Derrota com o Bayer pode colocar JJ em cenário inédito nesta altura nas últimas sete épocas

As primazias ficaram bem definidas logo no início da época: a prioridade absoluta seria a Liga e a luta até final pelo título que escapa a Alvalade desde 2002. Desde quinta-feira, porém, com a derrota em casa com o Bayer Leverkusen, o Sporting vê-se na contingência de poder ficar confinado a esse objetivo primordial como derradeira meta para 2015/16. Para não ficar refém da conquista do título para salvar a época, algo que nunca experimentou nos últimos sete anos, pelo menos por esta altura, em fevereiro, Jorge Jesus tem pela frente o desafio de conseguir o que nunca foi feito: comandar o Sporting a uma vitória na Alemanha e eliminar uma equipa germânica.

Na época passada, a 20 de fevereiro, apesar de já ter ficado pelo caminho na Taça de Portugal diante do Braga e de já estar afastado das competições europeias, ficando pela fase de grupos da Champions, continuava em prova na Taça da Liga, que conquistaria ao Marítimo na final (2-1), e liderava a Liga, que arrebataria pela segunda época consecutiva pelo Benfica. Na época anterior tinha ido até ao fim em todas as frentes: venceu o campeonato, a Taça de Portugal, a Taça da Liga e só perdeu na Liga Europa na final, com o Sevilha. Em 2012/13 não venceu nada, mas também discutia todas as provas nesta altura: era segundo, em igualdade pontual com o FC Porto; na Taça de Portugal, foi derrotado na final pelo V. Guimarães; na Liga Europa, também na final, pelo Chelsea; e na Taça da Liga pelo Braga, na meia- final. Em 2011/12 foi até aos quartos de final da Champions e venceu a Taça da Liga; em 2010/11 até à meia- final da Taça de Portugal, meia-final da Liga Europa e triunfou na Taça da Liga; em 2009/10 foi aos quartos de final da Liga Europa e venceu a Taça da Liga. Até no Braga, em 2008/09, só foi afastado da Liga Europa nos oitavos de final, pelo PSG, já em março.