24 fevereiro 2016

Chineses tentam seduzir JJ com proposta irrecusável

Com apenas oito meses de trabalho em Alvalade, Jorge Jesus pode ver o seu reinado em Alvalade revelar-se de curta duração. Apostado em reconduzir o Sporting ao título nacional 14 anos depois de os leões envergarem as últimas faixas de primeiro classificado, o técnico que fez história em seis anos no rival Benfica está, escreve O Jogo, na rota do mercado chinês, de onde foi sondado para prosseguir a carreira já na próxima temporada, numa transferência que, a verificar-se, será financeiramente irrecusável. Embora JJ detenha outras opções em carteira e a ambição de um dia treinar noutra liga mais competitiva que não a nacional nem a asiática referida, os três anos de contrato entre o treinador e o emblema verde e branco podem ser abreviados. Para já, a prioridade passa pelo total foco na época em curso, mas no final da mesma, independentemente do desfecho, a saída será um cenário a contemplar e do Extremo Oriente surge nova via, sendo que o próprio técnico não fecha portas ao mercado interno... do qual nunca saiu.
Em várias intervenções públicas, Jesus perspetivou um futuro além de Alvalade sem reservas, não se negando até a orientar o FC Porto, o grande nacional que lhe falta no currículo. Além da China, JJ tem a hipótese de ingressar num emblema de peso espanhol, surgindo o Atlético de Madrid e o Valência como destinos prováveis, assim os fatores nesse sentido se conjuguem. Além do país vizinho, o atual líder do esquadrão verde e branco vislumbra igualmente um provável ingresso nas ligas turca ou russa, sem esquecer que já teve a possibilidade de treinar em França quando se desligava do Benfica, mas acabou por demandar a Alvalade.
O treinador de 61 anos abraçou o desafio do Sporting fazendo a sempre polémica travessia direta da Segunda Circular, numa das maiores “bombas” dos tempos recentes em Portugal, seduzido pela hipótese de recolocar no topo o clube da sua família, o qual representou enquanto jogador e que desejava comandar em tributo a seu pai, Virgolino de Jesus, também ex-futebolista verde e branco. Contudo, JJ está longe de ver o emblema de Alvalade como o fim do horizonte. Acresce à perspetiva de saída o desencanto do técnico com a estrutura e a organização leoninas. Jesus não gostou de perder para rivais vários jogadores que queria incorporar no elenco durante as janelas de mercado de verão e inverno, além de outros aspetos logísticos.O técnico nunca deixou de apontar a outros voos, que podem estar mais próximos do que distantes.

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