A insistência dos turcos do Trabzonspor e dos ingleses do Leicester Cityem contratar Islam Slimani voltou a esbarrar na recusa do presidente Bruno de Carvalho em transferir o jogador pelos valores apresentados pelos dois emblemas. Segundo o jornal O Jogo, o presidente leonino voltou ontem a recusar negociar a cedência dos 80% dos direitos económicos e os direitos desportivos do avançado internacional argelino, depois dos emissários de ambos os emblemas terem sublinhado, com ligeiras alterações contratuais, a validade das ofertas na ordem dos oito milhões de euros pelo jogador.
O líder leonino, porém, voltou a assegurar que pretendem manter Slimani nos quadros do clube, às ordens de Marco Silva, e só admite uma negociação por valores na ordem dos 10 milhões de euros, verba considerada próxima da bitola do irrecusável. Certo é que Slimani terá as condições salariais revistas em alta, tendo à sua espera, muito em breve, um vencimento anual na ordem dos 600 mil euros brutos, além de outros prémios por objetivos. Recorde-se que Slimani aufere cerca de 400 mil euros anuais brutos, o vínculo contratual expira apenas em junho de 2017 e está blindado por uma cláusula de rescisão de 30 milhões de euros. A decisão de segurar o jogador resulta das dificuldades que a SAD teve para encontrar no mercado uma alternativa que conjugasse a vertente económica com a desportiva, tendo surgido Vincent Aboubakar como a primeira opção para o preenchimento da vaga que Slimani poderia deixar vaga. A contratação do internacional camaronês não se concretizou e os dirigentes da sociedade verde e branca optaram por investir em... Slimani. Porém, certeza quanto à continuidade do avançado só mesmo depois do fecho do mercado. Até lá, é quase certa a chamada para o duelo com o Benfica.
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