Atlético Madrid tentou contratar Diogo Jota no último dia do mercado de inverno, através de uma proposta que chegou a Paços de Ferreira, por intermédio da Gestifute, empresa de Jorge Mendes, escreve o jornal Record.
Apesar de a oferta financeiramente ser superior à das águias, o emblema da capital do móvel recusou-a para respeitar o princípio de acordo com o Benfica. Falta, porém, o entendimento com o jogador, de 19 anos, que estabeleceu como mínimo o ordenado de 600 mil euros anuais que o emblema colchonero lhe apresentou.
O acordo entre Benfica e Paços foi alcançado antes disso e contempla o empréstimo de Ponck [jogador contratado pelo Benfica ao Farense] e uma parte do passe de Fábio Cardoso, além do pagamento de um milhão de euros.
O Paços de Ferreira ainda terá tentado pedir a compra de Rafael Martins, jogador do Levante cedido ao Moreirense, mas o Benfica negou esta possibilidade por inflacionar o negócio de Jota. O Paços quer, agora, a cedência definitiva de Fábio Cardoso, garantindo boa parte do passe do jogador.
Ora, se entre Benfica e P. Ferreira está tudo tratado, o mesmo não se pode dizer entre o emblema da Luz e o médio-ofensivo que no sábado fez o golo do empate, num jogo que o Benfica venceria por 3-1.
A proposta do At. Madrid [pode voltar à carga se conseguir inscrever jogadores] era muito superior à do Benfica e Diogo Jota deixou claro que não abdica de um valor perto do que lhe foi dado pelo clube espanhol. O Benfica fez um esforço, aproximando-se das pretensões do médio, mas ainda tarda o acordo. O jogador deixou claro também, durante as negociações, que não vai abdicar de um clube que lhe dê garantias de um bom projeto desportivo e no qual possa evoluir a jogar.
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