27 novembro 2014

MST desmente Bruno de Carvalho e diz: "Nunca recorreria à ajuda de alguém assim"

Miguel Sousa Tavares desmentiu as declarações do presidente do Sporting, Bruno de Carvalho, que o acusava de ter pedido ajuda para se defender do processo que o FC Porto lhe havia instaurado.

“Na edição do Record de 26.11.14, é dado amplo destaque a uma declaração publicada no facebook do presidente do Sporting Clube de Portugal, Bruno de Carvalho, e da responsabilidade do próprio, a qual, contendo afirmações falsas e ofensivas sobre mim, venho desmentir.

Em primeiro lugar, pretende ele responder ao que escrevi no jornal A Bola, de que sou colaborador, em 25.11.14, num texto a que atribui o título de “Bruno de Carvalho não tem nada para dar”. Ora, como julgo fácil de perceber lendo o meu texto, tal título não é meu, mas sim da redacção da Bola. O meu título, e o único por que respondo, foi: “Quem semeia ventos, colhe lamentos”.

Porém, o que mais me interessa é quando o presidente do Sporting, repercutido pelo Record, afirma: “Quando o Porto recentemente colocou um processo em tribunal a este senhor, com um pedido de indemnização de um milhão, um amigo comum perguntou-me, a seu pedido, se eu tinha provas que lhe pudesse dar contra o Porto e eu recusei-me”. Tal afirmação é falsa e difamatória.

Não tenho, que saiba, qualquer amigo comum com Bruno de Carvalho. E se, porventura, tenho sem o saber, jamais me ocorreria pedir tal coisa a tal amigo. Primeiro, porque não preciso e não valorizo um eventual testemunho ou colaboração do presidente do Sporting a meu favor, neste ou em qualquer outro caso. Segundo, porque, como disse a seu tempo, eu distingo o meu clube da SAD do meu clube, e nunca recorreria a um inimigo do meu clube para me defender do infame processo que me foi posto pela SAD do meu clube. Portanto, ou esse tal “amigo comum” mentiu a Bruno de Carvalho, ou é este que mente agora. Em qualquer caso, desejo que fique claro que o que relata é completamente falso e ofensivo.

Sobre o restante que diz o presidente do SCP, nomeadamente as considerações sobre a ligação entre mim e os meus pais (um “argumento” habitual em alguma gente), não vou, obviamente, responder. Apenas serve para melhor explicar as razões pelas quais nunca recorreria à ajuda de alguém assim."

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