e a Energy Soccer, ligada a Alexandre Pinto da Costa, filho do presidente do FC Porto.
O FC Porto pagou 1,2 milhões ao Real Madrid pela cedência temporária do médio brasileiro, mas o contrato previu a opção de compra – a exercer até 30 de maio de 2015 - a troco de 15 milhões de euros. No caso de o negócio se concretizar, o valor da taxa de empréstimo seria abatido ao total a pagar pelos portistas, ou seja, 13,8 milhões de euros.
Mas o Real Madrid impôs uma cláusula contratual que lhe permitia bloquear a opção de compra pelo FC Porto, contra o pagamento de 7,5 milhões de euros, até ao dia 5 de junho de 2015. O que veio a verificar-se.
Em carta assinada por Pinto da Costa, no dia 27 de maio de 2015, o FC Porto propôs-se pagar os 13,8 milhões de euros para ficar com Casemiro a título definitivo. Mas o Real Madrid reagiu e no dia 3 de junho informou a SAD portista que bloqueava a opção de compra, pagando os 7,5 milhões de euros previstos no contrato. Dois dias depois, o dinheiro estava na conta do FC Porto. Foram boas notícias para a Vela Management Limited e para a Energy Soccer.
A empresa do universo Doyen, também sediada em Malta, cobrou ao FC Porto uma comissão de 1,26 milhões de euros pela inclusão de Casemiro no plantel do Real Madrid. Mas a Energy Soccer também teve razões para festejar, pois a Vela retribuiu-lhe 700 mil euros, pela "prestação de serviços de gestão e acompanhamento desportivo do atleta Carlos Henriques Casemiro", segundo estava previsto no contrato assinado, em janeiro de 2015, cinco meses depois de o jogador ter sido negociado com o Real Madrid.
De facto, em janeiro de 2015, a Vela contratou os serviços da empresa de Alexandre Pinto da Costa, pagando 200 mil euros pelo apoio e gestão da carreira do médio brasileiro, mas a esse valor acresceriam mais 500 mil euros, caso o Real Madrid bloqueasse a opção de compra do FC Porto.

As negociações entre os leões e o Colón com vista à transferência de Alan Ruiz decorrem com tranquilidade, apurou o Jornal de Notícias junto de fonte sportinguista. E do outro lado do Atlântico, o diretor do emblema sabalero confirmou também este cenário, em declarações à Imprensa argentina.
Em Alvalade, a contratação do esquerdino é assumida sem urgência, pelo que nem os rumores de assédio de Benfica e FC Porto causa alguma apreensão. E em Santa Fé, José Néstor Vignatti, reconheceu ao jornal “El Litoral” que o clube está a negociar com os representantes do médio e que poderão surgir novidades ainda esta semana. “Estamos a planear um negócio com a outra parte do jogador. Estamos a conversar e existe a intenção de realizar um bom negócio. Ficámos de falar nos próximos dias. É preciso analisar cada oferta em momento oportuno”, adiantou o dirigente do Colón, sem revelar que verba convenceria o clube a vender: “Vale o que pagarem por ele. Podemos colocar-lhe um preço, mas na realidade, este é determinado pelo que pagarem pelo jogador”.
O Colón, recorde-se, acionou a cláusula de 2,2 milhões de euros para adquirir o passe de Ruiz ao San Lorenzo e, depois, negociar a venda do atleta. É neste último ponto que o Sporting entrará, tendo já reservado lugar na mesa de negociações.

O Manchester United quer fechar a contratação de Renato Sanches antes do final da temporada, apurou o jornal DN junto de fonte do clube inglês. O interesse no médio benfiquista de 18 anos é real e de forma a evitar um leilão pelo jogador, cobiçado por outros importantes emblemas, o clube de Old Trafford pretende iniciar negociações com o Benfica nas próximas semanas.
Ao contrário de algumas notícias vindas a público sobre um alegado acordo entre os dois clubes para a transferência de Renato, a troco de uma verba na ordem dos 60 milhões de euros (40 mais 20 em objetivos), os dois clubes ainda não têm qualquer entendimento. Aliás, segundo o DN, ainda não houve qualquer conversa oficial entre os dois emblemas sobre o jogador que garantiu a sua primeira internacionalização na última sexta- feira, diante da Bulgária.
O empresário Jorge Mendes é quem gere a carreira do jovem benfiquista e foi ao agente que o Manchester United confirmou o interesse em Renato. Jorge Mendes, por sua vez, já abordou os encarnados sobre esta possibilidade, alertando para o facto de os red devils poderem avançar com uma proposta a qualquer momento.
Sessenta milhões de euros é o valor desejado pelo clube da Luz, mas a primeira oferta do Manchester United não deverá passar dos 35/ 40 milhões, apurou o mesmo diário.

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