Os custos na aquisição de Hernâni só integrarão as contas do segundo semestre da época, mas o Relatório e Contas do primeiro já inclui, pela relevância, a informação a propósito da única aquisição da SAD portista no mercado de inverno. O FC Porto pagou 2,9 milhões de euros pela aquisição de 75% do passe de Hernâni.
No mesmo aditamento, a SAD deu conta da entrada de quase um milhão de euros pagos pela SAD do Benfica depois de o Supremo Tribunal de Justiça ter indeferido a 12 de fevereiro a reclamação das águias pela ação intentada pelo FC Porto em 2002 a propósito da contratação de Féher. Esse valor já foi declarado no relatório da época anterior, mas só agora entrou.
De resto, a SAD apresentou um resultado líquido negativo em 8,44 milhões de euros, bem melhor ainda assim do que os 29,239 milhões negativos do período homólogo de 2013/14.
A diferença tem que ver com os proveitos obtidos na transação de passes de jogadores, que ascendem a 23 milhões de euros, com Mangala e Defour a serem os negócios mais rentáveis. O francês, vendido por 30,5 milhões de euros, rendeu uma mais-valia de 22,8 milhões de euros, descontados os valores pagos em mecanismo de solidariedade, indemnizações ou comissões. Segundo a mesma lógica, Defour ofereceu uma mais-valia de 2,7 milhões de euros.
No primeiro semestre desta época, os custos com pessoal aumentaram em 50%: de 24 milhões de euros pagos em salários nos primeiros seis meses da época passada para os 36 atuais. Contudo, os proveitos operacionais (sem alienação de passes incluída) crescem 11 milhões para um total de 51,3, fundamentalmente devido às receitas europeias, que passaram de 7 para 20 milhões.
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